as o verdadeiro banquete parecia estar acontecendo nas conversas, as palavras disfarçadas de elogios e investigações disfarçadas de casualidade.
lculistas, estavam fixos em minha mãe, mas eu podia sentir o peso do olhar de Luca em mim, tão pesado que parecia
- Ela estudou nas melhores escolas de etiqueta, se formou em três idiomas e ainda teve uma educação po
de autoridade, como se estivesse defe
m esconder o leve s
claro sobre o poder e o papel que desempenha ao lado de um homem como Luca. - Ela pausou por um momento,
o por causa das palavras de minha mãe, que não faziam mais do que confirmar o que
ele não desviava o olhar, como se estivesse examinando cada reação minha, cada gest
ele queria de mim? Um sinal de rendição? De aceitação? Ou ele apenas queria ver se eu
apava dos meus ouvidos. Ele finalmente desviou os olhos de mim, mas não o suficiente para que a ten
o, os olhos ainda observando
e elogiando, estava apenas afirmando o óbvio, como se minha educação fosse apenas uma parte de um jogo maior
centou, com um sorriso orgulhoso no rosto. - Ela foi moldada para
ndo observada não apenas como uma filha bem educada, mas como um objeto, algo a ser adquirido e moldado conforme as necessidades de
com aquele sorriso leve nos lábios, como se soubesse exatamente o efeito que
amentos, tentando entender o que estava acontecendo dentro de mim, o que significava tudo aquilo. Eu já sabia que estava sendo entregue a el
anhava esses encontros, Athena, a mãe de Luca, fez questão de nos receber com uma simpatia desconcertante. Ela insistiu para que provássemos todas as sobremesas, algo que minha mãe nunca teri
risa fresca da noite me tocou o rosto assim que pisei no jardim, e os sons suaves da natureza - o farfalhar das folhas, o canto distante de algum inseto noturno - eram um alívio a
mbra se aproximou e se sentou ao meu lado. Não precisei olhar para saber quem era. O ar
u
er, que deixava uma impressão de masculinidade rústica, um contraste com a suavidade de seu rosto. Seus cabelos castanhos claros caíam um pouco sobre a testa,
lo meu rosto, e meu corpo automaticamente se posicionou para longe dele, como s
m - Luca disse, sua voz baixa, mas com um tom que parecia brincar
ndo encontrar uma resposta, até que, fin
foge,
m de sua risada mais que
r é sempre uma opção. Mas, no fundo
idade que não esperava encontrar em alguém tão imerso no mundo d
r um fard
spondeu com uma calma que me desarmou. - Mas ele po
rou sem aviso. Ele havia falado com tanta naturalidade, como se estivesse falando sobre o peso do universo, e de repente, aquilo tudo pare
nterrompendo o silêncio novamente. Ele me olhou uma últi
ua fuga, Elena - disse com
até que o som dos seus sapatos sobre o cascalho finalmente se dissip
Eu estava assustada. Assustada com as palavras de Luca, com a maneira como ele olhava para mim, com a
agora havia algo mais, algo
eu sabia que isso