Pensando bem em todas as coisas que me aconteceram durante toda minha infância e adolescência, da pra se dizer que eu fui uma garota azarada.. azarada e ingênua dependo o ponto de vista de quem acompanha. Mas eu não esperava ser tão azarada ao ponto de ter que encontrar justo no meu local de trabalho, aquela pessoa que foi o primeiro a despertar o amor dentro de mim, e depois me mostrou o que é dor. Ahhh esse ia ser um ano bem longo.
Tá certo, eu sabia exatamente o que estava fazendo, apesar de fingir que não estava. Mas, era o Henry certo?! Era ele quem estava me ajudando, então, me fazer de sonsa só um pouquinho pra ele me olhar de alguma forma, poderia ser aceitável, ou será que não?
Enquanto a dúvida me consumia, olhava de perto a operação matemática que estava ao lado da folha 3 do caderno de respostas. Aquilo com toda certeza estava super, mega, ultra errado, e o resultado ia ser uma nota baixa nessa prova com toda certeza.
Mas não foi ajuda que eu pedi? Do cara mais gato da escola que senta na minha frente a mais de quatro anos de colegial? Pois é. E aí, uma nota baixa por uma notada, ou uma nota alta pra mostra que eu sabia só estava querendo chamar a atenção?
- E o resultado com certeza vai ser 256. Se quiser pode refazer pra garantir. - Henry falou e piscou o olho pra mim com aqueles cílios maravilhosos e volumosos.
Ahhhh, que droga, porque os meninos tem que ser dotados de tanta beleza em cílios, enquanto eu preciso usar quilos de rímel só pra garantir que alguma coisa como "pêlos" sejam visíveis nos meus olhos?
- Obrigada Henry, sem você eu estaria reprovada hoje. - tentei piscar também sabendo que mais estava parecendo um tique nervoso do que uma piscada sensual.
Ele se voltou pra frente pra terminar de assinar a prova, e eu comecei a pensar em como ia mudar o resultado dessa questão em tão pouco tempo pra não rodar de vez nessa matéria.
O sinal tocou, e eu consegui refazer os cálculos antes de entregar a tragédia que minha prova estava. Ao menos a média, eu ia tirar. Só pra garantir né. Teria que consumir com essa prova depois que a professora nos entregasse corrigida.
Assim que sai da sala, Érica veio ao meu encontro da turma da sala ao lado. Me puxou pelo ombro como sempre faz e seguiu andando ao meu lado pelo corredor de armários.
- E aí nerd, me conta como foi a prova? - piscou lindamente pra mim aqueles olhos azuis piscina perfeitos que em contraste com os meus verdes, eram a oitava maravilha do mundo.
- Péssima se quer saber.. Henry é um gato, um amor, um pitéu, mas tão burro sobre matemática que eu duvido que ele não tenha sido salvo por algum professor pra estar na mesma turma que eu. - falei soltando o ar, e sentindo os olhos de Érica ficarem juntos pra começar a me dar bronca.
- Megan, eu não tô acreditando que você pediu ajuda de novo pra aquele pirralho do Henry, sendo que você é a pessoa mais crânio em matemática que essa escola conhece. Você se olha no espelho quando acorda garota? Tá te faltando um oftalmologista ou algo do tipo pra você se enxergar direito? Você não precisa se ferrar em uma matéria que você é ótima pra chamar a atenção de um pirralho que mal sabe quanto é 2+2, pelo amor de Deus! - ela disse isso quase me esganando antes de eu conseguir pular pro lado e me soltar da raiva dela.
No fundo ela tinha razão, eu era craque em matemática, física, química, tudo que envolvesse contas e números ou fórmulas.
O culpado? Meu pai, que antes de morrer, me fez ler quantos livros da biblioteca eu pudesse e aprender tudo que eles poderiam me ensinar.
Mas voltando ao pensamento atual, eu achava que realmente estava fazendo algo pro Henry me notar. Então só dei de ombros enquanto Érica revirava os olhos e seguimos sentido as nossas casas.
Me despedi da minha amiga na esquina da rua, e segui pra casa pra almoçar e seguir pro meu trabalho de meio período.
Não dava pra reclamar de ter que trabalhar, ou era isso, ou sem comida por um mês. Mas tudo bem, vamos lá, a vida é o tal do rio né, tem que seguir o fluxo.
Só que hoje, o fluxo não parecia mesmo estar ao meu favor.
Assim que eu coloquei os pés na porta, minha tia, com a cara mais azeda do mundo, abriu ela com violência e gritou pra todos os vizinhos ouvirem
- Está atrasada, vai começar a lavar a louça quando? Ou vai dar a desculpa de que tem que trabalhar e pedir de novo pra que a Sofia te ajude nas tarefas que VOCÊ é encarregada de fazer?
Sentindo que hoje poderia não ser o melhor dia dela, ou o caso dela, nunca era, eu só abaixei os olhos e segui para dentro de casa para iniciar o que tinha que fazer antes de sair.
- É sempre assim, a gente ajuda as pessoas e só ganha ingratidão. Espero mesmo que a sua mãe volte logo pra te buscar pra que eu possa me livrar desse fardo ridículo que ela colocou em mim ao pedir pra te cuidar, o que ela me paga não vale nem a pena o estresse de ter uma preguiçosa na minha vida pra me atrapalhar.
Respirei fundo três vezes pra me acalmar e segui terminando de fazer as coisas pra poder comer, ou ao menos, experimentar um pouco da comida antes que ela resolvesse tirar da mesa.
"Mãe, onde a senhora estiver, por favor, tá na hora de voltar!" - o meu pensamento diário, apareceu de novo pairando sobre outras coisas importantes, enquanto eu matutava sobre ter paciência ou responder a minha tia.
Mas como eu já sabia que responder era simplesmente algo que só ia me dar mais uma dor de cabeça, eu fiquei quieta, terminei a louça, peguei meu uniforme e sai de casa sem olhar pra trás.
Aquela casa era do meu pai e da minha mãe, minha tia, irmã do meu pai, foi morar lá para ajudar a minha mãe a "cuidar de mim", o que não era em a verdade, porque quem cuidava de mim mesma era eu e mais ninguém.
Então, segui meu caminho até a esquina de casa, onde pra minha surpresa, estavam Henry e seus amigos parados dando gargalhadas altas sobre algum assunto banal.
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