m da barraca havia descrito. As sombras se espalhavam sob a luz fraca dos postes, estendendo-se de forma ameaçador
barraca até um táxi milagrosamente decidir aparecer. Ou melhor ainda: ter li
Seus passos diminuíram um pouco enquant
sos dados por eles eram despreocupados, mas havia algo no modo como se moviam - cabeças levemente inclinadas em
- sussurrou o loiro
Gabriele, a voz começ
es estão no
a trás novamente e
o palácio e já vamos ser assaltados. Ou coisa pio
riele
zes zombeteiras atrás deles se intensificavam. O som de passos os seguia, mas os riso
nte. - Se eu morrer, juro que vou a
u Tommaso, entre arfadas, forçando
chocado, mas conseg
fora do palácio e a
vozes atrás deles diminuíram, mas elas não cessaram, os pés batend
, Tommaso olhou para trás e percebeu q
ndo e colocando as mãos nos joe
itmo, curvando-se pa
ugir. Agora é só esperar a
esta. Nem bem suspirou de alívio, e Gabriele de
pessoa ao chão co
o a figura caída, que gemi
a voz soou familiar, carregada
se ergueu do chão, o olhar fulminante. Sangue escor
ele. - Desculpe! A gente não queria, quer diz
do a enxurrada de palavras. Par
l? - murmurou, apertando a ponte do nariz
os dois
sta, o olhar indo
nde voc
a boca, mas Tom
rapidamente. As bochechas co
o bu
ro. L
a porta da casa ao lado rangeu ao s
pousaram sobre Tommaso e Gabriele. Um sorris
, ainda esfregando o
rçou um so
arlo, apontando com a cabeça na direção
ainda mais, mas antes que pudes
inho tem umas motos. Ele em
so pi
Mo
- esclare
e empal
eito nenhum
so he
sei pil
- ou é isso, ou vocês dorme
linou até Car
e o Dante não
susp
alo co
com o olhar af
mos não levam a gen
- respondeu An
evirou
r oferecendo. - E puxou o celular, c
? - perguntou Tomm
deu de
e por
fez uma
os notas
Carlo logo deu de ombros outr
roco. Consider
starem sendo explorados. Sua mente já estava em outro lugar - se pergu
ne da orelha, parecend
dele acaba às onze. Vocês
te da porta, um sorriso mar
s ficarem aí fora com cara
as assentiu se sentindo levemente encorajado e deu um pas
grau. Tommaso o ouviu murmurar algo sobre a integridade estrutural do lugar, mas manteve-se
afastou, fazendo um gesto para que entrassem. Tommaso hesitou
em-cuidados. Um sofá desbotado encostava-se a uma parede, uma mesinha de madeira ocupava o centro do cômodo, e uma cozinha modesta preen
ncontrar - talvez bagunça, caos, o tipo de desordem que Gabriele sempre falav
Tommaso em voz alta, an
eu um tapa amistoso nas cost
esperava
sentindo o rosto corar. - Eu s
gando as chaves
rma menos ofensiva de dize
s percorriam o ambiente denunciasse o desconforto. Movia-se com rigidez, como se temesse que o chão desabasse so
uma garrafa d'água. - Temos... bom, vejamos. - Ele espiou lá dentr
erguendo o queixo co
os com o... seja lá o que
, pegando uma fatia
o qui
epleta de livros e DVDs, e acima dela um mural de cortiça com fotos aleatórias, recibos e pedaços de papel pre
o, pensou Tomma
undando-se no sofá ao lado de Gabriel
maso, sentando-se numa pol
, encostando-se ao balcã
m fina de fumaça -, o que exatamente vocês dois est
nrijeceu vi
não é
maso com um sorriso tímido e sem graç
disse Carlo, com
ar divertido. - Devem ter errado f
a fazia sua pele formigar. Era como se o outro conseguisse enxergá-lo por inteiro, e p
perguntou Carlo, apagando o
petiu Gabriel
a noite toda ou tão espe
pedaço de pizza. - Quando ele sair do trabalho,
tar? - perguntou Ga
a procurar caixas de papelã
rápido o bastante para evitar
-se e limpando as migalhas das mãos -, fi
e eu ter
lá. Va
abriu uma gaveta e atirou um
virt
çou a embaralhar com
rguntou a Tommaso, com u
sentindo a tensão inici
Cl
cartas, Gabriele se inclinou e
uma péssi
ndeu Tommaso, embora nem ele
o no balcão, observando-o
i ser int
r o pensamento: o que Dante iria pensar ao chegar em
io inquietante. Gabriele continuava enrijecido no sofá, se remexendo como se tivesse medo de quebrar algu
m conversando baixo, seguidos por Dante, que bocejava e se espreguiçava ao fechar a porta
o olhasse, que o notasse de algum modo. Mas Dante sequer lhe dirigiu um olhar - ele apenas
de Gabriele, sussur
m o Carlo. Eu
franziu
ficar aqui decid
- declarou Tommaso em voz a
Carlo, Andrea e Dante se vira
ois deu de ombros
nto
entou. Apenas acenou preguiçosamente
sorriso travesso. - Mas talvez na próxima vez
maso e Gabriele trocaram olhares tensos, seus olhares
passando a mã
os eu tô fazen
nota amarrotad
or
utiu. Tirou um cigarro do bolso e o
ico, irritante, impossível de ignorar - que Tommaso não conseguia tirar da cabeça. E o modo como Dante o tr
de Carlo, não sem antes reclamar insistentemente da falta de capace
. por favor.
ete com relutância. Carlo montou na moto com um movimento ágil
centro - gritou Carlo por
rlos e Gabriele partiam. O olhar de Tommaso voltou imediatamente para
quebrando o silêncio -,
u, os olhos azuis estreit
daz. - Não reparei no alerta giga
o cigarro no chão e esmagá-lo com a bota. Subiu na moto com facilidade e
r Boas Maneira
- ele já cavalgara, e aquilo era tecnicamente parecido, certo? Ainda assim, os
perguntou em voz baixa
undo, depois suspirou fund
as do capacete. Seus dedos roçaram a pele de Tommaso d
nte, afastando-se.
as mãos. Ficou com elas pairando no ar por um momen
io - disse ele, com
so he
rar...
entino na moto, fazendo Tommaso soltar um gri
sse Dante, agora s
o movimento brusco, mas pela proximidade com Dante. Esperava, com f
estradas mal iluminadas, Tommaso não conseguiu
tinha feito aqu