es
, exceto por Leo, que ainda dormia pesadamente ao meu lado, como se o peso do mundo não o alcançasse. Senti um aperto no pe
iro de café queimado misturado com o mofo da parede me dava a sensação de que, não impo
fixaram na janela quebrada. Eu sabia que a vida de Leo poderia ser melhor do que isso. Ele mere
que estava acontecendo. Ele se levantou e foi até a mesa, onde sentou-se como sempre fazi
das, mas sinceras. - Eu posso ajudar mais, trabalhar... Já te disse, eu poderia..
tomar conta de mim, mas não consegui. Bati com força
ntro de mim não permitia outra reação. - Você tem que estudar, tem que ter um futuro. Não vou deixar
s eu podia ver que a impaciência começava a tomar conta dele. Ele não queria ouvir i
discutir sobre isso. - Eu só quero ajudar, Alessa. Eu não quero ver você se matando trabalhando, i
tir dos estudos, de ver a esperança se esvair, me fazia sentir como se eu tivesse
o. - Você vai terminar a escola, vai se formar, vai ser alguém. Não vou permitir que es
as o que eu mais temia era que ele realment
frustração ainda estava lá, mesmo que ele tentas
ambém estava. Mas não havia outra opç
que eu pegasse os livros de história e os colo
studar. Não temo
hear. Não foi fácil, mas era o que restava. Nossa rotina continuav
as palavras que eu tentava ensinar a Leo. Eu podia ver que ele estava cansado, mas se esforçava. No fundo, ele queria entender. Q
m me sen
ós, como sempre fazia. Eu, por outro lado, me preparei para o turno na boate. Não havia outra opção. O dinheir
das e olhares lascivos, me fazia querer sumir. Mas não podia. Minha vida estava no fio da
ecia lá. Eu fazia o possível para que ele não soubesse dos meus
undas. O cansaço físico era uma coisa, mas a dor dentro de mim era uma constante. O
os passos de Leo se
um olhar cansado. - Tente não se estressar lá, ok
tudo bem, que tudo ficaria bem. Mas no fundo, eu sab
para pegar minha bolsa e meu casaco. O caminho de volta à
escapando pelos dedos e a sensação de que a qualquer momento, o chão po
a
rtava com os números ou as siglas que apareciam em cada página, mas eu sabia que era necessário, que tudo aquilo
anto eu fumei o último cigarro de uma longa série. Ele sempre soube que eu preferia lidar com as c
calma. Ele nunca era de fazer suposições, então quando
falava só confirmava o que já sabia. Os recados anônimos. Os olhares furtivos. As
o no fundo da minha bebida. - Mas vão se arrepender. Não s
que, quando eu falava assim, o risco era real. Ele estava mais preocupado com a pressão que sentia no campo político.
Itália? - Marco perguntou,
para muitos dos meus planos. Mas não podia ser ingênuo. Não confiava nem me
querem me ver na lona, e é só questão de tempo até que
uz, cada movimento, cada sombra, era uma peça nesse jogo de poder e violência. E
ão faz bem... - soltei a frase como se fosse uma mera constatação, mas ambos sabíamos que o que estava por trás daquela visita não era só um s
oite não era meu refúgio. Não havia descanso para um líder como eu, alguém constantemente em guerra, seja com outras famílias ou consigo mesmo.
za não tinha lugar. Meu pai, Lorenzo, me preparou para isso, me moldou para ser o homem que sou. Mas foi a morte de minha mãe, Sofia, e a perda de Matteo, meu melhor amigo, que realmente me fizer
ssa linhagem, e ninguém ousaria desafiar minha autoridade, ou pagaria o preço. A morte do meu pai foi um golpe que ainda ecoa dentro de mim. Ele sempre foi distante, mas sua
me derrubar. Mas, ao contrário do que muitos pensam, eu nunca fui apenas um homem de força. Meu pai me ensinou a jogar o
scendo, mas eu não podia me dar ao luxo de mostrar fraqueza. O acordo de paz com a Itália era uma necessidade, mas uma necessidade arriscada. Todos ao meu
trar algo que me d
e garantia a estabilidade do meu império e a sobrevivência dos meus aliados. Casar-se não era uma escolha, mas uma necessidade, um símbolo de
tal. Um casamento pode acalmar as tensões, pode apaziguar os ânimos e garantir que os inimigos não vejam uma oportunidade para atacar. E, acima de t
do qualquer uma das filhas de clãs aliados, mas eu precisava de algo mais. Eu precisava de um acerto de
Foi para corrigir um erro que estava me assombrando. O assassinato dos pais dela não foi uma simple
r informações cruciais sobre um traidor dentro da organização. Eles estavam tentando proteger a minha família, sem sequer saber que estavam lidando com algo mai
ria apenas uma estratégia para acalmar os clãs. Seria um ajuste no equilíbrio que tinha sido queb
me fazia questionar essa escolha. Eu sabia que ela
de que ela seque
á quando descobrir a verdade. Mas sei que is
pério com base em decisões implacáveis e muitas vezes dolorosas. O casamento com Alessa é mais um passo nesse jogo. Uma
coisa é certa: na