mo a água, me sinto um idiota por ter duvidado disso. Meu nome é Xangô. Eu vivi uma vida de arrependimentos, mas como se faz todos os dias, eu continuei seguin
vida que vivi me fez remoer ódio por muito tempo, mas hoje é apenas indiferença. Cresci em um orfanato, uma vida desgraçada em um lugar desgraçado para uma criança. Não quero insinuar que todas as Instituiçõe
lugar tudo iria ficar melhor, mas você está enganado. Primeiro, eu nunca fui adotado, não sei dizer o motivo, vez ou outra aparecia alguém que queri
idade da fauna local. Imagine no Brasil, que é onde estou nutrindo o solo com o meu sangue no momento, se os ursos começassem a surgir, ou quem sabe, lobos ou leões. Isso seria algo que deixaria os Biólogos e o próprio Ibama (Ins
ais surgiram primeiro, mesmo sob os protestos de algumas ONGs e do Ibama. Quem poderia culpá-los? Todos pensavam que aquelas eram criaturas que fugiram de um cativeiro ilegal na região, mas tudo mudou quan
baixas. Mesmo a China e os EUA tiveram perdas irreparáveis. Alguns dos sobreviventes diziam que aqueles animais pareciam possuídos; as balas não penetravam direito a
questão de que muito mais animais apareceram, mas também parecia que o generalato brasileiro tinha outras preocupações. Cargos e pensões eram as principais preocupações do exército brasileiro. Aumentar suas regalias, já absurdas, vinha primeiro; proteger a população v
giosa. Com ajuda de boas pessoas, consegui achar um lugar para morar em um abrigo, mas era humilhado por um pedaço de pão e um banho frio. Havia um padre em São Paulo, suponho, que tratava os moradores de rua com certa dignidade, mas por fazer p
tivo, mas eu consegui pelo menos sair daquele abrigo e alugar um quarto. Minha vida foi assim por anos, de casa para o trabalho e do trabalho para a casa, 8 horas por dia,
dizer que o caos se instaurou entre os funcionários, ninguém queria arriscar dar de cara com um monstro; então foi um Barata voa. Os funcionários correram para as saídas de emergência e foram ficando apinhados lá num empurra-empurra
to ruidosas. Não sei se você já visitou uma indústria ou viu em algum vídeo, mas
ra pendurar os rolos de material. Era um pouco pesado, mas servia perfeitamente como um bastão. Agor
a! – orei, enquanto beijava
talvez a metade da altura de um cavalo, mas alto o bastante para notar-se por cima das bancadas das máquinas de costura. Gritos vinham daquela direção, mas eu não consegui ve
es brilhavam intensamente, como a iluminação de um semáforo; seu rosnado era intimidador, mesmo sob o barulho ambi
ndonaste pai...?