Arrepios. Joguinhos. Tentações. Um medo que se tornou desejo. Uma vingança que se tornou obsessão. Uma paixão entre mundos diferentes. O homem sexy, pervertido e cativante, que foi capaz de tirar o fôlego de uma mulher que deveria odiá-lo. Ps: Esta é a história onde a mocinha se apaixona pelo vilão.
― Que mau tempo. ― Brenda murmura enquanto me acompanhava até a porta.
Na verdade, está escuro como breu, o vento está soprando e os trovões estão ficando cada vez mais alto.
― Acho que o jogo de golfe de amanhã será cancelado com este tempo ― digo com orgulho enquanto olho para as nuvens negras acima de mim e Brenda ri.
― Está feliz, hein?
― Você não pode imaginar o quanto. ― Eu suspiro de alívio.
― Eu não acho que o seu pai pensa o mesmo. Ele tinha apostado trinta caixas de champanhe comigo ― faz mímica do número três com os dedos, acenando-os diante dos meus olhos.
― Não é por isso que estou aliviada. Não estou interessada nas apostas do meu pai... ― Afasto a sua mão bem cuidada e cheia de anéis do meu rosto.
― Ahh ― recorda de imediato. ― É sobre o Apolo, certo? ― brinca, piscando o olho claro velado por uma sombra verde esmeralda.
― Certo ― reviro os olhos, exasperada.
― Deus, esse cara é realmente estressante ― ela ri.
― Não para o meu pai. Ele quer que eu tenha algo com o Apolo... Você consegue imaginar um cara de cabelo de cenoura gordinho como marido? ― a minha expressão é de terror.
― Absolutamente não! Não quero ter pesadelos! ― ela joga as mãos para frente, fazendo uma expressão pior que a minha.
― Eca! Eu deixo você pensar nos pesadelos que me ocorrem toda vez que tenho que aturar jantares com a minha família na casa dele... Na última vez, ele tinha uma meleca saindo do nariz e a mãe dele enxugou com um lenço como se fosse uma criança de três anos ― rimos muito, mas ainda me lembro da sensação de vômito que tive.
― Chega, por favor. Acabamos de comer ― ela toca o estômago, fingindo ânsia de vômito.
― Ok. Melhor não lembrar. ― Balanço a cabeça, eliminando Apolo e sua deselegante série de cenas nojentas da minha cabeça.
Mas as lembranças de como ele lambe os dedos depois de comer as asas de frango, ou a cueca branca de algodão aparecendo em sua calça cáqui justa demais, lutam para nublar o meu cérebro e até ameaçam fazer a pizza que comi subir por todo o meu esôfago.
― Vamos nos lembrar do Diego em vez disso ― ela me dá uma cotovelada com um olhar lascivo.
Diego, Diego Guerra... bem! O que temos que lembrar? Que é o cara mais legal e cobiçado da alta sociedade? Assim como também é o meu ex-namorado e namorado com quem ainda tenho um caso? Bem, nós nos encontramos ontem à noite. Eu sei que os meus olhos assumiram a forma trivial e estúpida de um coração.
― Então? ― ela pergunta curiosa.
― Então nada. Vejo ele secretamente. Você sabe que o meu pai não quer o nosso relacionamento e que fez de tudo para que a gente terminasse...
― Sim, eu sei. Mas e ele? Ele não diz a você que quer voltar e fazer as pazes com o seu pai? Resumindo, você estava tão perto...
― Claro que sim, mas é melhor deixar assim por enquanto. Você sabe como o meu pai é: ele vê o Diego como um garoto patético, mimado e antipático que nem remotamente me merece. E ele não está totalmente errado, se quisermos ser honestas.
― Sim. Ele é mimado e o seu pai está sempre pronto para consertar as confusões que ele faz... Mas se formos honestas, ele é absurdamente cool, fashion, com um iate e uma série de carros de luxo...
― Eu também tenho todas essas coisas. Então, não me impressionam muito. ― Interrompo o seu discurso com muita espuma pela boca ao pensar na série de confortos ultraluxuosos que o Diego possui.
― E o Apolo? Quero dizer, ele está no mesmo nível do Diego. Por que te juntar com aquela pequena cenoura? Então ela acrescenta pensativamente com um dedo no queixo.
Dou de ombros.
― Talvez, porque ele não seja atrevido e insolente. Ele não causa problemas. Ele não é um perdulário que esbanja dinheiro em festas, carros, álcool e drogas.
― Em suma, o oposto do Diego.
― Exatamente. O meu pai encontra muitas qualidades em Apolo, e ele não está errado. O menino só precisa controlar um pouco mais o relacionamento com a mãe intrometida e se tornar um pouco mais independente.
― Sim! Acima de tudo, aprender a assoar o próprio nariz ― conclui o discurso para mim, fazendo-me cair na gargalhada.
Então eu congelo instantaneamente quando um pensamento estranho se forma na minha cabeça.
― Brenda... ― Olho para ela pensativa. ― E se eu decidir ficar com um cara que não tem nada a ver com o nosso mundo?
― O que você quer dizer?
Dou de ombros, pensando nas palavras certas para dar àquela estranha hipótese.
― Bem, um cara humilde. Que me ame e não a conta bancária da minha família. ― Olho para ela, examinando a sua reação. E os seus olhos se arregalam em choque.
― Eu te diria que você está completamente chapada! Você ainda acredita no amor verdadeiro depois de saber que o próprio casamento de nossos pais foi arranjado apenas para impulsionar os negócios?
As suas palavras me deslocam.
― Talvez você esteja certa.
― As pessoas deste lugar matariam para ser como nós e para tirar tudo o que temos. O amor no século vinte e um só está escrito em livros
― Mas é bom acreditar. ― Ainda defendo o meu pensamento imaginativo.
― Não em nosso mundo. Um coitado tiraria vantagem de nós... Sem contar que os nossos pais nunca deixariam isso acontecer. ― Acrescenta, fazendo-me pensar bem se devo ou não continuar a acreditar naquele pensamento literalmente infundado.
Mas outro trovão nos acorda e me lembra que é hora de ir para casa.
― Ah, e eu te espero amanhã em minha casa... As outras meninas também estarão lá para discutirmos sobre as férias em Dubai. ― Digo, mudando definitivamente de assunto.
― Sim, Dubai! ― ela olha para frente. ― Até amanhã, Eloah.
Nos beijamos no rosto e eu saio da casa dela.
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