ísico, era quase simbólico. Um primeiro fio que me prendia ao novo terreno que eu começava a explorar. O líquido amargo escorreu pela garganta como um despertar
. Rostos cansados, olhares vazios, corpos que funcionavam no piloto automático enquanto o dia ainda não dava sinais de nascer. Havia
universal, entre goles de café
di
via com uma leveza descompassada ao ambiente, um brilho que destoava do cansaço generalizado. Havia nela algo de sol mesm
sto com suavidade. Os olhos vivos, grandes, atentos, da cor do mel sob luz dourada, brilhavam mesmo sob o amarelo pálido dos refletores do balcão. Sua pele trazia o to
ela veio
u, já reabastecendo minha xícar
. O gesto dela era simples, cotidiano, mas me pareceu carregado de signi
os. Sobre por que Brasília havia sido escolhida como o primeiro passo. Lídia ouvia com atenção genuína, c
aquele balcão tivesse se to
sava por algo, como os dedos tamborilavam discretamente no balcão, como o riso vinha fácil, mas nunca
fé parecia ainda mais sa
seu turno começou a dar sinais de fim. Outros funcionários surgiram, trocando uniformes, reorganizando a rotina da padaria. Lídia voltou à minha m
, apoiando-se levemente no balcão. - M
tre as mãos, absorv
u. Sua companhia deu c
sua bochecha. Havia uma ternura discreta em se
aqui, né? Volte. Amanhã estou de fol
é por isso que
o quadril no balcã
uco a voz, como quem guarda uma boa notícia. - Passei em u
mpério
onfirmou com um
relógio e f
nisso, est
u-o sobre o balcão, saindo pela porta como
saboreando o último gole de café
janela. - Você pretende mesmo ama
uz fria do poste, o rosto meio na sombra, me
ar hospedagem. No momen
raços, com um s
vai te cair muito melh
roma do café que ainda pairava no ar. Mas lá fora estava Lídia
Só por um
ntornos de lembrança inesquecível. E algumas história
u s