img A garota do casaco preto  /  Capítulo 3 O novato | 60.00%
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Histórico

Capítulo 3 O novato

Palavras: 2933    |    Lançado em: 23/05/2025

inuei no canto da sala sentada na cadeira que eu sentava desde o início do ano, o

erfeitas me irritava, embora eu olhasse para os grupos já formados na

o professor de matemática apressado ou irritado com as notas da última prova que passara para a turma. Mas, não era. Era James Jones. Ele sem dúvida era o maior fofoqueiro da turma, lembro-me que qua

ça birrenta querendo atenção. Era branco e seus olhos verdes eram

stá chegando c

entrou na sala com o suposto novato, por alguns segundos eu continuei olhando a paisagem lá fora. O que me ti

enho dezoito anos. Será um p

va. Ethan tinha a pele oliva, seus olhos eram graúdos e castanhos, seus cabelos eram lisos e onduladoso num low m

e todos pedindo para ser preenchido pela beleza do novato. De qualquer forma eu tinha que admitir, ele era realmente muito bonito, conversara com o grupo de James sobre esportes e aqueles garotos ficaram boq

os, diferente de mim que não conseguia falar com ninguém, ele sorria com eles em um dia apenas, coisa que eu nunca c

Chloe, parecia bastante entretido com o assunto sobre moda, eu queria rir, e

seria amigo de uma pessoa como ele. Não sendo quem eu era, mas de qualquer forma apenas olhar para aquele estranho que sorr

garganta, virei o rosto olhando para a janela fingindo não estar olhando para ele, mas, ach

m é

, já sabia qual seria a resposta dela, mas a curiosidade foi maior, continu

toda estranha, ela não fala c

iu com o trio das populares para se divertirem, e eu fiquei ali. Por mais que fôsse solitário ficar sozinha numa sala de aula enquanto chovia lá fora, era l

tade de rir, ele parecia agoniado e sufocado com todos os bajulando sem nem o conhecerem. A chuva criara muitas poças de lam

odos, aquilo era exótico. Logo os muitos suspiros de admiração se ouviram, um carro daquele custava muito caro e somente famílias muito ricas e

, o novato era rico e estrangeiro. Aquilo explicava a razão daquele monte de gente o rodeando por interesse. Mas, por que eu não sabia daqu

ciente para mim. Ultimamente nem estava mais se importando comigo mesma, tudo parecia tão vazio e sem sentido, a senhora Lori Ross havia falecido no meio do ano, seu filho que ficara cuidando dos bens dela por ela havia desaparecido misteriosamente

, mas alguns mercados continuavam abertos e muitos se abrigavam com guarda-chuvas debaixo de seus tetos. Sai de meus muitos pensamentos ao ouvir a buz

a, senhorita Ha

ra aquele imenso carro, era tão brilhante e bonito, por que eu entraria? Eu estava molhada e suja, além disso, eu não quer

e neguei apenas levantando uma

za? Vai fi

ndo e úmida. Liguei a televisão para de início espantar todo aquele silencio. Tirei as botas, a vida se tornara uma rotina insuportável, dormir, ac

dora de bebidas, parecia interessante. Mostrava cálculos sobre juros e acréscimos, ajeitei-me ainda úmida sobre um sofá. Era um homem, branco, cabelos pretos e olhos azuis. Por a

deveria ser bom para ele, já que havia deixado sua esposa e filha para trás. Engoli o seco da garganta e desliguei a televisão. Aquilo era ruim, o passado estava lá atrás, e mesmo assim eu ainda parecia tão presa nele. Sempre que lembrava, meu peito doía e

ra estranho para mim. Enxuguei-me e coloquei um simples vestido preto sem detalhes, escovei os cabelos e suspirei olhando o meu próprio reflexo no espelho da mesa de cabeceira, eu havia conseguido ganhar uns qu

A

ris

deveria estar com muita raiva

que

eça? Saindo debaixo daquela c

sala. Queria encontrar a mi

rado em se molh

Ela bufou do outr

i preocupada e é a

era só u

ação de ter alguém se preocupando comigo. Pra mim tudo era encenação, nunca ma

as pessoas irão deixar de se preocupar com você, sabia? Você

é culpa sua...

is suspirou mais uma vez, eu quis

já c

eu quem

nda

im não fic

las ruas, a chuva havia cessado, mas ainda tinha muitas poças de lama pelas ruas. Estava faminta, me perguntei o que comeria naquela noite. Havia uma lanchonete numa próxima esquina, iria ali

estarem juntos, a criança sorria com eles e comia sujando o canto da boca, a mãe sorria limpando e o pai dava uma risada abafando com a mão. Aquilo parecia muito bom. Nem lembrava mais a sensaçã

outras duas vinham a seguindo e também procurando por alguém, aquilo tirou a minha atenção. O que seria de tão urgente para elas? E assim elas sumiram

se fugisse de algo. Ele me viu sentada sozinha e sentou-se na outra cadeira vazia que tinha ao redor da mesa que

oite,

iche que havia comprado. Era a primeira vez que alguém havia se sentado comigo e comia. Ele pa

-b

o? Bella tinha meu número porque o pegara da ficha escolar, eu nunca havia conversado frente a frente

sempr

m sabia como agir com ele, mas de qualquer forma, estava feliz por estar ali com

de falar m

que haviam passado por ali há poucos minutos. Ethan pareceu agoniado com a presença delas, pois elas vinham se aproximan

que você fug

rtir um pouco. Você sumiu

a vida dele, embora o culpado fôsse ele e

e tem c

cima abaixo, seu olhar parecia de nojo

ssa garot

do que eu havia prendido em mim e que não queria largar. Tiffany, aquela garota me lembrava muito ela, o jeito que se movimentava e o je

Poderiam dar licença? Estou aqui com a m

crédulas de que eu fosse a namorada de um rapaz como ele, e que de fato eu realmente não era. Ethan me fitou, seu olhar parecia

omo se eu fos

, senti uma de suas mãos tocar o meu rosto e depois seus dedos deslizarem pela minha bochecha. Ele segurou meu queixo.

e moviam nos meus. Eu estava paralisada, sentia que meu coração logo sairia do corpo, aqueles lábios quentes eram macios e tinham sabor de sa

estava batendo tão depressa que eu sentia minha respiração falhar aos po

o meu pri

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