a terra repelisse qualquer tentativa de ser trilhada. O jeep rangia, tossia, mas seguia. Cada
homem de confiança do meu pai, e uma foto amarelada de uma casa de ma
endo não trazia alívio algum. Sentia-me drenado. Como se todas as partículas de alegria tivessem evaporado
Breno, meu primo, espantava mosquitos com mais raiva qu
a-se como um condenado, praguejava como um marinheiro. Mas aguentaria. Ele sa
es a explodir a cada nova lembrança, a cada pensamento desconexo. Desde que tudo aconteceu,
ra impossível confundir: estávamos no lugar certo. A natureza parecia pulsar ao nosso redor, viva, selvag
iz. Dois garotos, magros demais para a idade, trabalhavam sob o sol escaldante, carpindo a terra como pequenos operários
ra
s meninos nem ousaram parar o trabalho. Aquilo me bastou. Os privilégi
ntia. E desde que a vida me arrancou à força tudo o que me importava, meus sentidos se aguçaram. A do
pelo abismo. E mesmo com a terapia, jamais consegui confessar tudo o
absurda de socar a cara de
não é o
bom dia" carregado de um
o quê primeiro? - pergunto
me surpreendeu. Era o mais calmo, com olhos que pareciam querer falar muito mais do que a boca
- gritou Geraldo, o timbre seco e autoritário. A
a que com cautela. E foi nesse instante que percebi: eram gêmeos. N
ho. - comentei, tentando aliviar o ambiente. Trazia sempre um
pareceu se animar demais. O que
completei, observando os meninos trocarem olhares silenciosos, a
inava como um quadro vivo - hectares de verde, céu limpo, um cheiro de terra úmida que
cultivo. Eu precisava me afastar. Precisava ver, sentir, perceber
endi que aceitar comida de estranho em lugar isolado era estratégia para virar estatística.
s enteados.
osas. E longe... - Geraldo tentava mant
sem rodeios. A tensão nos meus músculos quase saltava
rotos apareceram, vinham com olhos ansiosos e expressão dura
io que esses moleques
m eles a sós. Mas não seria possível se ele fosse, e muito relutante
se pronunciar. A voz era baixa,
precisa n
e? - perguntei, ate
tes. Ele... não é quem parece ser. - O garot
simples menção já bastava para reacend
os uma cabana. Ele levou ela ontem
nos olhos dele o mesmo brilho que
e até lá.
r. - disse o mais nervoso, ainda olhando
tão se mantinha em
azer com o no
ue a do irmão. Mais madu
s não vão querer saber. - respondi
A dor do garoto transbordou. E eu soube, ali, sem dúvida, que tudo era real. Que havia al
s eram meus in

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