Em meio ao luxo e poder, encontramos Alice, filha de um senador italiano, e Khalil, um egípcio magnata do petróleo, inicialmente em uma praia paradisíaca. O que parece um conto de fadas se transforma em um pesadelo, quando o casamento dos sonhos se revela uma prisão de violência e obsessão. Marcada por cicatrizes invisíveis, Alice busca refúgio em sua cidade natal, Amalfi, onde reencontra Lorenzo, seu primeiro amor. Dividida entre a paixão do passado e a promessa de vingança, Alice se vê em um jogo perigoso de sedução e traição. Enquanto Khalil luta contra seus próprios demônios e busca redenção, Alice dança em um fio tênue entre o amor e o ódio, disposta a tudo para se libertar das amarras do passado e construir um novo futuro.
- Eu juro que tento fazê-la sorrir sempre, eu a amo mais que tudo. Tento te fazer feliz, há quase três anos. O que te falta? - Khalil Abdu queixava-se novamente para a esposa.
- Você sabe porque não sorrio, mas não te faz diferença alguma, sua consciência é fascinante e leve como uma pena.
Alice respondia com veemência, gesticulando suavemente as mãos e franzindo o cenho, ao passo que inclinava a cabeça para frente a fim de encarar o homem.
Seus longos cabelos negros contrastavam com seus olhos azuis cintilantes, que mudavam para um tom mais escuro quando ela se irritava, o que fazia Khalil recordar-se do mar
caribenho longe da costa, lugar este ao qual a conheceu anos antes.
Pensar naquele litoral o levou para longe daquela nova briga a iniciar, a uma viagem no tempo, ao momento que se descobriu imediatamente fascinado ao vê-la andar dando-lhe as costas e rebolar suavemente devido a largura de seus quadris. Ele a adorava tanto, adorava o quão bela e jovem Alice era e ninguém sabia o quanto ele sentia saudades da alegria contagiante dela.
Absorto em seus pensamentos, sequer reparou em que momento foi deixado sozinho sentado à mesa na sala de jantar. Seu cérebro passou a ser apagado a cada início de demonstração de raiva da esposa.
***
Alice Canelluti era uma italiana maravilhosa, filha de um senador da Itália com uma cozinheira que era responsável pelos pratos servidos no restaurante do Senato della Repubblica e a piada entre eles era que de fato a mulher o conquistou pela barriga.
A bela moça cresceu no meio da política, sonhava estudar e trabalhar com o comércio exterior e gostaria de servir ao seu país de alguma forma com seu conhecimento e também seu sobrenome, mas numa viagem ao Caribe durante suas férias muitas coisas mudaram.
Em um planeta habitado por, na época, 7 bilhões de pessoas, naquele país minúsculo que recebe turistas de todas as partes, estava ela e Khalil Abdu, herdeiro de petrolíferas do Oriente Médio e norte da África, mineradoras e não contente com isso, era dono de uma beleza indiscutível e de pretensões ainda maiores que a sua fortuna ajudava a alcançar.
Apesar de aparentar pouco mais que trinta anos, Khalil era deslumbrante, o supra sumo do Egito, solteiro e discreto, de corpo esculpido provavelmente por Hathor, a deusa da beleza, com seus traços marcantes, olhos e cabelos negros como a noite e ele ainda tinha a aura de caos e mistério conferida pelo deus Seth. "Certamente, um homem que foi feito ao capricho dos Deuses" pensou Alice ao reparar nele quando o avistou pela primeira vez... e uma segunda, terceira, quarta.
Apenas aos vinte e três anos e cursando o último ano de comércio exterior, a jovem tomava um inspirador banho de mar trajando um trabalhado maiô branco.
Khalil parou para ver e crer naquela miragem emergindo das águas, pois julgou que nunca viu uma mulher tão bonita em toda sua vida e considerava que já havia visto e tomado para si várias outras mulheres.
" - Dama, eu poderia saber seu nome?
- Claro! Sou Alice. "
E apenas isso.
Somente isso.
Alice sumiu da ilha como se nunca tivesse existido, como se não passasse de um sonho de Khalil.
Ele sonhou durante noites com aquela mulher, que apenas disse o primeiro nome e pôs-se a caminhar. Ele admirou tanto aquelas curvas. Aqueles quadris que balançavam para lá e para cá que não achava possível que não fosse real tudo o que tinha visto. Estava certo de que nunca conseguiria imaginar toda aquela beleza.
Outra noite, já de volta ao Egito, chegou a queimar em febre pensando nela e decidiu esquecê-la para seu bem, mas só após um ano e meio se convenceu de que não voltaria a vê-la.
Era seu aniversário e ele comemoraria trinta e sete anos naquele vigésimo dia de novembro.
Como de costume, preparou um enorme banquete, convidando inúmeras figuras importantes ao redor do mundo para comemorar a data, além de algumas importantes figuras políticas, pois suas empresas abasteciam muitos países de petróleo, gás e minérios. Ele almejava muito um cargo político agora que já possuía tudo. Ele já tinha poder demais, mas desejava que o mundo falasse sobre o Egito atual, que vai muito além do passado de faraós e pirâmides. Khalil sabia que poderia mover quase todas as peças do tabuleiro do poder econômico e político da África e de certa parte da Europa, mas era muito ocidentalizado e não estava conseguindo convencer o poderio egípcio para ingressar de vez no meio político, então decidiu forçar este ingresso com a tática de outros políticos recomendarem-no simplesmente fazendo-os "conviverem" e encantarem-se por ele, por seu idealismo e consciência histórica, como se o fato dele ser um dos homens mais ricos e jovens do mundo pudesse se tornar só um detalhe.
O banquete daquele ano seria servido no Palácio Aisha Fahmy, no exclusivo bairro de Zamalek, Cairo. Normalmente Khalil preferia estar na Europa e dar seus banquetes anuais em qualquer castelo no Vallée de la Loire, o jardim da França, mas para criar o ar de proximidade com a sua origem, desta vez preferiu o Egito.
Zamalek abrigava a antiga mansão da família a poucos quilômetros da festividade e ele gostava das cores, da mistura de arquitetura ocidental e oriental e aquele palácio era a perfeita representação disso, tendo sido projetado pelo arquiteto italiano Antonio Lasciac.
Quando os convidados sentaram-se para serem servidos e ouvir o entusiasmado senhor Abdu falar eloquentemente sobre a riqueza cultural egípcia, globalização e laços a serem ainda mais estreitados entre o passado, presente e, tão sutil quanto imperceptível, dizer para aquelas figuras mundiais que eles deviam muito à África pela exploração de recursos ao longo de séculos e que o favoreceu muito e que o mundo não seria o que é sem o Egito, engasgou-se com as próprias palavras e saliva.
O cordeiro temperado com especiarias apimentadas, mel e grãos de mostarda inebriava o aroma no ar, mas Khalil farejava outro perfume agora, enquanto observava a mulher que entrava naquele enorme salão, vestida em traje de seda azul escuro, com uma echarpe imitando pelo animal branco, belas joias prateadas e lábios preenchidos de vermelho intenso.
Era Alice. E era uma pessoa real.
Ela sorriu para ele, um sorriso misto de surpresa, deboche e atração. Mediu-o por inteiro e mordeu o lábio inferior sem perceber.
Era daquele cordeiro que Khalil queria se servir, a vida inteira.
- O senador Matheo Canelluti, da Itália, pede desculpas por não comparecer, senhor Abdu. Venho em nome dele, prestar-lhe as congratulações. - Dizia a inacreditável e maravilhosa, Alice. - Aliás, o senhor me é mais agradável à beira-mar no Caribe. - sussurrou ela, sorrindo misteriosa.
Khalil mal pôde acreditar que aquela mulher ainda se recordava de seu rosto, o que ele mais queria e buscava havia mais de um ano, finalmente estava ao seu lado e ele se sentia adolescente por não saber como agir. Estava com vontade de mandar a todos embora, ou como seus ancestrais faziam quando queriam uma mulher difícil: raptá-la.
Alice por sua vez era bastante atrevida, pediu com educação, para sentar-se ao lado do aniversariante, o que deixou o homem radiante.
Khalil não havia tirado os olhos de Alice a noite inteira e estava muito ansioso pelo final do banquete, a fim de conversar mais com ela.
Sentiu ciúme de cada homem que apenas a cumprimentou.
Quando os convidados começaram a se despedir de pouco em pouco, a linda jovem italiana se aproximou dele.
- A noite foi bastante agradável, mas devo me despedir. - Disse ela, seriamente.
- Partir? Está cedo! Aproveite um pouco mais a festa. - O embaixador demonstrou um pouco de desespero na fala. Ela não podia deixá-lo outra vez. - Você deve ficar.
- Senhor Abdu, do Egito. Por que eu deveria ficar? Cumpri com um dever puramente político esta noite. Compareci e já posso me retirar. - Sorriu Alice, debochada.
- Te busco há mais de um ano, você não pode me deixar agora.
O coração dela acelerou, mas sua calma ainda se manteve ao retrucar.
- Não. O senhor buscava Alice. Eu sou a senhorita Canelluti, representante de um dos senadores da Itália em sua festividade, mas...- ela se aproximou de Khalil, e pôde sentir seu perfume amadeirado - Alice 'do Caribe', estará em sua casa para hóspedes e solicita que o senhor, quando estiver livre de seus convidados, lhe faça uma visita.
Ela deu-lhe um formal aperto de mão e se retirou, deixando no rosto do homem um sorriso largo.
Uma hora depois ele batia na porta de um dos quartos da casa de hóspedes, que ficava um pouco afastada da propriedade principal.
Ele encontrou Alice com seus longos cabelos soltos e revoltos, trajando uma fina camisola branca de manga-longa, solta pelo corpo e pouco acima dos joelhos.
– Rahmetak Ya Rabb!* Como é magnífica! - Exclamou Khalil.
– Entre. Acho que levamos tempo demais para nos encontrarmos novamente e agora não consigo esperar sequer um minuto para ser sua!
Assim que a porta do quarto daquela casa se fechou, os beijos eram desesperados de um casal cheio de saudades que há muito não se viam.
Khalil comprimia seu corpo ao de Alice como se tentasse fazê-la prisioneira de todo aquele desejo guardado há tempos somente para ela e por ela, enquanto sentia a língua quente da moça deslizar em seu pescoço e seus pelos eriçarem-se ao longo de seu corpo. Ele queria devorá-la, queria provar cada fluido corporal dela.
Alice afastou-o gentilmente e o guiou até a cama, lenta e silenciosamente, sinalizando que eles teriam muito tempo para tudo enquanto o despia sem pressa alguma e a partir dali tudo foi lento e demorado, pois não queriam perder nada.
Era como se Alice de fato pertencesse a Khalil a partir do momento em que ele jorrou para dentro dela seu desejo, sua paixão e toda a sua virilidade.
Contra tudo e todas as antigas tradições, o segundo encontro foi a primeira noite de amor dos dois.
Três meses depois, casaram-se e ambos amavam-se acima de qualquer coisa.
***
"E agora?" pensava ele, de volta ao presente. "Agora ela não me ama mais e talvez nunca a reconquiste."
Todo o amor que queimava entre os dois estava reduzido às brasas que sozinho Khalil tentava manter acesas a todo custo, mas ironicamente um dos homens mais ricos do mundo não possuía recursos suficientes para comprar algo impossível de ser precificado: os sentimentos e felicidade de Alice.
(* Rahmetak Ya Rabb - Misericórdia, oh Senhor)
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