Rendida Ao Dono Do Morro

Sol Benson narrando...

Depois que os meus pais morreram naquele avião maldito, minha vida foi arruinada, com os meus dez anos eu já estava no meio de uma depressão, meu irmão e a minha baba que eu tive ate a morte do meus pais, depois disso ela ficou sendo a empregada da casa e a minha segunda mãe, mas infelizmente quando eu completei 15 anos, ela teve que viajar para tomar conta do pai dela que mora na Bahia, e depois disso meu irmão que cuidou de mim.

Foi muita luta para eu sair da depressão, dona Nancy que foi a minha baba que me levava nas consultas do psicologo, porque eu e meu irmão estudávamos em horário diferente, e o mesmo era criança na época, ele não podia me acompanhar.

Foi um ano e pouco indo as consultas, não posso dizer que eu me recuperei, porque ate hoje eu ainda sofro um pouco e ainda tenho umas crises, mas eu preferir deixar isso baixo, não quero ser uma encosto na vida de ninguém.

Bom eu tenho 17 anos, estudo em um colégio particular, meu irmão terminou os estudos e trabalha o dia todo, eu fico praticamente sozinha em casa, minha família não quer saber de nos por conta do apartamento que eles acharam que tinha direito, desde os meus 13 anos que eu não tenho noticias deles.

-- Hey amiga! Hello!-- Brenda me cutuca e me lembro que estou na sala de aula.

--- oi Brenda, desculpa eu estava pensando em algumas coisas aqui.. Ah a aula acabou, que maravilha. ---- falo empolgada para ir para casa dormi porque eu estou morrendo de sono.

Cheguei em casa, e sentir aquela falta da Nancy me recebendo com beijos e abraços toda as vezes que eu chegava de algum lugar, fui para o meu quarto, peguei uma camisola que eu adoro usar e vou para o banheiro e tomo um longo banho, volto para a minha cama ligo o ar condicionado e deito na cama e durmo.

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Levo um susto com o meu irmão me acordando todo nervoso e com a cara de choro, seu semblante esta péssimo, me levanto e dou logo um abraço no mesmo.

---- oque houve irmão? Oque esta acontecendo? --- pergunto tentando sentar ele na minha cama.

---- me perdoe Sol, eu sou um fracassado mesmo!--- Ele fala chorando com suas mãos na cabeça--- fala logo Caio!! --- pergunto nervosa.

--- PERDEMOS O NOSSO APARTAMENTO, POR CULPA MINHA!,-- Caio fala irritado.

---- como assim Caio? Esse apartamento é nosso!--- falo irritada e mesmo me olha--- eu tive que vende- lo, eu fiz uma divida enorme com a agiota para pagar as suas despesas e o seu colégio Sol.

---- não precisava disso Caio! Você fez tudo errado! E agora? Aonde nos iremos morar?--- pergunto chorando.

---- eu conversei com um amigo da empresa e o mesmo me ofereceu uma casa com dois quartos e o resto tu consegue saber mas ou menos como que é, então é no morro do Vidigal.

--- ta maluco? Eu não vou morar em um morro não Caio, EU NÃO VOU!--digo irritada.

--- Sol por favor, eu prometo que eu vou trabalhar o dobrado para comprar uma casa longe do Morro, por favor.

----tudo bem Caio, então eu tenho algumas economias guardadas, eu posso pega- las e ver alguém para levar os moveis para a outra casa.

--- não Sol, guarde esse dinheiro, der repente nos iremos precisar, o meu amigo disse que tem moveis la, só coloca as suas roupas em umas malas e eu vou arrumar as minhas.

--- tudo bem Caio.

Eu não quis contrariar em nada o meu irmão, mesmo sabendo que tem algo errado nisso, como uma pessoa pode oferecer uma casa com tudo dentro? Tem algo errado ai.

Minhas malas estão pronta, e eu pego todas as fotos que eu tenho dos meus pais guardado e abraço, começo a chorar, infelizmente eu tenho que sair da casa aonde mora os meus pais, o único lugar que eu tenho lembranças deles constante, pois eles morreram quando eu era criança e são poucos lugar que eu conheço aonde os meus pais me levavam para passear, choro e dou um beijo na foto e guardo junto com as minhas roupas na mala.

Caio pega a minhas malas e a deles e coloca no carro dele, isso é uma coisa que eu também não entendi, se ele estava devendo um agiota porque ele não vendeu o carro dele?

Chegamos na entrada do morro e uns caras armados mandaram abrir a janela do carro com uma arma apontada para dentro do carro.

---- qual é playboy, oque tu quer aqui?

Fala um cara armado.

---- ah eu sou novo morador, essa é a minha irmã.-- meu irmão diz nervoso.

--- qual é o teu nome ai play? Desembucha para eu passar um radio para o chefe.--- fala o cara

---- meu nome é Caio- diz meu irmão.

--- Caio?-- chamo ele para o mesmo falar com o carinha que nos estamos aqui por causa do amigo dele.

--- agora não Sol, depois nos conversa.--- Caio diz e eu fico quieta.

--- ah agora eu me lembrei de você, tu não é aquele moleque.... Caio o corta logo e pedi para nos entramos que eu estou com vontade de ir no banheiro.

Só que nem com vontade eu estou, depois do carinha armado esculachar ele pelo o meu irmão ter cortado ele, o mesmo cara nos deixou subir, e um três caras de motos foram na frente.

Vejo que o Caio parou com um carro em frente a uma casa da cor amarela, com uma varanda bonita, e a casa tem dois andares pelo jeito, saímos do carros e umas garota passaram e olhou para o meu irmão e riu, e na mesma hora, me olhou e ficou me encarando, meu irmão me puxou para a minha "nova" casa e entramos.