ador toco
s como navalha, cortando o escuro com crueldade. Ela se sentou, passou a mão pelo
ensagens não lidas, um áudio de Enzo. Mas o que
so: 6
s queimava
fugiu d
tender o que aquilo r
u, como se pudesse
io dele, calor, pressa, desejo. Nenhuma proteção. Nada en
. No caminho até a cozinha, os pensame
ô grá
for v
ver carregando
um teste. Entrega em 15 minutos
va com a mão trêmula. Pegou a sacola,
te de farmácia tremendo entre os dedos. O silêncio da casa só era quebrado pelo
idade para mudar. E quando finalme
lin
itas linh
receu com cruel
ITI
girava. El
tou na parede fria , puxando o ar aos pou
ntra a boca, sufocando o soluço que veio com força. Como aquilo podia
Tinha sido criada ali, na Ceilândia, entre os muros rachados e as janelas com grades. Sabia o que era sobreviver. E se f
cia à tarde. Um cliente preso preventivamente por latrocín
rendeu os cabelos com precisão de guerreira e passou o batom
ar conta. Co
portaria estava estr
da de Darlan, seu
- murmurou, fr
o concreto com mais peso do que o normal. Olhou p
os do carro quando a
scoço. Cheiro de
entou gritar, m
como luz de pos
e então, o nada. O sequestrador usava luvas, más
preta arrancou sem placa, cruzando a Ce
uém ouviu. E ning
agar, como se saís
Depois, o gosto metálico na boca. E, por fim...
odo mofado. O teto era de zinco, enferrujado nas bordas. Um
de mofo, ciga
zelos também. Boca livre, mas não adiantava gritar: pel
o no mei
os pensamentos. O coração disparava nu
e. Lembrou de Enzo. Do medo
cobrirem...
o olhar endureceu. Estava com medo
tender quem a tinha
, rindo baixo. Vozes que não reconheceu. Um sota
costar nela. Diz que ela
la tenta
s pais dela m
dor no peito era tão gr
Não posso fazer
na cidade, o ca
do. Sentiu a cabeça latejar. Um corte na têmpora esquerda sangra
em uma rua lateral, longe do prédio dela.
a Ketlyn foi levada...
do da linha
o, recostado na cadeira,
- a voz explodiu. - V
lá. Eles levaram ela, chefe. Sabiam todos os movimentos
. Os olhos dele, vermelho
tive chance... - murmurou, socando a mesa
e ruía. E o pior? Não tin
nunca f
endeu u
aixa, mais grave. - Descobre por
silêncio era
Cebola, tentando descansar. O corpo exausto pesava mais do que conseguia suport
dando todos os
ito. Leleco arregalou os olhos.
sabe... ele
fosse pego, não teria segunda chance. Antes que pudessem percebê-lo, saiu pelos fundos, pulou o mu
s sob os pés misturando-se à adrenalina que pulsava em suas veias. Um galh
eco reapareceu. Cambaleante, olhos fundos, corpo cob
iaduto do Pistão Sul, andando
aindo do carro com a pistola em punho.
is de Bira jogar água em seu rosto e enfiá-lo den
les sabiam, Bira...
Cebola?
terror. - Tem alguém mandando nele. Um cara grande... maior do que a
. O nome reverberou co
gr
elas da Ceilândia. Um nome falado co
pro Enzo. Você pr
rou seu bra
Dona Ruth. Eu preciso ver m
o fundo sabia: se Tigre estava d
deles mais leve, talvez de uma mulher. O outr
com um rangi
ico. Luvas pretas. Atrás dele, uma mulher - magra, morena, ol
a mulher, com um sorriso torto. -
u o rosto, desafiadora. - E
um chute no colchão, bem próximo a
ado. E isso é o mais gentil que você vai ver por aqui, doutora - disse a mulher, puxan
cês querem
obre poder. Sobre sangue. Sobre vingança. Você é o elo fraco de u
o passado dele. Sobre o peso das escolhas que ele
m - disse, firme. -
her s
inho. Porque quando ele vier.
e um lado pro outro. O o
sso pra mim mesmo, cara. - A voz dele estava rou
yn. Mas agora a gente tem um nome. Tigre. Esse
a ele com olh
em banca ele, quem protege, onde caga, onde dorme.
ligando pra red
mando devagar. - Sem piedade. Quem levantar a mã