Khiera odeia o principal ponto que a torna uma princesa: ter de se casar com um príncipe desconhecido, pelo qual nem mesmo é apaixonada, mas que lhe é prometido desde o berço inescrupuloso. No entanto, sua opinião mundana sobre o assunto é totalmente irrelevante. O que ela não esperava, era que seu mal humorado futuro noivo pensasse do mesmo jeito! Inconsequente, pé no saco, garoto mau e irritante demais para um príncipe, Rhajaran lhe apresenta todas as características que ela não esperava que um rapaz da realeza fosse ter. A única semelhança entre ambos, é o pavor do casamento que se aproxima rápido como um raio. Diante do futuro injustamente traçado, eles firmam uma redutiva aliança inesperada: encontrar um modo de anular o casamento antes que a data chegue. E a vida pacata do reino Alladien vira uma autêntica bagunça. Mas o que Khiera certamente não adivinhara, era o quê a proximidade e a confraternização com o inimigo fosse lhe custar. E agora? A confusão está garantida. "Leia, ria, chore e se apaixone!! "
Haviam muitas formas de destruir um vestido de casamento.
Ele poderia ser feito em fiapos por uma boa lâmina afiada, poderia ser "descuidadamente" derrubado em uma poça de lama, pode ser mergulhado em piche ou até mesmo ácido, ou poderá simplesmente pegar fogo "sem querer". Ele também poderia ser dado aos cães. E aos tigres que rondavam a tenebrosa Selva do Norte.
Khiera Alladien pensava em todas essas possibilidades enquanto encarava a manequim esguia de cera trajando seu futuro vestido de noiva. Era branco, coberto com pérolas e drapejado em tantos cantos, que olhos humanos jamais conseguiriam acompanhar sem sofrer de alguma câimbra de natureza duvidável nas órbitas. A cauda era tão longa que Khiera considerava mentalmente se o espaço da enorme Catedral de Alladien fosse ser o suficiente para acomodar tanto tecido estendido. Também tinham as rendas. O tule. Envolvendo o pescoço, os braços, e parte das costas. O buquê parecia ter sido feito com todas as tulipas do Jardim Real.
Ela precisaria entrar na igreja segurando o jardim?
Mesmo que fosse uma pequena amostra do verdadeiro buquê, Khiera foi incapaz de impedir que seus cabelos se arrepiassem com a visão.
Ela dobrou o pescoço.
Todos no salão guardavam silêncio enquanto ela examinava seu pior pesadelo pairando diante de si, em forma de traje nupcial. Seus pais, o rei e a rainha de Alladien, esperavam afastados, com os olhos ansiosos enquanto a filha examinava a peça tecida carinhosamente para o dia que se aproximava veloz como um raio. E como a morte. Abadia, a velha serva desconfiada, a observava com o semblante tenso, e Khiera quase podia ver as gotículas de suor deslizando por sobre as rugas de sua testa. Sabia que Abadia esperava quase desesperadamente pelo momento em que Khiera abrisse a boca e, bem, estragasse o momento todo.
Porque era isso que geralmente costumava acontecer.
Já haviam se passado cinco minutos desde que a princesa parara em frente ao vestido.
Mas finalmente, houve um movimento.
Khiera franziu o nariz, numa careta nada adorável.
― Ela é muito alta!
Todos no salão pareceram soltaram o ar, aliviados, e Khiera segurou a vontade de sair correndo do local sem nunca mais parar para olhar para trás. Ainda enviando um sincero olhar assombrado para o amontoado de pérolas diante de si, sentiu a mão pequena da mãe pesar gentilmente em seus ombros.
― Foi tecido pelas melhores costureiras do reino de Alladien, minha querida. Aquelas que dizem ter mãos de fadas...
― Mãe, tem certeza de que existe lugar para mim dentro disso aí?
Os pajens ao fim do salão tossiram na tentativa frustrada de esconderem os risos, e o rei pigarreou em seu lugar enquanto caminhava para o lado da rainha, toda a sua enorme estrutura se movendo no pesado manto dourado, a cor oficial de Alladien.
― Khiera, "isso aí" é seu futuro vestido de casamento, e a menos que você não goste deste, tenho certeza que haverá suficiente espaço dentro dele para você. Então, o que me diz?
"Digo que eu adoraria qualquer vestido que não me lembrasse de qual vai ser sua utilidade daqui a algumas semanas".
Para falar a verdade, adoraria qualquer coisa que a salvasse do que estava por vir.
Seria capaz até de casar-se com o próprio vestido.
Ela pigarreou.
― Penso que eu poderia trocar o véu, a grinalda e a coroa por uma cesta de frutas. ― "De preferência, todas as frutas mais odiadas pelo príncipe! ".
Abadia pisou na ponta de seu pé, obrigando Khiera a soltar uma exclamação dolorida enquanto o resto do salão caía novamente nas gargalhadas discretas. As faces da rainha coraram, e Khiera só percebeu que o pai sorria discretamente quando este se prostrou à sua frente. Rei Mhilton não se parecia com um homem velho em potencial. Apesar da idade e dos fios brancos se espalhando sobre a cabeça de forma aleatória, seu rosto era o mesmo rosto bonito e sem rugas de cinco anos atrás. Khiera só precisava que toda a bondade resguardada no fundo daqueles olhos topázios revisitassem, a libertando do nada agradável futuro que a esperava.
― Qualquer desejo seu será cumprido, minha filha. Desde ele te leve até o altar daqui a alguns dias com um sorriso no rosto.
O que certamente não aconteceria tão cedo.
Os risos cessaram. Mas até a vontade de Khiera em ser ácida evaporou. Porém depois, foi sua vez de pigarrear. Apesar de tudo, odiava a ideia de decepcionar o pai. Sabia que ele, mais que ninguém, precisava daquele casamento, e por mais que isso subtraísse seu coração a cinzas, ela jamais poderia se permitir afundar com sua teimosia acerca da duvidável espera pelo verdadeiro amor.
― Claro, meu pai.
Acenando satisfeito, ele estendeu o braço para a rainha, que em uma vênia respeitosa, se despediu dos presentes no salão.
― Agora vá dormir, minha querida. ― A rainha Jullien finalmente se pareceu apenas com sua mãe, baixa e com o rosto redondo emoldurado por grossos cachos grisalhos. ― E prepare-se pela manhã para conhecer o príncipe de Moheren. Rhajaran e seu pai chegam de viajem amanhã.
Rhajaran.
O nome foi capaz de rasgar os céus escuros dentro de seu peito. Era como conhecer o nome da sentença pela qual seria executada.
Khiera conteve o engasgo enquanto observava os pais deixando o salão, sobre os olhares acuados do restante dos presentes. Quando ambos sumiram pelas portas altas de alabastro, Abadia finalmente soltou o ar dos pulmões, relaxando os ombros e parecendo satisfeita com a felicidade dos seus senhores. Parecendo extremamente aliviada, ela voltou-se para Khiera, seus pequenos olhos de roedor ainda exalando um fraco ar de repreensão.
Porém Khiera, ainda mantinha o cenho enrugado.
― Eu falei sério sobre a cesta de frutas.
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