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Entre o amor e o tráfico

Entre o amor e o tráfico

Autor: almadechay
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Capítulo 1 Raízes na Ceilândia

Palavras: 1749    |    Lançado em: 30/05/2025

turavam com o barulho de funk vindo de um rádio velho na laje. Era um cenário de caos e vida, onde os sonhos pare

do. Tinha sete anos, a curiosidade nos olhos e uma coragem que não combinava com sua pouca idade. Atrás d

te alcançar, vai ter troco! - e

ra, e esperou. Assim que ele passou correndo, ela pulou nas costas dele com um grito de guerra, o

vo, bobo! - disse

inda deitado, e sorriu

a ser jogadora de futebol,

e repente, com firmeza, como se já soube

anziu

ue é

o nos filmes que o pai do Lucas assiste. - K

le disse. - Igual meu pai

polícia, os carros pretos que paravam tarde da noite... Mas ela era criança. E, pra ela, E

protegiam de tudo e todos. Quando um moleque implicava com Ketlyn, Enzo já chegava com o peito estufado, pronto pra brigar. Q

no telhado da casa de Ketlyn. Era ali, com as pernas balançando sobre o vazio e

a casa bem longe daqui, Ke

om salto alto, e você vai me busc

ue nunca va

você tem que

omo se fosse um pacto sagrado. Mal sabiam que o mun

té os marmanjos o respeitarem. O pai, cada vez mais ausente, mergulhado no comando do tráfico, começou a arrastar o filho pro m

o ver. No fundo, ainda via o menino de s

olhares maliciosos dos garotos. Era bonita, com uma beleza que não se moldava em maquiagem. Er

nas esquinas do que na sala de aula. Ketlyn, mesmo sem admitir, sentia a falta dele. Às ve

olhos e o tempo parava por um segundo. Um segundo que

pletou 18 anos, E

ância. Enzo não chorou. Ficou de pé, ao lado do corpo, com o queixo erguido e os olhos secos. F

a faculdade, o crachá pendurado no pescoço. Quando viu Enzo parado, sozinho, ela se

uir por esse caminho,

emais, Ket. Eu

soltou sua mão, com lágrim

até ela desaparece

i mesmo: que nunca deixaria o tráfico levá-lo de ve

asse mudar o m

vozes baixas. A favela cochichava. Alguns achavam que ele era muito novo, que n

o olhar firme e o pulso forte. Quem desafiava, sumia. Quem obedecia, era bem tratado. Não demorou a circular de carro

nca esquec

culos de grau, salto firme e postura de quem sabia onde queria chegar. Já estagiava num renomado escritório criminal e com

ia quest

ados demais. Não aceitava dividi-la com ninguém, mesmo estando longe. E mesmo tendo outras na cama, nenhuma tocava o co

a chegar em casa, tomar um banho e dormir. Quando desceu no ponto da esquina, sentiu um arrepio. Alguém estava ali. Olhou em volta e o

En

de pra você andar

de babá, cresce

so torto que ela odiava... porque

ue precisa. S

m quem pode me

s d

os braços,

udou na

não mudei o que

ração acelerou, mas a

por mim não muda o

eu sou,

udo... mas escolheu isso. Enquanto eu luto pra

devagar, sem tirar

Eu fui jogado nele. Mas ainda assim.

o aqui é a vida real. E vo

iva no olhar dela era uma mistura de m

pra mulher. Tudo que eu tenho... conquistei porque precisei. Ma

ra,

mbra das

era c

inda acred

inhando com passos rápidos até o portão de casa. Ele não a seguiu.

, de ainda se importar. De ele continuar sendo seu ponto fraco, mesmo com tudo

rrancar: ele ainda a olhava como se ela fosse tudo

ele m

tisse daqu

ainda tive

ensar assim. Mas nã

cidade. De lá, via as luzes da Ceilândia ao longe, como vagalumes perdidos no

rentava sem medo, como se ainda o conhecesse de verdade

que não

a que não conse

la, nem p

ra su

pronto pra sangr

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