2: Ecos d
empre será minha", a atravessaram como um raio. Daniel... esse nome ecoava em sua mente, mas nada mais vinha junto. Não havia um
próprios passos quebrava a quietude do ambiente. Ela se dirigiu até o piano, mas mesmo as teclas brancas e negras, que sempre foram
, pareceu ser sua única alternativa. Ela pegou a bolsa, respirou fundo e decidiu que precisava
dificuldades com as lembranças e a reconstruir a sua vida. Isabela foi seu apoio constante, uma espécie de farol em meio à escuridão
ebida com um sorriso caloroso, como sempre. A amiga
tando uma sobrancelha ao ver a expressão pensativa
arta ainda guardada em sua bolsa,
ela continuou. - De um tal de Daniel. Ele dizia que me amava, que eu sempre s
ma expressão de surpresa misturada com preocu
ão, Laura. Nunca ouvi falar desse nome. E, sinceram
mais soubera de Daniel, se ele, de alguma forma, havia sido importante para ela? Não fazia se
o me lembro dele, e você também não. Como pode ser? Não é possível que alg
do contra algo muito maior que a simples perda de memória. Era uma busca con
? Você teve um grande trauma, e sua mente se protegeu disso. A gente não pode forçar as coisas a virem de uma vez. Às vezes, as lembranças surgem
etude. Como ela podia confiar em si mesma, quando não
lembrar de quem ele foi? - Laur
nforto possível. Ela sabia que palavras não poderiam apagar a dor de
A memória, o passado... eles voltam quando estão prontos para voltar. Talv
rdade era que ela não sabia onde mais buscar. O passado parecia um lugar dist
conseguiria viver com as incertezas que a cercavam, mas, ao menos, podia contar com Isabela. Ela não est
de Daniel. Mas Laura sabia que o nome continuava rondando sua mente, como uma sombra que ela não conseguia afastar. A
mas ainda com a sensação de que algo muito importante estava prestes a ser revelado. O que quer que fosse,