ente rompi as correntes. Não foi um rompante, tão pouco um gesto de rebeldia vazia. Foi uma decisão construída em silêncio,
um dos tais". E se em algum momento me deixei levar pelo conforto previsível da rotina, hoje sei q
do desconhecido. Mas agora que a tenho em mãos, quero honrá-la. Quero vivê-la em cada detalhe, sem reservas, sem a culpa de estar
se, cada queda, cada vitória silenciosa. Não escolhi os lugares, virão de muitas sugestões de leitores e ami
risto quando resolveu mudar sua vida, cansado de "morrer na marra como um condenado". Quero cruzar estradas, conhecer histórias, ouvir sotaques e deixar que
improvável, exatamente como esse momento da minha vida. Há algo em Brasília que me atrai há muito tempo. Talvez seja o céu que parece não acabar nunca
tindo dourado nos vidros dos edifícios. Ouvir o som distante de um violão em uma praça, misturado ao burburinho dos bares cheios de histórias e personagens. Quero sentir o vento nos corredores do Congresso e imagin
me reconectar com aquilo que fui deixando pelo caminho. Com os pedaços de mim que se calaram em nome da "vida adulta". Quero reencontr
ais coragem, mais verdade e mais entrega. E se, ao longo dessa estrada, eu descobrir que nem tudo s
o tal João de Santo Cristo", e eu também não tenh