nho isso... — respond
atendente. Observei-a andar até detrás do balcão e logo
ar o meu pânico. E
para sair sem pegar uma quantia favorável de dinhei
com raiva e... cansaço. Sabe quando você vive dizendo uma
da. Eu não voltaria de jeito n
upas e documentos. De resto, deixei para trá
desligando as luzes de um lado do salão da lanchonete. Eu permaneci
sse dali, com certeza seria assaltada para levarem o po
ário. Minha impressão é que ela era um pouco estranha, sei lá. Tinha um olhar muito sério. Parecia querer me penetra
la, cruzando os braços. Sério, aque
estou esperando a
viria em um horário acessível. De preferência, u
vez me ajudasse? Provável que me levaria a uma delegacia. Eu era u
a me safar. Jogar os documentos fora, tal
onteceram algumas coisas em casa e eu... fugi. É compli
qui? — perguntou.
ônibus qualquer
u algo do gênero? — questionou. Ar
Ela realmente me fitava como se
i, tentando esconder minha irr
, desligando a última luz que jazia no rec
. Eu tenho que fechar esse
de fora, ouvi a tranca da porta sendo acionada. Ia seguir o meu caminho — s
ndente, indicando com a cab
me deixando claramente confus
estionar para onde íamos. Sei que é errado me arriscar desse jeito, ma
r, era tudo meio deserto, na verdade. Não havia uma alma penada sequer — não que e
saco dela devia esquentar bastante, imaginava eu e, por mais qu
De todos que vi, este era o pior. Lembrava-me alguns subúrbios esc
Olhava para um ponto aleatório da rua enquanto fumava um cigarro. A atendente acenou para ele. Esse retribuiu e e
escadaria, eu mesma com certa pressa, querendo me distanciar o mais rápido possível daquele cheiro. A cada
dente não ter feito nenhuma ação drástica referente à minha situação, ao meno
a tirar uma chave do bolso e inserir na fechadura de uma porta, ao lado direito do corredor, com o número seiscentos
ogo ela ligou o interruptor, revelando o recinto. Era um apartamento esp
te. Em frente à mesinha, estava posta uma estante minúscula com uma TV de tubo — algo lendário, para mim, de ser visto
vamente direcionei meu olhar ao chão, deparando-me com um felino de pelagem preta e olhos esverdeados cur
ncomodar, pendurou seu casaco em um mastro próximo à porta, logo se agachando para acariciar o gato. Ali
itar. — Quero saber mais detalhes sobre o
— respondi, sincera. Independentemente de quem fos
um teste. Sente-se.
móvel e me sentei. Quase não sentia minhas pernas.
gato no colo
arranhar — disse ela, simplesmente. Eu levantei a sobrancelh
imal pulou no meu colo, dando-me um susto, esfregando o focinho na mi
ou a dona. Seu semblante era tranquilo ago
tinha um gato, chamava-se Harris. Talvez o
o, pois os vizinhos daqui reclamam bastante. Tenho que ir dormir agora —
certas. Ela me fitou com aquele mesmo semblante inde
Mi
deci com um sorriso. Ela apenas assentiu e girou a maçanet
o estranha, mas não parecia ruim
as, se disse que eu poderia comer comida congelada, beber água era o de menos. Talvez exagerei e bebi uns dois litros ali. Até pens
o máximo possível para não ter torcicolo mais tarde. Contudo, o objetivo de ter um sono confortável
no quarto? Perdi a paciência e levantei, pegando a gata no colo, comecei a fazer carinho para ver se par
lo úmido. Gatos não choravam com facilidade. Aquilo era muito estranho. Talvez a g
sível neste horário. Um ruído quase inaudível, realmente. Como arrastar, raspar uma casca de
droga. Quando pensei que não dormiria