Ela o despreza, mas ele depende dela desesperadamente. Uma mentira está prestes a ser revelada, questionando o oposto do amor: seria o ódio? Antônio está à beira da ruína financeira e sua funcionária o culpa por seu estilo de vida promíscuo. Daniela sente uma aversão profunda por tudo o que seu chefe representa, então, quando ele ameaça demitir em massa, ela decide iniciar uma greve. O conflito começa no ambiente de trabalho, mas rapidamente se espalha para suas vidas pessoais, causando um verdadeiro caos. Por acaso, a jovem descobre o maior segredo de seu chefe: ele está escondendo a verdade sobre sua ex-esposa. Um mal-entendido leva Daniela a se passar pela mãe da pequena Duda, oferecendo a garantia de que os empregos serão mantidos. Assumindo o papel de sua homônima, eles se veem envolvidos em uma rede cada vez maior de mentiras para sustentar essa farsa. Bárbara P. Nunes nos apresenta uma história em que um verdadeiro amor pode surgir a partir de uma pequena mentira.
Daniela
Estou furiosa, meu chefe está ameaçando demitir todo o setor em que eu trabalho, com exceção de mim e outras duas moças.
Antônio é um dos seres mais asquerosos que eu conheço, trata todos como objetos que podem e serão comprados.
Desde que me filiei ao sindicato temos nos estranhado pelos corredores. Sim, ele mantém uma fábrica de costura em seu escritório, diz que é para não esquecer de onde veio.
Um populista com ar de empreendedor, é o que ele aparenta ser; mas, se realmente não tivesse esquecido a pobreza, não demitiria as pessoas no auge desta crise - Daniela, - Stephanie me chama, interrompendo meu devaneio, - ele está te esperando, anda...
A sigo pelo corredor de mármore, ela abre a porta e o observo falar no celular, o cabelo escuro cai suavemente pelo pescoço, os olhos escuros encontram os meus e ele sorri aquele sorriso sacana tão característico enquanto faz um gesto para que eu entre.
Obedeço e ergo uma sobrancelha em sinal de que não vou ceder um milímetro sequer.
- Eu já te ligo, estou com a orquestradora da greve aqui...
Ele desliga o aparelho e ficamos nos encarando em silêncio por alguns minutos.
- Quer dizer que a senhora está armando uma greve?
- Quer dizer que o senhor está demitindo essas pessoas sem qualquer consideração? - Ele franziu o cenho e eu cruzei os braços.
- Já falei sobre isso, o país está em crise... Prefere que eu abra falência e não pague ninguém?
- Você poderia, por exemplo, rever a diretoria e parar de colocar as mulheres com as quais se relaciona e não entendem nada de mercado para cuidar da empresa. Ou então tirar todos os puxa-sacos que você tem e contratar uma boa equipe de marketing...
- Agora você entende até mesmo de marketing?
- Claro que sim, eu consumo e sei muito bem que ver uma mulher só de calça jeans em um anúncio não me dá vontade de comprar a tal bendita calça. Acha que preciso de uma pós-graduação para saber o que uma propaganda me inspira?
- Por que você tem que ser tão difícil? Já sei, é o seu nome. A partir de agora evitarei toda e qualquer Daniela que cruzar o meu caminho. É isso, deve ter a ver com o nome...
- Meu nome? - Sentei-me enquanto ele passou as mãos pelos cabelos, visivelmente desestabilizado.
- Daniela, não tem como... Me entenda; eu, mais do que ninguém, queria que fosse diferente e...
- Eu já te pedi uma chance, deixe-me tentar do meu jeito?
- Eu não posso! Se der errado, essa gente vai para a rua sem nada... É leviano de sua parte!
- Não foi leviano colocar as estudantes de moda que te mostravam mais do que linha e agulha para comandar esse povo até a ruína...
- Você está insinuando algo?
- Eu não!
- Daniela, me entenda, por favor, eu não tenho condições de fazer isso. Vamos fechar essa fábrica e pronto, você será transferida para a unidade do Brás e...
- Essas pessoas são minha família e eu não posso deixar de fazer alguma coisa, ainda mais quando é possível.
- Não é, eu vetei.
- Então estamos em greve!
- Hoje é aniversário da minha filha, eu preciso sair mais cedo, eu tenho um mar de problemas..., vamos nos acertar amanhã?
- Você não está se importando nem um pouco com as filhas e problemas dessas pessoas, por que eu deveria me importar com a sua?
- Ela tem só sete anos... Aliás, - ele olhou no relógio - ela fez oito enquanto você cuida da minha vida sexual. - Corei enquanto ele arrumava papéis sobre a mesa.
- Não estou nem aí para a sua vida sexual, só quero que você trate os seus funcionários com o mesmo respeito que eles têm por você.
- Eu sempre os respeitei. Infelizmente o país está numa crise e não parece que sairá tão cedo. Daniela, amanhã eu converso com você, e juro que com todo o cuidado e delicadeza que a situação exige...
- Antônio, eu...
- Eu só quero dar isso a ela. - Ele me estendeu uma pequena caixa e fez sinal para que eu abrisse, era uma espécie de cubo onde haviam fotos da pequena e dele e de um anjo...
- A mãe dela morreu?
- Não, ela é uma médica a serviço dos Médicos sem Fronteira, uma mulher totalmente abnegada que não pensa em dinheiro e...
- Você vai buscá-la no aeroporto?
- Não, ela não vem este ano...
- Está certo, vá ver sua filha - ponderei. Minha vida toda eu passei com o coração na mão nos dias de aniversário, sonhando em ver pelo menos um dos meus pais.
- Eu prometo que amanhã cedo a gente vai sentar e entrar num acordo, quem sabe eu repasse a oficina? Eu não sei...
- Eu prometi que a gente entraria num acordo hoje ou em greve! Eu te entendo, Antônio, mas ou você suspende a demissão ou nenhuma máquina trabalhará mais. Não haverá um ponto dado por nenhuma máquina e eu te juro que farei com que todas as máquinas que estão a seu dispor fiquem na mesma situação.
- Vamos comigo, então! Eu vou até minha filha e nós comemoramos, eu a coloco na cama e a gente vai entrar em um acordo, nem que viremos a noite até achar um meio-termo.
- Está certo.
Desci com o patrão e fiz um sinal positivo para as meninas que me esperavam no caminho, algumas pessoas o cumprimentavam, mas a grande maioria não olhava em sua direção.
Em alguns minutos estávamos no carro, o trajeto todo só não foi em absoluto silêncio porque o rádio do carro tocava uma música melodiosa e triste.
A casa era algo que eu apenas vira em novelas, as paredes brancas eram imponentes, o jardim serpenteava o caminho e uma empregada boliviana veio até nós.
- Senhor Antônio, a sua mãe levou a pequena Duda. Disse que ia comprar presentes de aniversário, eu fui contra, mas ela me ignorou e saiu. - O sotaque era forte, mas o tom de voz estava repleto de carinho; ela era uma mulher forte, e seus cabelos caíam em duas tranças até a altura da cintura.
- Tudo bem, Remédios. Essa é a Daniela, uma moça da empresa. Aproveitarei que Duda não está e vou fazer uma reunião, não me interrompa a não ser que seja Maria Eduarda chegando. E não se preocupe, mamãe cuida bem dela...
Remédios girou nos calcanhares e saiu com uma expressão de desagrado, como se não concordasse com a atitude do patrão, Antônio entrou logo em seguida e eu fui atrás dele. Mal sabia que minha vida viraria do avesso depois de entrar naquela casa.
E se sua vida virasse do avesso? O que você estaria disposto à fazer para salvar sua família? Andreia sempre foi uma princesinha, linda e mimada. Até o destino mudar as coisas, depois de um grave acidente, a jovem perdeu o pai e sua mãe entrou em coma, sem dinheiro para bancar o tratamento, torná-se uma stripper e passa a levar uma vida dupla. Ametista, sua identidade secreta durante as noites, se torna um sucesso e o tratamento da sua mãe está garantido, durante o dia ela é uma simples garçonete na lanchonete de um hospital. E é nesse momento em que ela conhece Miguel, o filho do dono do hospital onde sua mãe está internada, uma atração explosiva e intensa, enganado pela áurea de boa moça da jovem, a pede em casamento, ficando cada dia mais apaixonado. Porém será que a paixão superará o ódio que ele nutrirá ao saber que foi enganado? Um amor doente deixa de ser amor?
Casar-se com seu melhor amigo era um sonho realizado para Lillian, mas tudo realmente tem um limite. Achilles é o primeiro amor de Lillian, mas como sua melhor amiga, ela sabia muito bem que sempre havia outra mulher em seu coração. Xiomara Oliver. A mulher que Achilles nunca poderia esquecer, mesmo que ele já tivesse combinado de casar com Lillian. *** Lillian finalmente percebeu que seu feliz casamento dos últimos três anos era apenas um belo sonho quando Achilles pediu o divórcio apenas porque Xiomara retornou. Ela só poderia ser sua melhor amiga, mesmo que estivesse carregando seu filho. *** Visto que a amizade deles havia se tornado uma prisão, Lillian escolheu libertá-lo, assim como a si mesma, que estava miserável. Mas por que então, era Achilles quem se recusava a seguir em frente? Para piorar a situação, seu diabólico meio-irmão também obtrusivamente interveio ao mesmo tempo, pedindo-a para ser dele. *** Seu Príncipe Encantado vs. Seu Diabólico Meio-Irmão? Como Kelly poderia salvar seu coração nessa batalha de amor e ódio?
Victor sempre teve controle absoluto sobre sua vida, negócios e desejos. Mas tudo muda quando Isabelle, a jovem babá de seus sobrinhos, desperta nele sentimentos inesperados. Entre o luto da cunhada, as intrigas da alta sociedade e sua própria resistência, ele se vê preso em um jogo perigoso de atração e negação. Com uma diferença de idade gritante e uma reputação a zelar, ele lutará contra o que sente... mas até quando conseguirá resistir?
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Acusada de assassinato, a mãe de Sylvia Todd foi considerada uma traidora por toda a matilha, o que condenou Sylvia a uma vida miserável como escrava. A única coisa que Sylvia queria era provar a inocência da mãe, mas parecia que o destino nunca estava do seu lado. Apesar de tudo, ela nunca perdeu a esperança. Como o futuro rei dos lobisomens, Rufus Duncan possuía grande poder e status, mas tinha uma reputação inexplicável de ser cruel, sanguinário e implacável. Sem o conhecimento de todos, ele se ransformaria em um monstro feroz a cada lua cheia por causa de uma maldição. De alguma forma, o destino uniu Sylvia e Rufus como um casal. Será que Sylvia conseguiria justiça para mãe? Ela e Rufus iriam desafiar todas as normas sociais e permanecer juntos? Essas duas almas infelizes teriam um final feliz?
Todos não sabiam que eu era uma menina e me olhavam como se eu fosse um homem, um príncipe. Os Urekais, conhecidos como os seres mais fortes e imponentes do mundo, sempre compavam seres humanos para satisfazer seus desejos lascivos. E quando eles vieram ao nosso reino para levar minha irmã, eu intervim para protegê-la. Foi assim que acabaram me comprando também. Meu plano era escapar, mas minha irmã e eu nunca tivemos uma chance. Como eu poderia saber que nossa prisão seria o lugar mais fortificado deles? Eu deveria permanecer discreto, pois eles não viam utilidade em mim, alguém que eles nunca deveriam ter comprado. Mas então o Urekai mais poderoso dessa terra, seu implacável rei, se interessou nesse "lindo príncipezinho". Como poderíamos sobreviver neste reino brutal, onde todos odiavam nossa espécie e não demonstravam misericórdia? E como alguém, com um segredo como o meu, podia se tornar uma escrava sexual? Nota do autor: Este é um romance sombrio para adultos, com vários tópicos delicados, como violência. Se você é um leitor experiente do gênero e está procurando por algo diferente, pronto para começar sem saber o que esperar, então mergulhe nesta aventura! Do autor do best-seller internacional "A escrava mais odiada do rei".