turavam com o barulho de funk vindo de um rádio velho na laje. Era um cenário de caos e vida, onde os sonhos pare
do. Tinha sete anos, a curiosidade nos olhos e uma coragem que não combinava com sua pouca idade. Atrás d
te alcançar, vai ter troco! - e
ra, e esperou. Assim que ele passou correndo, ela pulou nas costas dele com um grito de guerra, o
vo, bobo! - disse
inda deitado, e sorriu
a ser jogadora de futebol,
e repente, com firmeza, como se já soube
anziu
ue é
o nos filmes que o pai do Lucas assiste. - K
le disse. - Igual meu pai
polícia, os carros pretos que paravam tarde da noite... Mas ela era criança. E, pra ela, E
protegiam de tudo e todos. Quando um moleque implicava com Ketlyn, Enzo já chegava com o peito estufado, pronto pra brigar. Q
no telhado da casa de Ketlyn. Era ali, com as pernas balançando sobre o vazio e
a casa bem longe daqui, Ke
om salto alto, e você vai me busc
ue nunca va
você tem que
omo se fosse um pacto sagrado. Mal sabiam que o mun
té os marmanjos o respeitarem. O pai, cada vez mais ausente, mergulhado no comando do tráfico, começou a arrastar o filho pro m
o ver. No fundo, ainda via o menino de s
olhares maliciosos dos garotos. Era bonita, com uma beleza que não se moldava em maquiagem. Er
nas esquinas do que na sala de aula. Ketlyn, mesmo sem admitir, sentia a falta dele. Às ve
olhos e o tempo parava por um segundo. Um segundo que
pletou 18 anos, E
ância. Enzo não chorou. Ficou de pé, ao lado do corpo, com o queixo erguido e os olhos secos. F
a faculdade, o crachá pendurado no pescoço. Quando viu Enzo parado, sozinho, ela se
uir por esse caminho,
emais, Ket. Eu
soltou sua mão, com lágrim
até ela desaparece
i mesmo: que nunca deixaria o tráfico levá-lo de ve
asse mudar o m
vozes baixas. A favela cochichava. Alguns achavam que ele era muito novo, que n
o olhar firme e o pulso forte. Quem desafiava, sumia. Quem obedecia, era bem tratado. Não demorou a circular de carro
nca esquec
culos de grau, salto firme e postura de quem sabia onde queria chegar. Já estagiava num renomado escritório criminal e com
ia quest
ados demais. Não aceitava dividi-la com ninguém, mesmo estando longe. E mesmo tendo outras na cama, nenhuma tocava o co
a chegar em casa, tomar um banho e dormir. Quando desceu no ponto da esquina, sentiu um arrepio. Alguém estava ali. Olhou em volta e o
En
de pra você andar
de babá, cresce
so torto que ela odiava... porque
ue precisa. S
m quem pode me
s d
os braços,
udou na
não mudei o que
ração acelerou, mas a
por mim não muda o
eu sou,
udo... mas escolheu isso. Enquanto eu luto pra
devagar, sem tirar
Eu fui jogado nele. Mas ainda assim.
o aqui é a vida real. E vo
iva no olhar dela era uma mistura de m
pra mulher. Tudo que eu tenho... conquistei porque precisei. Ma
ra,
mbra das
era c
inda acred
inhando com passos rápidos até o portão de casa. Ele não a seguiu.
, de ainda se importar. De ele continuar sendo seu ponto fraco, mesmo com tudo
rrancar: ele ainda a olhava como se ela fosse tudo
ele m
tisse daqu
ainda tive
ensar assim. Mas nã
cidade. De lá, via as luzes da Ceilândia ao longe, como vagalumes perdidos no
rentava sem medo, como se ainda o conhecesse de verdade
que não
a que não conse
la, nem p
ra su
pronto pra sangr