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Autor: Truth
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Capítulo 1 Desconhecida

Palavras: 1780    |    Lançado em: 12/11/2023

nho isso... — respond

atendente. Observei-a andar até detrás do balcão e logo

ar o meu pânico. E

para sair sem pegar uma quantia favorável de dinhei

com raiva e... cansaço. Sabe quando você vive dizendo uma

da. Eu não voltaria de jeito n

upas e documentos. De resto, deixei para trá

desligando as luzes de um lado do salão da lanchonete. Eu permaneci

sse dali, com certeza seria assaltada para levarem o po

ário. Minha impressão é que ela era um pouco estranha, sei lá. Tinha um olhar muito sério. Parecia querer me penetra

la, cruzando os braços. Sério, aque

estou esperando a

viria em um horário acessível. De preferência, u

vez me ajudasse? Provável que me levaria a uma delegacia. Eu era u

a me safar. Jogar os documentos fora, tal

onteceram algumas coisas em casa e eu... fugi. É compli

qui? — perguntou.

ônibus qualquer

u algo do gênero? — questionou. Ar

Ela realmente me fitava como se

i, tentando esconder minha irr

, desligando a última luz que jazia no rec

. Eu tenho que fechar esse

de fora, ouvi a tranca da porta sendo acionada. Ia seguir o meu caminho — s

ndente, indicando com a cab

me deixando claramente confus

estionar para onde íamos. Sei que é errado me arriscar desse jeito, ma

r, era tudo meio deserto, na verdade. Não havia uma alma penada sequer — não que e

saco dela devia esquentar bastante, imaginava eu e, por mais qu

De todos que vi, este era o pior. Lembrava-me alguns subúrbios esc

Olhava para um ponto aleatório da rua enquanto fumava um cigarro. A atendente acenou para ele. Esse retribuiu e e

escadaria, eu mesma com certa pressa, querendo me distanciar o mais rápido possível daquele cheiro. A cada

dente não ter feito nenhuma ação drástica referente à minha situação, ao meno

a tirar uma chave do bolso e inserir na fechadura de uma porta, ao lado direito do corredor, com o número seiscentos

ogo ela ligou o interruptor, revelando o recinto. Era um apartamento esp

te. Em frente à mesinha, estava posta uma estante minúscula com uma TV de tubo — algo lendário, para mim, de ser visto

vamente direcionei meu olhar ao chão, deparando-me com um felino de pelagem preta e olhos esverdeados cur

ncomodar, pendurou seu casaco em um mastro próximo à porta, logo se agachando para acariciar o gato. Ali

itar. — Quero saber mais detalhes sobre o

— respondi, sincera. Independentemente de quem fos

um teste. Sente-se.

móvel e me sentei. Quase não sentia minhas pernas.

gato no colo

arranhar — disse ela, simplesmente. Eu levantei a sobrancelh

imal pulou no meu colo, dando-me um susto, esfregando o focinho na mi

ou a dona. Seu semblante era tranquilo ago

tinha um gato, chamava-se Harris. Talvez o

o, pois os vizinhos daqui reclamam bastante. Tenho que ir dormir agora —

certas. Ela me fitou com aquele mesmo semblante inde

Mi

deci com um sorriso. Ela apenas assentiu e girou a maçanet

o estranha, mas não parecia ruim

as, se disse que eu poderia comer comida congelada, beber água era o de menos. Talvez exagerei e bebi uns dois litros ali. Até pens

o máximo possível para não ter torcicolo mais tarde. Contudo, o objetivo de ter um sono confortável

no quarto? Perdi a paciência e levantei, pegando a gata no colo, comecei a fazer carinho para ver se par

lo úmido. Gatos não choravam com facilidade. Aquilo era muito estranho. Talvez a g

sível neste horário. Um ruído quase inaudível, realmente. Como arrastar, raspar uma casca de

droga. Quando pensei que não dormiria

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