Harry Radcliffe é o CEO - presidente da multinacional agência de modelos e distribuidora de cosméticos, Radcliffe's, ocupando assim sua posição de homens jovens mais bem sucedidos. Um homem com fama que faz juz a sua personalidade fria e arrogante, adornando mistérios e segredos sujos muito bem escondidos em seu coração. Ruby sempre fora o tipo de mulher capaz de tudo para obter aquilo que almeja, e ao se deparar com várias incógnitas que guardam as respostas por de trás de todos os despedimentos das secretárias antecedentes, Ruby vê um desafio incapaz de sucumbir que envolve o seu chefe. Ele é um homem amarrado por correntes e que por trás de seus ternos caros esconde um passado que ainda o machuca, mas ela estará disposta a ficar contra essa corrida frenética a procura de respostas que tanto o assombram?
RUBY PORTMAN
Com um olhar atentivo voltado para o relógio de pulso, pude discernir restarem apenas alguns minutos antes do horário marcado para minha tão aguardada entrevista. Essa constatação serviu como um impulso interno que me levou a aumentar o ritmo da minha caminhada. No entanto, o meu desejo de apressar-me foi um tanto limitado pelo calçado que eu havia escolhido para aquele dia, um elegante scarpin que não se mostrava tão cooperativo quanto eu gostaria no quesito conforto.
O edifício para o qual eu me dirigia é verdadeiramente extraordinário na sua arquitetura. Um majestoso arranha-céu compõe-se quase inteiramente de vidro, apresentando uma fachada envidraçada tanto na sua parte frontal imponente quanto na traseira. O ápice dessa estrutura exibe uma imensa placa prateada, onde se destaca a inscrição em letras garrafais: "Radcliffe's". Tal insígnia reluzente é um testemunho visual do prestígio que a sede daquela renomada empresa de cosméticos e agência de modelos estadunidense ostenta no cenário corporativo.
Após atravessar as enormes portas automáticas, adentrei o interior do edifício imponente. A minha chegada à recepção foi quase instantânea, e diante de mim desdobrou-se um espaço vasto e bem organizado, onde os elementos de design contemporâneo se fundiam harmoniosamente com a funcionalidade.
Com passos calculados, aproximei-me do balcão de recepção. Duas jovens recepcionistas, cuja beleza era notável à primeira vista, encontravam-se à postos, prontas para acolher os visitantes e os funcionários do edifício. Os seus olhares fixaram-se em mim com um misto de curiosidade e profissionalismo, o que me levou a adotar uma postura de confiança enquanto me preparava para interagir com elas.
- Bom dia, sou a Ruby Portman, vim para a entrevista de secretariado executivo. - Eu disse e uma das mulheres sorriu formalmente para mim, alcançando o seu telefone fixo para fazer uma ligação breve.
A mulher com quem me encontrava parecia ser parcimoniosa nas suas palavras, deixando transparecer que estava absorvendo mais informações do que compartilhando durante a chamada que trocara. A sua postura sugeriu que estava conectada com alguém importante, embora eu não soubesse ao certo com quem.
Cada aspecto da sua aparência, desde a vestimenta até os passos que dava, emanava um ar de meticulosa consideração.
Essa percepção foi ressaltada quando ela se aproximou de mim, assumindo a responsabilidade de me acompanhar até o elevador. A maneira como se movia e como vestia a suas roupas indicavam uma precisão calculada, o que me fez refletir sobre a possibilidade de que eu também precisasse ajustar o meu estilo, caso fosse contratada.
E que assim seja, com os dedos cruzados para que a minha candidatura seja bem-sucedida. Esta proposta de emprego com certeza é uma das raras tentações profissionais que surgiram no meu caminho.
A perspectiva associada a essa posição é verdadeiramente atrativa, e acredito que a remuneração oferecida esteja no mesmo patamar de tentação.
O interior do espaço confinado e metálico se revela em toda a sua frieza quando adentramos. Duas câmeras de segurança, posicionadas estrategicamente, parecem observar cada movimento nosso. Os dedos ágeis da mulher percorrem os botões de metal do painel do elevador, selecionando o andar desejado com uma familiaridade que sugere uma rotina bem estabelecida.
Evidentemente, a empresa escolhe destacar a sua atmosfera sóbria e profissional. Entretanto, diante desse ambiente, não posso evitar sentir-me levemente intimidada. A pergunta paira: será que essa sensação de leve desconforto é um indicador negativo ou simplesmente uma reação natural a um ambiente tão estruturado?
As portas do elevador abrem-se após um breve momento, revelando o próximo trecho do nosso trajeto.
Avançamos por um corredor extenso, cujas paredes parecem exalar uma aura de seriedade e propósito.
O caminho até o setor de Recursos Humanos se estende à nossa frente, e logo nos deparamos com duas portas de madeira, imponentes na sua aparência. Estas portas guardam o acesso ao coração do departamento responsável pelos colaboradores da empresa.
O ambiente à minha frente se desdobra numa organização meticulosa, repleta de mesas de escritório que se estendem com divisórias estrategicamente dispostas. Avançando nesse espaço, a porta que logo aparece em destaque é a do Diretor de Recursos Humanos, destino ao qual sou conduzida diretamente.
A recepcionista, Katherine Saide, cujo nome pude discernir ao observar o seu crachá de identificação, dá suaves batidas na porta. O som é seguido por uma autorização proferida do interior do recinto. A partir dessa sinalização, sou encorajada a adentrar sozinha na sala.
Naquele espaço, um homem ocupa uma posição central. Ele está sentado à frente de uma imensa mesa de madeira, sobre a qual repousam diversos documentos que ele analisa com atenção.
A sua presença é marcante; um indivíduo de pele negra, exibindo uma constituição atlética que transparece na sua postura. A altura aparente é imponente, acentuada por cabelos curtos e encaracolados. No entanto, são os seus olhos, notavelmente claros e deslumbrantes, que me cativam a atenção assim que repousam sobre mim.
- Deduzo que seja a Senhorita Ruby Portman - ele levantou-se da cadeira com um sorriso gentil. - Por favor, tome assento.
Aproximando-me da mesa, permito-me descansar na cadeira disponibilizada. Enquanto me acomodo, fica evidente que os documentos que ele analisava são referentes ao meu currículo.
A sensação de ser examinada por alguém tão intrinsecamente ligado ao processo de seleção da empresa faz-me refletir sobre as minhas qualificações e a maneira como elas foram expressas no papel.
- Chamo-me Nicklaus Ghart, sou o diretor dos recursos humanos e a irei entrevistar, seja muito bem-vinda a Radcliffe's.
- Obrigada, Sr. Ghart - fui simplista, apesar do pequeno nervosismo.
O belo homem avaliou-me durante alguns segundos com um sorriso modesto enquanto juntava todas as suas papeladas em único sítio.
- Eu realmente achei o seu currículo impecável, mas a Radcliffe 's não procura apenas um currículo impecável e sim um funcionário impecável.
Processei rapidamente a informação, também avaliei a sua postura e expressão, que deixou de ser gentil para um pouco mais sério.
- Portanto, fale-me um pouco sobre si - juntou as mãos e esperou pacientemente.
Respirei fundo e engoli toda a minha ansiedade.
.........
Deixei as instalações da empresa com alguns minutos de antecedência, e ao conferir novamente o meu relógio, constatei que a entrevista havia se estendido além das minhas expectativas iniciais. O processo havia se desdobrado num período quase ininterrupto de duas horas e meia, repleto de questionamentos que pareciam se multiplicar a cada instante, quase como se fossem infinitos em número.
No entanto, julgar essa extensão seria precipitado. Compreendo que uma empresa de tal envergadura e renome está comprometida com a seleção dos melhores entre os melhores candidatos. Pelo menos, foi essa a mensagem clara que aquele homem fez questão de reiterar a cada minuto da nossa interação.
Deixando escapar um suspiro aliviado, permiti-me soltar uma risada de excitação. A experiência, embora desafiadora, é indiscutivelmente empolgante.
Logo, pude desembarcar do táxi, que me deixou próximo a um acolhedor café nas proximidades do meu edifício. A localização é quase central, embora não exatamente no coração de Nova Iorque, pois optei por um lugar um tanto mais afastado para economizar no aluguel.
Essa decisão revelou-se acertada, aliviando a pressão sobre o meu orçamento.
Dividir o apartamento com uma das minhas melhores amigas, Sophie, tem sido uma escolha maravilhosa. A convivência compartilhada resulta em uma atmosfera descontraída e mais leve.
Encontrei Milena e Sophia envolvidas em uma conversa animada no café. Os seus gestos entusiásticos e os tons da suas vozes indicam que estão em meio a uma discussão, enquanto desfrutam de bebidas e saboreiam croissants.
Fui em direção das minhas amigas, atraindo a atenção delas para a minha chegada. Os seus rostos revelam um misto de curiosidade e ansiedade que, de alguma forma, supera até mesmo a minha própria expectativa.
- E então? Como foi a entrevista? - Milena perguntou de forma impaciente, fazendo uma risada escapar dos meus lábios enquanto sentava numa cadeira próxima a si.
- Considerando o fato de me empurrarem um monte de perguntas, foi até bem agradável - inclinei-me para falar um pouco mais baixo. - E eu garanto-vos, o diretor dos recursos humanos é uma perdição - rimos em uníssono.
- É sobretudo uma agência de modelos, no mínimo tem que ter funcionários gostosos, certo? - Sophia pronunciou-se pela primeira vez.
- Vejamos... - fiz um gesto para que um empregado de mesa se aproximasse. - Espero mesmo ser selecionada, uma empresa daquele nível deve ter diversos candidatos concorrendo para o mesmo cargo, mas vocês não imaginam a tamanha sorte que seria trabalhar lá.
- Relaxa, Ruby, otimismo - Milena voltou a argumentar. - Olha, mesmo que você não seja contratada, o que duvido muito, eu posso sempre arranjar uma vaga para ti lá na empresa do Enrique.
- Sabe que tudo o que eu menos quero é ter que olhar na cara daquele idiota - resmunguei e ela riu enquanto rasgava mais um pacote de açúcar para adicionar ao chá.
Com um sorriso iluminando o meu rosto, dirigi o meu olhar em direção a Milena e Sophia.
A cena à nossa volta parecia envolta em uma aura de camaradagem, uma imagem que refletia os anos compartilhados e as experiências acumuladas.
Há quatro anos, para ser exata, decidi regressar aos Estados Unidos para concluir o meu curso de administração, que havia começado na Itália. Foi durante a minha jornada universitária que o destino cruzou os nossos caminhos e me proporcionou a alegria de conhecer essas duas mulheres extraordinárias.
Apesar de termos escolhido campos de estudo distintos, a nossa amizade floresceu independentemente das disciplinas que seguimos. Sophia, com o seu olhar aguçado e paixão pela fotografia, percorre o mundo capturando momentos através da sua lente criativa.
Milena, por sua vez, imerge no mundo da arquitetura, moldando espaços e construindo sonhos com traços e desenhos visionários.
Quanto a mim, o meu caminho acadêmico conduziu-me à administração, uma escolha que Milena e Sophia frequentemente classificam como "aborrecida", com um toque de brincadeira.
O fascínio do tempo, da sua passagem fugaz, é uma realidade que me vem à mente em momentos como esse. As memórias dos nossos dias universitários, agora tingidas de nostalgia, servem como lembrete de quão rápido a vida pode se desenrolar. Esses momentos de reflexão, impulsionados pelas circunstâncias que nos trouxeram até aqui, fazem com que a nossa amizade pareça ainda mais preciosa.
Enquanto as nossas risadas preenchiam o ambiente descontraído do café, um garçom aproximou-se com eficiência e logo depositou o meu pedido à minha frente. A visão e o aroma da refeição deliciosa provocaram uma sensação de satisfação, e por um instante, perdi-me nos sabores e nas conversas despretensiosas que fluíam entre nós. O cenário ao redor, com pessoas envolvidas nas suas próprias histórias, parecia criar uma bolha acolhedora onde apenas a nossa amizade e os nossos instantes compartilhados importavam.
Milena e Sophia continuaram a suas discussões animadas enquanto eu me entregava àquela refeição revigorante. Cada garfada era um ato de gratidão, não apenas pela comida que saciava a fome, mas também pelo tempo passado com pessoas que enriqueciam a minha vida de maneira única.
Com um suspiro de contentamento e um olhar de apreço em direção às minhas amigas, percebi que os capítulos da minha vida continuavam a se desdobrar, tecendo uma história em constante evolução.
Cora Mclaughlin, futura rainha das Terras Altas Escocesas, sempre jogou pelos dois lados da moeda, onde realiza todas as regras imposta para ser uma dama e ao mesmo tempo as suas próprias expectativas. Até que um misterioso homem invadiu seu reino, e sua família em menos de segundos cai em ruínas, destruindo tudo e todos. O ser é o líder dos vikings controlado cegamente por alguém muito maior. Dentro de um jogo de xadrez entre Magnus Haddock, Cora Mclaughlin e Rowan Westergaard, a garota terá que lutar pela sua sobrevivência e... resistir ao homem que destruiu tudo para ela.
Penélope sempre viveu em meio a solidão, órfã de mãe e abandonada pelo seu pai, passou toda sua vida confinada a um internato, até Ezra D'Artagnan aparecer, um homem misterioso e cruel, reivindicando-a como sua protegida. Entre profundos segredos a beira de transbordar, seus olhos são como a linha do pecado, perigosos, porém diabolicamente atraentes, será que Penélope resistirá?
"Manda essa mulher para fora!" "Jogue essa mulher no mar!" Quando ele não sabia a verdadeira identidade de Debbie Nian, Carlos Huo a tratava com frio. "Senhor. Carlos, ela é sua esposa", lembrou a secretária de Carlos. Ao ouvir isso, Carlos lançou um olhar frio para ele e reclamou: "Por que você não me contou antes?" A partir daí, Carlos tratava ela com muito carinho e amor. Todo mundo não esperavam que eles iram se divorciar.
Diziam que Lucas havia se casado com uma mulher pouco atraente de uma família comum. Nos três anos que estiveram juntos, Lucas sempre permanecia frio e distante de Belinda, que aguentava tudo em silêncio. Por causa de seu amor por ele, ela sacrificou sua autoestima e seus sonhos. No entanto, quando o primeiro amor de Lucas reapareceu, Belinda percebeu que o casamento deles era uma farsa desde o início, uma estratégia para salvar a vida de outra mulher. Então, ela assinou os papéis do divórcio e foi embora. Três anos depois, Belinda alcançou grande sucesso em vários aspectos e voltou. Lucas, arrependido, a seguiu na chuva e a abraçou com força: "Você é minha, Belinda..."
Madisyn ficou chocada ao descobrir que não era filha biológica de seus pais. Devido aos esquemas da verdadeira filha biológica, ela foi expulsa e virou motivo de chacota. Enquanto todos achavam que Madisyn vinha de uma família pobre, ela descobriu que seu pai biológico era o homem mais rico da cidade e que seus irmãos eram figuras renomadas em suas respectivas áreas. Eles a encheram de amor, apenas para descobrir que ela tinha sua própria carreira próspera. "Pare de me pertubar", disse o ex de Madisyn. "Meu coração pertence apenas à Jenna." "Como ousa pensar que minha esposa sente algo por você?", afirmou um figurão misterioso.
Há muito tempo, dois reinos conviviam em paz. O reino de Salem e o reino de Mombana... Tudo correu bem até o dia em que faleceu o rei de Mombana e um novo monarca assumiu, o príncipe Cone, que estava sempre sedento por mais e mais poder. Depois da sua coroação, ele atacou Salem. O ataque foi tão inesperado que Salem nunca se preparou para isso. Foram apanhados desprevenidos. O rei e a rainha foram assassinados, o príncipe foi levado para a escravidão. As pessoas de Salem que sobreviveram à guerra foram escravizadas, suas terras foram saqueadas, e suas esposas foram transformadas em escravas sexuais. Tudo foi perdido. O mal caiu sobre a terra de Salem na forma do príncipe Cone, e o príncipe de Salem, Lucien, na sua escravidão, estava cheio de tanta raiva que jurou vingança. *** *** Dez anos depois, Lucien, de 30 anos, e seu povo lançaram um golpe e escaparam da escravidão. Eles se esconderam e se recuperaram. Treinaram dia e noite sob a liderança do intrépido e frio Lucien, que foi impulsionado com tudo o que havia nele para recuperar sua terra e tomar a terra de Mombana também. Levou cinco anos até que eles armassem uma emboscada e atacassem Mombana. Mataram o príncipe Cone e reivindicaram tudo. Enquanto gritavam sua vitória, os homens de Lucien encontraram e imobilizaram a orgulhosa princesa de Mombana, Danika, filha do príncipe Cone. Enquanto Lucien olhava para ela com os olhos mais frios que alguém poderia possuir, sentiu a vitória pela primeira vez. Ele caminhou em direção à princesa com o colar de escravo que tinha sido forçado a usar por dez anos e com um movimento rápido, o amarrou ao pescoço dela. Então, ele inclinou o queixo dela para cima, olhando para os olhos mais azuis e o rosto mais bonito já criado, lhe deu um sorriso frio. "Você é minha aquisição. Minha escrava. Minha escrava sexual. Minha propriedade. Eu lhe pagarei por tudo o que você e seu pai fizeram comigo e com meu povo", disse ele secamente. O puro ódio, a frieza e a vitória era a única emoção no seu rosto.
Fazendo um trabalho de meio período num bar, Wendy ficou bêbada inesperadamente. Quando acordou no dia seguinte, descobriu que ela era considerada uma escort, perdendo sua virgindade. Depois do caso de uma noite com Charlie, um homem incrivelmente bonito, Wendy deixou duzentos dólares para o homem para defender sua dignidade. No entanto, a sua ação arrogante irritou Charlie. Então, por vingança, ele agarrou Wendy para cama mais uma vez. "O que você quer?" Wendy ficou irritada. "Seja responsável pelo que eu fiz com você." Charlie sorriu. "Mas como?" Wendy continuou. "Continua dormindo juntos."
Após dois anos de casamento, Sadie finalmente engravidou. Cheia de esperança e alegria, ela estava prestes a contar a novidade para seu marido, Noah, mas ele pediu o divórcio. Por causa de uma conspiração, Sadie se viu deitada em uma poça de sangue e ligou desesperadamente para Noah para pedir ajuda. Porém, ele não atendeu e, devastada pela traição, ela deixou o país. O tempo passou e, quando Sadie estava prestes a se casar de novo, Noah apareceu, caindo de joelhos. "Tendo uma criança nossa, como você pode se casar com outro homem?"