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Histórico

Capítulo 5 Coração na Mira

Palavras: 1895    |    Lançado em: 04/06/2025

ador toco

s como navalha, cortando o escuro com crueldade. Ela se sentou, passou a mão pelo

ensagens não lidas, um áudio de Enzo. Mas o que

so: 6

s queimava

fugiu d

tender o que aquilo r

u, como se pudesse

io dele, calor, pressa, desejo. Nenhuma proteção. Nada en

. No caminho até a cozinha, os pensame

ô grá

for v

ver carregando

um teste. Entrega em 15 minutos

va com a mão trêmula. Pegou a sacola,

te de farmácia tremendo entre os dedos. O silêncio da casa só era quebrado pelo

idade para mudar. E quando finalme

lin

itas linh

receu com cruel

ITI

girava. El

tou na parede fria , puxando o ar aos pou

ntra a boca, sufocando o soluço que veio com força. Como aquilo podia

Tinha sido criada ali, na Ceilândia, entre os muros rachados e as janelas com grades. Sabia o que era sobreviver. E se f

cia à tarde. Um cliente preso preventivamente por latrocín

rendeu os cabelos com precisão de guerreira e passou o batom

ar conta. Co

portaria estava estr

da de Darlan, seu

- murmurou, fr

o concreto com mais peso do que o normal. Olhou p

os do carro quando a

scoço. Cheiro de

entou gritar, m

como luz de pos

e então, o nada. O sequestrador usava luvas, más

preta arrancou sem placa, cruzando a Ce

uém ouviu. E ning

agar, como se saís

Depois, o gosto metálico na boca. E, por fim...

odo mofado. O teto era de zinco, enferrujado nas bordas. Um

de mofo, ciga

zelos também. Boca livre, mas não adiantava gritar: pel

o no mei

os pensamentos. O coração disparava nu

e. Lembrou de Enzo. Do medo

cobrirem...

o olhar endureceu. Estava com medo

tender quem a tinha

, rindo baixo. Vozes que não reconheceu. Um sota

costar nela. Diz que ela

la tenta

s pais dela m

dor no peito era tão gr

Não posso fazer

na cidade, o ca

do. Sentiu a cabeça latejar. Um corte na têmpora esquerda sangra

em uma rua lateral, longe do prédio dela.

a Ketlyn foi levada...

do da linha

o, recostado na cadeira,

- a voz explodiu. - V

lá. Eles levaram ela, chefe. Sabiam todos os movimentos

. Os olhos dele, vermelho

tive chance... - murmurou, socando a mesa

e ruía. E o pior? Não tin

nunca f

endeu u

aixa, mais grave. - Descobre por

silêncio era

Cebola, tentando descansar. O corpo exausto pesava mais do que conseguia suport

dando todos os

ito. Leleco arregalou os olhos.

sabe... ele

fosse pego, não teria segunda chance. Antes que pudessem percebê-lo, saiu pelos fundos, pulou o mu

s sob os pés misturando-se à adrenalina que pulsava em suas veias. Um galh

eco reapareceu. Cambaleante, olhos fundos, corpo cob

iaduto do Pistão Sul, andando

aindo do carro com a pistola em punho.

is de Bira jogar água em seu rosto e enfiá-lo den

les sabiam, Bira...

Cebola?

terror. - Tem alguém mandando nele. Um cara grande... maior do que a

. O nome reverberou co

gr

elas da Ceilândia. Um nome falado co

pro Enzo. Você pr

rou seu bra

Dona Ruth. Eu preciso ver m

o fundo sabia: se Tigre estava d

deles mais leve, talvez de uma mulher. O outr

com um rangi

ico. Luvas pretas. Atrás dele, uma mulher - magra, morena, ol

a mulher, com um sorriso torto. -

u o rosto, desafiadora. - E

um chute no colchão, bem próximo a

ado. E isso é o mais gentil que você vai ver por aqui, doutora - disse a mulher, puxan

cês querem

obre poder. Sobre sangue. Sobre vingança. Você é o elo fraco de u

o passado dele. Sobre o peso das escolhas que ele

m - disse, firme. -

her s

inho. Porque quando ele vier.

e um lado pro outro. O o

sso pra mim mesmo, cara. - A voz dele estava rou

yn. Mas agora a gente tem um nome. Tigre. Esse

a ele com olh

em banca ele, quem protege, onde caga, onde dorme.

ligando pra red

mando devagar. - Sem piedade. Quem levantar a mã

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