zante. O quarto do hospital parecia mais um cárcere do que um local de recuperação. A luz que entrava pela janela parecia fria, distante. As vozes de fora n
estava se tornando insuportável. Ele tentava lembrar de algo, qualquer coisa, que o conectasse a uma iden
e mais o marcou. Ele acordou em pânico, suado e ofegante. O que mais o aterrorizava não era o pesadelo em si, mas a realidade
ua recuperação - tudo isso parecia não fazer sentido. Ele ouvia, mas não sentia, não se importava. Sua mente estava distante,
gir de tudo. Fugir das lembranças que não voltavam, das explicações que não o toca
rou para a troca de turno, Carlos se levantou lentamente, sem fazer barulho. Seus pés estavam fracos, mas a mente estava decidida. Ele se moveu p
do que o normal naquela noite, com apenas algumas luzes fracas iluminando as paredes. Ele sabia que deveria voltar para a
u a andar, os passos lentos, mas firmes, ecoando no silêncio da madrugada. A primeira porta que encontrou e
mãe, era ao mesmo tempo libertadora e aterrorizante. Ele não sabia o que estava fazendo, mas não queria mais ficar ali. Não queria mais
de uma saída do hospital, ainda mais estranha à medida que sua mente se desco
o sabia para onde estava indo, mas também não importava. O que impo
tado, tentando entender o que estava acontecendo. A sensação de estar sendo ob
controle sobre si mesmo, foi mais forte do que a necessidade de fugir. Ele olhou para os lad
ntiu que, naquele momento, ele não estava fugindo