1 :Notas
mersa no universo da música, onde as notas fluíam de forma natural, como se fizessem parte de sua própria essência. Mesm
osse. Sua beleza era discreta, mas marcante, e a confiança que irradiava tornava impossível não notar sua presença. Ela
ntanto, algumas peças de seu passado estavam faltando, lacunas que a deixavam inquieta. Pessoas, momentos, até mesmo
ura sentia que algo estava prestes a acontecer. O que ela não imaginava é que, ao
odia P
inha que voltar. Precisava limpar o lugar, dar um fim naquilo que havia ficado para trás, para poder recomeçar. O médico tinha dado alta, o tempo passara, e agora ela estava
ecia distante. Ela não conseguia se lembrar de como era viver ali antes do acidente, e a sensação de que
s de sua vida. Seus amigos, suas rotinas, até o próprio apartamento - tudo se transformara em uma névoa distante, que ela tentava tocar, mas não conseguia alcançar. Ela sabia que havia p
A memória da música surgiu como uma sombra vaga, algo que ela sabia que fazia parte de quem ela era, mas não lembrava o motiv
livros empilhados. Algo na caixa a fez parar, como se seu instinto soubesse que ela precisava abri-la. Ela hesitou por u
rtas amarradas com um fio de seda. As letras nas capas estavam b
e parecia tão familiar, como se fosse algo importante, mas sua mente não consegui
La
z alta, porque a verdade, quando escapa
que estava em sua alma, mas que ela não conseguia recordar. Daniel. Quem era ele? E o que aquela carta significava para e
go que ela precisava entender, mas não sabia como. Algo importante havia sido
dela. Ela precisava descobrir quem era Daniel, o que havia acontecido entre eles, e
a em sua mente: Se ele foi tão impor