ítu
se invisível. Casada há 18 anos com Geraldo, um homem grosseiro e ego
a frieza do pai. Nunca a chamaram de mãe. Nunca demonstraram gratidão. Para eles, Maria era apenas a mu
ado". Apenas ordens
do ela saiu da cama e foi direto para a cozinha. Preparou o café, colocou a mesa, lavou a louça, rec
direção à cidade. O sol já queimava quando começou a caminhar pela cidade. A poeira da estrada grudava na pele sua
finalmente chegou ao ponto de ônibus mais próximo, largou tudo no chão e se sentou no meio-fio. Seus dedos estavam inc
ira vez que cho
os olhos marejados. "O que fo
bus se aproximar. Enxugou as lágrimas rapidamente e l
l. Tentava equilibrar tudo sem derrubar nad
passar? - resmungo
essa sacola! - reclam
iu se encolher em um dos bancos do fundo, afastada, apertando as sacolas
onito, tão livre. Enquanto isso, ela afundava ma
alta velocidade cruzou o caminho do ônibu
ngue seco estava grudado em sua pele. Com dificuldade, levantou-se e andou sem rumo, cambaleando pela e
sol e parecia sua única esperança. Se aproximou, mas os joelho
*
es das perdas que a vida lhe impôs. Fazendeiro respeitado, dono de vastas terras e de um co
funcionário Hugo. Galopavam tranquilamente pelos arredor
m algo ali,
lado do corpo. Com cuidado, afastou os cabelos sujos e embolados do rosto da mulher. Um im
u pulso, sem sucesso. Tentou o pes
eceu com você
Hugo, com
la para o cas
em meio à poeira levantada. Alexandre apertou os lábios, carregando a mulher desacordada em seus braços até
orta com o o
urmurou, mais para si
da mulher sobre uma almofada macia, afastando mais uma vez os cabel
ssos apr
velha cozinheira, levando as mãos à boca
na beira do lago, desmaiada e m
enhor. O q
om água morna e um
ntia algo estranho no peito. Um aperto, talvez compaixão... ou algo mais profundo, mais instint
u com a bacia fumegante
ui e
ano, torcendo-o na água e começando a lim
Bonita, sim, mas havia mais que isso. Havia dor, marcas de sofrimento..
minho? - perguntou Elza
lo pessoalmente.
mais e tocou no braço da mu
... quem ser
demais tentando entender por que o coraç
pano agora morno pelos braços feridos, onde arranhões e hematomas contrastavam com a pele clara. Cada gesto era deli
briu de repente, e passos apressad
entrando suado, seguido de
m homem de mais de setenta anos, firme, de voz calma, e com as mãos experientes de quem já havi
o doutor, vendo a paciente em segu
inconsciente, com esses ferimentos - explicou A
ntos cuidadosos. Checou os batimentos, o pulso, a respiração. Depois ex
escoriações, hematomas, está desidratada... mas o mais preocupante, neste momento, é o c
- perguntou Alexandre
vitar infecção nos machucados e um tônico para ajudá-la a recuperar as forças. Se ela a
levantou com certa dificuldade
ua com açúcar, caldos leves.
sse Alexandre, apertand
parece que já sofreu o bastante - disse ao
ha dormindo no sofá. Sentou-se novamente ao lado dela. Por algum motivo, sentia que