o parecerem feitas de fogo. Alina acordou cedo. Lucien não estava no quarto. Ela deu um suspiro de alívio. Seu corpo ainda
pas dispostas com uma precisão quase cirúrgica. Vestidos elegantes, saltos altos, peças de lin
ável, mas
s como se fossem tatuagens. Prendeu o cabelo em um coque frouxo, deixando algumas mechas soltas caírem como descuido calcul
nos vinte pessoas ali – o beta do clã, Theo... guerreiros, conselheiros, e três mulheres que pareciam ávi
s botões abertos e calça social escura. Ao vê-la, pousou a xícara de café com uma
, com um meio sorriso cínico, c
é ele, ignorando os olhares e sussurros. Sentou-se à sua esq
ente como eu imaginei... quando
to devagar, os
ordado envergonhado.
. – Murmurou com u
à mesa – loira, corpo esculpido, e perfume tão f
am... próximos. Isso é tão repentino. – Disse
ais. – Respondeu Lucien, sem desviar os o
um brilho cínico no olhar dele. Era teatro. Um jogo. Só que e
u o Beta, desconfiado. – A se
e entrelaçou seus dedos com firmeza.
rfeita. – Disse, beijando a mão dela com os lábios
ficou em
fé. – Disse ela em tom doce, sem desviar os olhos
deu, apontando com um gesto preguiçoso pa
já se levantando. Havia um br
u para Theo co
á v
ma porta de madeira maciça, escura e bem entalhada. Ele empur
Murmurou com um timb
osa e silenciosa, Alina se virou com rapidez
e no baile que não queria que eu te tocasse, e eu não quero
ância entre eles, até que só o espaço
omo estamos ardendo de desejo um pelo outro? – Ele respondeu com
cão de mármore, abrindo um armário
rque fiquei bravo com você por ter defendido aq
isso de presente de aniversário. – Disse entre dentes, ten
cortado apenas pelo som da
ao lado, observando-a com
ar para saber o que
biam. Semp
distância ou os perigos. Nos aniversários, um sempre fazia os desejos do outro s
tão, com uma voz baixa demais, como se
s pousaram no cabo do bu
har, tentando soar indiferente. Mas a te
costas de Alina. Sua pre
o à orelha, antes de se afastar
o teatro como se nada tivesse acontecido. Seus gestos eram delicadamente possessivos – a mão pousada na c
inclinou-se e pousou um beij
dentro, o estômago revirava como
a encen
nça viva do que
*
ua investigação – ler os registros de nascimento, desaparecimentos e correspondências antigas –, mas mal conseg
oximando. Não precisou vir
amisa dobrada até os cotovelos, o cheiro amadeirado do perfume
etetive? – Perguntou, recos
evam esse plano a sério. – Respondeu el
m aviso. Alina fingiu não notar o modo como ele a observava – o modo como seu
Que estou mais... animado do que o normal. – Ele se inclinou por trás
nte, a cadeira rangen
á me distrai
is. Seus rostos estavam a poucos centímetros de distân
o precisa disso. – A voz d
anziu
achada de controle. Seus ombros subiram num reflexo involuntár
me olha como se fosse me devorar. – Sussur
um sorriso leve – era escuro, calculado, carregad
– Murmurou. – Mas
se no ar a intenção de tocá-la, mas parou a um fio de distância. A a
a acha que ainda pode escapar. – Comp
jar por sua coluna, acendendo
Perguntou, sem conseguir cont
Mas não fome vulgar. Era uma fome cuidadosa, calculada –
se até que sua boca quase roçasse a dela, mas n
ser casual. Só havia o som dos dois respirando
a, virando o rosto de repente, com
om firmeza. O toque não era brusco... era autorit
quele olhar cravado nela, faminto, a
u, fria como
a terá coragem para me reivindicar. – Di
mo se o orgulho tivesse sido ferid
ele, a voz mais baixa, qu
como um
ma a
e momento, que fugir
a escolheria