V. A
tório. O carro deslizava pela estrada como uma fera em silêncio
. Seus dedos longos agarravam o volante com uma precisão controlada, c
esviar minha mente, puxei um pacote de biscoitos e estava prestes a mo
no meu
ndo o biscoito com intenção antes de guardar de volta o restante. Lucien
do tom – vinha da presença. E isso fazia o
entre nós transformou-se em algo viv
izer agora qual vai ser minha punição? Jejum forçado? Um treino exaustivo até meus ossos quebrarem?
pergunta dela fosse uma lâmina que atravessa
sa que eu sou? – A voz dele er
acável, o juiz silencioso. Você é o Alfa
mas sua mão apertou o
os outros. – Ele d
dirige a palavra. – B
omo um sussurro grave que se alojou sob
fiada, mas algo em m
uê? – I
heço. Melhor do qu
ater, mas Luc
o rosto em sua direção. - Meu aniversário está chega
ê quer? – E
ueno sorriso, qua
Vo
ndo
s, Lucien encostou o carro, abriu o porta-luvas e entregou-me uma garrafa
entando nã
dizer com isso?
o no volante, o corpo relaxado – mas seu
ão da forma que você está pe
pelo meu ros
ue. – Su
talvez um ancião do meu clã, esteja envolvido. Preciso investigar... mas sem levantar suspeitas. – O olhar dele
uma risada
Passei a mão nos meus cabelos enqu
minhas reações, e continuou: – Uma aliança entre clãs. Anos
detesta. E você me viu crescer! – Falei
ao seu passado... – Ele se inclinou mais, eu pude sentir o calor da respiração d
eci. Mas
lobisomem vai querer casar comigo sabendo que
O espaço entre nós se de
dele era um toque quente na pele. - Mas se i
, duas vezes... e dep
olher qualquer o
meus olhos, e o mundo
medo. Você é uma guerreira treinada, melhor que muitas que conheço
o volante, l
sa, tire a lente. Não suporto a ideia
so. Carregado. Como o prelúdio de algo que ambo
a noite - imponente, silenciosa, cercada por árvores altas como sentinelas. A arq
o iluminado por luzes âmbar, eu senti meu estômago contrair-se. Aquilo não era ape
rro com passos lentos e firmes, abrindo a minha porta c
. O olhar dele pousou so
ório – disse em tom grave
eixo, e com os
de quem está à
se curvou, lento. Ele pare
as crepitando, paredes adornadas com espadas cerimoniais, livros antigos, e retratos em preto e branco
– Disse ele, já subindo os
meu próprio coração. Lucien parou diante de uma porta dupla, empurrou-a com uma mão e revelou um
spaço enquanto
er mesmo que eu durma no seu quarto? - E
uarto de hóspedes? Indagou, um sorr
eiro. – Revi
o rosto banhado pela
por que não dorme comigo. – Ele se aproximou, lent
ente. O calor sub
.. é tud
nte a cabeça, os olhos
enqu
ito. Eu recuei um passo, mas ele nem se mexeu. E
com med
i fundo
ê? Nem u
com um sorriso quase preguiçoso.
enizei minhas mãos e retirei as lentes de contato escura, revelando a verdadeira coloração d
scureceu, fica
mais vezes. É quase... perigos
ão de
r a calar a boca antes
estalo suave enquanto entrava no quarto, deita
tas. Quero você ao meu lado. Vista algo que
os braços,
uma ord
o. Um predador saborean
um p
os, com braços cr
s presos ao teto. Meu corpo tremia. Nã
Alfa. Fingindo ser a mulher dele. E, pela primeir