o lentamente, como areia escorrendo entre os dedos. As lembranças, que antes eram apenas fragmentos distantes,
tava, quem estava ao seu lado, ou mesmo o que deveria fazer. O rosto de Dona Teresa, sua mãe, que sempre lhe parecia tão familiar e acolhedor, de re
o, tentou tranquilizá-lo, mas o medo já estava em seu olhar. A piora na amnésia parecia inevitável."Carlos, o q
resposta estivesse flutuando em uma névoa que ele não conseguia dissipar. E
não sabia como lidar. Ele sentia a amnésia se estendendo como uma sombra escura sobre sua vida, uma sombr
ainda est
das, mas havia uma sensação de algo familiar. Ele se viu em um campo, correndo por entre árvores altas, ri
as a voz que saiu não foi dele. Era uma v
ns como se fosse a última coisa que ele pudesse lembrar. O quarto estava silencioso, e ele o
e a encarou com olhos vazios, como se fosse a primeira vez que a via. Um leve sorriso apareceu em s
bia que o processo de recuperação era árduo, mas isso? Isso parecia um retrocesso cruel."C
de brinquedos espalhados pelo chão, e o rosto de uma mulher que ele ainda não conseguia reconhecer completame
ia que sentia. Ela acariciou seu cabelo, tentando acalmá-lo."Sim, fi
avia lembrança. Tudo que ele tinha agora eram imagens de um tempo
s sabia, com uma clareza dolorosa,
jardim de sua casa, da voz do seu pai lendo histórias antes de dormir, do cheiro da comida que sua mãe preparava. Mas nada além disso. Nada
sabia mais em que se apoiar. O homem que ele foi já não existia. E o homem que ele p