Alexander é um nobre egoísta rico que vive uma vida pacata nos Montes Urais. Com a morte do padrinho acaba sendo obrigado a desposar uma jovem camponesa que para ela não passa de uma serva obtusa. Após a visita de seu primo Felipe, seu coração de pedra começa a virar carne ao descobrir os encantos da jovem esposa. Alexander aprende que o amor é a única coisa que vale a pena nesta vida. Tendo que lutar para manter a esposa ao seu lado já que seu primo se apaixonou por ela perdidamente e busca meios para anular seu casamento frente ao Czar. Este romance se passa na Rússia Imperial do século XIX. Traz reflexões sobre o poder transformador do amor.
Alexandre observava a neve derreter pela janela.
A primavera se aproximava e com isso a promessa feita ao tio em seu leito de morte teria que ser cumprida, mesmo que gerasse transtornos a sua vida cotidiana.
Ser um membro da família do Czar garantia-lhe tranquilidade e favores. Fato e que nunca necessitou de nenhum deles ao longo de toda a sua vida, vivia uma vida honesta administrando suas fazendas vendendo seus produtos. Longe da agitação da corte e das tramoias politicas, amava a terra e a vida calma dos Montes Urais. Era feliz sozinho, não tinha sentia necessidade de companhia. Nunca foi propicio a interações românticas, aquilo não passava de tolices que levavam os homens a loucura e os vícios.
Não tinha intenção alguma de se casar. Em sua vida não havia espaço para essa categoria de complicação. Era um homem tranquilo, dado a uma vida recatada e reclusa.
Pensava ele fitando a neve desmanchar pelo vidro da janela.
Havia empenhado sua palavra no leito de morte do seu tio, o moribundo implorou para ele tomar como esposa sua jovem afilhada após a morte, já que uma moça órfã sem família estava destinada à miséria ou a prostituição em troca da sobrevivência.
Pela primeira vez na vida sentiu o impulso de ajudar alguém e num ato impensado empenhou sua palavra, amargando o ato após passar a emoção. Mas uma palavra empenhada era honrada. Era um homem conhecido por honrar os compromissos assumidos, por isso era conhecido como um patrão justo.
Agora estava preso a um compromisso que não queria e iria cumprir com sua obrigação, mesmo que fosse necessário ter uma esposa que não desejava.
Não tinha tempo para tolices de amor ou paciência para frivolidades femininas.
Amava a paz que tinha em sua casa. Às vezes odiava ter um código de ética próprio que o obrigava aquele sacrifício.
Pensava ele encostando a cabeça no vidro.
_ Assumirei este compromisso de casamento dentro das suas próprias regras.
Falou para si indo para porta pegando seu casaco forrado de lã rumando ao vilarejo próximo a sua casa para conhecer sua noiva.
Catarina observava a neve derreter com coração apertado. Como órfã foi acolhida pelo padrinho, um tio distante de segundo grau de seu pai.
Fora viver com ele aos sete anos. Tio Frederico era um homem bom e educado. Amava os livros e a cultura. Catarine cresceu entre os livros, aprendeu a ler, apreciar a arte, a música à dança. Graças a bondade do homem teve liberdade de pensar e falar com ele, fato que lhe permitiu esmerada educação. Com habilidades refinadas de comunicação e pensamento, fato que era raro as mulheres pobres como ela da casta das camponesas que eram vistas como escravas com objetivo de servir como mão de obra nas lavouras.
O bondoso homem lhe ensinou a se portar em uma mesa, a receber as pessoas como uma verdadeira anfitriã, além de ser discreta na fala e no agir. Ouvindo mais para depois falar. Lembrou-se da preocupação demonstrada por ele com sua a inocência e com seu jeito meigo quando atingiu seus 15 anos. Por isso ele lhe levou em viagem a capital do império e lhe mostrou a realidade triste da vida fora da aldeia dos Montes Urais.
Catarina viu a hipocrisia da corte do Czar e a pobreza dos bairros de São Petersburgo. Via a carga abusiva de trabalho imposta aos trabalhadores, e os agricultores eram tratados como escravos. Ali sua inocência foi deixada para trás. A morte do seu protetor a deixou a mercê de uma situação de vida muito difícil fadada a pobreza e miséria, por isso aceitou o casamento com o sobrinho dele.
Pensava ela indo para a prateleira de livros, o maior tesouro daquela casa.
Estava terminando de organizar os livros na prateleira quando deparou com um livro de economia que era um assunto que sempre a fascinou. Estava absorta na leitura que nem notou um homem na porta.
Alexander, irritado pela demora em ser atendido, decidiu entrar na casa. Ao observar o ambiente ficou satisfeito com a limpeza e a organização. O cheiro delicioso que vinha da cozinha demonstrou que sua futura esposa era prendada.
Caminhando pelo corredor da casa notou a porta da biblioteca aberta e ao entrar deparou com a mulher mais linda que já viu na vida. Ela estava em pé com um livro nas mãos, absorta na leitura. Os cabelos cobreados estavam presos em uma trança bem feita. Vestia um vestido de veludo simples azul, não era baixa e nem alta na medida perfeita. Mais os olhos eram excepcionais. Era de um tom violeta profundo.
Nunca havia visto olhos tão bonitos.
_ Meu senhor?
Perguntou ela envergonhada abaixando o livro escondendo o título entre as mãos.
_ O que estava lendo para não ter ouvido meu chamado?
Indagou-o andando até a moça pegando o livro entre as mãos delicadas.
Virando para ver o título ficou surpreso com o mesmo
_ Gosta de ler?
Perguntou ele a fitando sem demonstrar nenhuma emoção.
_ Sim.
Disse ela de maneira tímida.
_ Quais desses vocês já leu?
Perguntou mostrando o grande acervo de livros no cômodo.
_ Todos o meu senhor.
_ Todos!
Exclamou ele surpreso.
_ Tenho o hábito da leitura. Peço desculpas por não atender a porta. Acabei me perdendo neste livro, lhe asseguro que isso não acontece com frequência. Leio após cumprir minhas obrigações em meu tempo livre.
_ Por favor, me acompanhe até a mesa das refeições.
Disse ela o guiando pelo corredor. Catarine já havia providenciado uma bacia com água perfumada e toalhas para lavagem das mãos dele que assim que terminou o procedimento seguiu para mesa de refeição sentando.
Catarina lhe serviu um ensopado de carne com legumes, pão fresco e queijo de cabra. A mesma também preparou uma torta de amoras silvestres.
Após servir, o homem sentou a sua frente para dividir a refeição.
Alexander observava que a jovem comia com elegância e tranquilidade. Não puxou assunto com ele respeitando a privacidade dele, o silêncio era agradável entre ambos.
Após a refeição ela serviu um licor feito em casa saboroso.
Ele agradeceu alegando que o casamento seria realizado no dia seguinte.
Catarine ficou surpresa.
_ Alguma objeção?
_ Não senhor.
_ O que devo levar a sua casa? Não quero causar transtornos ou mudar sua organização.
Aquilo agradou o homem, pois demonstrava que ela compreendia os termos daquele casamento.
_ Leve poucas coisas as que têm valor sentimental.
_ Meu senhor, levarei somente as poucas roupas que tenho e gostaria de ter permissão para levar o piano de meu padrinho.
_ Um piano?
Perguntou ele surpreso.
_ Sim.
_ O que faria um piano em uma casa onde ninguém sabe tocar esse instrumento?
_ Senhor me perdoe, mas toco o mesmo desde minha infância. Gostaria de manter o hábito. Não tocarei quando o senhor estiver em casa. Somente em sua ausência de modo a não perturbar seu cotidiano.
Irritado disse:
_ Pode levar esse trambolho desde que não me amole quando estiver em casa. Agora se me der licença tenho mais o que fazer. Disse ele partindo rumo à estrada.
Catarine sentiu o coração apertado. Perderia sua liberdade, os rumores diziam que aquele homem tinha um coração de pedra. Desesperada, sentou no banco de madeira e chorou a sua sorte. Estava perdida em sua dor que não ouviu o chamado de Paula, sua única amiga na vila. A jovem foi até ela que estava debruçada sobre o piano em um choro profundo da sua alma.
_ O que houve, minha querida?
Perguntou amiga tocando seu ombro a tirando do momento de fraqueza.
_ Ele veio me ver!
Exclamou ela limpando a face fitando a amiga com os olhos vermelhos.
_ Ele a repudiou?
_ não.
_ Então qual é o motivo desse choro?
Perguntou Paula não compreendendo a dor da amiga.
_ Ele é um homem frio e sem coração. Tratou-me como uma serva não como uma noiva a desposar.
_ não seja boba. Todos os homens são assim. Agradeça que o seu noivo é rico e tem fama de cumprir as promessas que faz. Seu padrinho o fez prometer que nunca lhe fara mal. Ganhou a sorte, grande amiga.
_ Como a sorte grande? Casar-me-ei sem amor com um estranho.
_ Catarina, eu lhe amo como uma irmã, pare de asneiras e abra os olhos, a vida e muito diferente das tolices dos livros. Nenhum homem ama sua esposa. Não existe amor neste mundo somente a dura sobrevivência. Abrace sua sorte e siga os conselhos que lhe dou, seja cordata e trabalhadora, não fale somente quando for solicitada. Se mantenha longe de problemas, deixe sempre o banho organizado assim que ele chegar do trabalho e a comida pronta. Nunca reclame de nada e esteja sempre pronta para servi-lo nas necessidades carnais.
_ Isso é um absurdo.
_ Amiga, sou casada a cinco anos e nunca sofri nenhuma agressão do meu marido que é um servo no campo, pois sigo a risca os conselhos de minha avó. Faça o que eu digo, pois, terá uma vida tranquila e sem agitações e com o tempo ganhará do seu marido o respeito. Pois, minha avó em sua sabedoria dizia "A mulher tola destrói a sua casa, a sábia a edifica com o bom proceder". Escute essas palavras e as grave no coração. Mantenha seu proceder intacto para sua proteção e para que seus dias sejam longos nesta terra.
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