img Meu vizinho, meu destino  /  Capítulo 4 A Primeira Faísca | 80.00%
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Capítulo 4 A Primeira Faísca

Palavras: 1224    |    Lançado em: Hoje às 12:28

pela rua calma do condomínio, as pedras brancas do calçamento refletindo a luz fraca dos postes como se fossem diamantes espalhados por acidente. O ar cheirava a terra molhada e

A sensação de liberdade era doce, quase infantil, como quebrar regras só pelo prazer de existir fora delas por alguns minutos. Como se o

des brilhando sob a luz artificial como se também julgassem nossa impertinência. Ele preparou-se para escalar

enhando-se em seus lábios. Era o mesmo olhar que ele provavelmente usava para convencer a governan

ara dar impulso. Meus dedos sentiram o tecido áspero da calça, a tensão de seus músculos s

to tentava manter o equilíbrio agarrando-se ao peitoril de mármore negr

silêncio como um alerta, ecoando entre as paredes brancas do condomínio. Um carro preto deslizou para dentro, tão im

ara não expressar emoções. Sua expressão, porém, era pior: um desdém tão profundo que parecia ter sido pessoalmente traído pela existência humana. Ele nos viu - é claro que viu. Hugo pendurado como um

baixa mas cortante, como uma lâm

tado. A sala parecia uma galeria de arte moderna: cheia de peças bonitas, frias, caras demais para terem alma. Cada d

to - ele ordenou,

, eu

isse:

sculpado antes de desaparecer escada acima, os passos rápidos e

o se eu fosse um vírus. O relógio marcava meia-noite, e o tique-taque soava como um metrônomo de minha c

gesto era quase ritualístico, como se cada movimento seu fosse uma extensão de controle. Depois, me olhou. Não com cur

eu filho para lugares onde el

mantendo o olhar firme. - E fo

ento deliberado, como se estivesse medindo a pressão d

parecia precisar com urgência. - Minha voz t

l ser a válvula

ro. Mas aí é mais fácil trancá-lo aqui dentro, com regras e silêncio, né? - Minhas palav

e, perfume caro e algo mais: o controle disfarçado de charme. Seu olhar era uma

ciente. E não vou permitir que você estrague o

ra uma desconhecida. Que cena. - Minha risada

isso é um

ais fácil rir

como se esperasse que eu cedesse, qu

não aco

ora aqui

o ass

confusão para m

r não escandalizar o con

avra de volta para garganta. Virou-se e começou a subir a e

enciosa demais. O gosto do caos ainda preso na minha

sabia me

o se eu fosse o iníc

gação. O caminho estava iluminado por pequenas lanternas de ferro forjado, que projetavam sombras dançantes na grama

ado ali. E não e

jogo de poder. E eu, sem que

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