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No Morro

No Morro

5.0
5 Capítulo
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Sinopse

Índice

+16 || ... Amor, não sei se você lembra quando eu falei. Não tem porque trocar você por ninguém. Fazer você feliz é lei. 》Plágio é Crime! Não copie, crie.

Capítulo 1 Boas vindas + 1

Bem-vindas ao meu livro, mores. Primeiro, o livro contém: • Palavras de baixo calão; •Cenas de sexo; • Cenas de briga; • E, tráfico. Segundo, aceito críticas constitutivas. Não me ofendam se não quiserem ser ofendidas. Terceiro, espero que gostem. Votem, comentem bastante que eu amo e compatilhem com as amiguinhas. Estarei sempre respondendo os comentários de vocês, portanto, podem interagir MUITO que eu amo! Boa Leitura!!♡ ___________________________________________ Júlia Alessandra: Quarto 2, tem um homem ferido.-gritou a chefe das enfermeira.

Júlia: Pode deixar que eu vou!- pego meus equipamentos e levanto rapidamente. Andressa: Deixa pra mim que sou mais acostumada aqui. Você chegou ontem. Júlia: Não faz diferença isso, Andressa. Estudamos o mesmo curso. Andressa: Garota, você não está entendendo. Hoje teve invasão aqui no morro, não é qualquer caso, é de pessoas feridas por tiros. Eu trabalho aqui há meses e já estou acostumada, por isso eu vou.- pegou seus equipamentos e levantou. Júlia: Não vou discutir com você, tenho uma vida pra salvar.-ia saindo e ela me puxou pelo jaleco. Alessandra: A Júlia vai e está decidido. Aqui está a ficha.- me entregou o prontuário e eu fui até o quarto. Era um homem muito bonito. Moreno com uma boquinha linda. Ai pai, para. Carinha de vagabundo do jeito que a mamãe gosta. Ele me olhou de cima à baixo e eu me arrepiei. Olhei pros seus braços e estava sangrando. Me aproximei dele e olhei pro seu braço. Coloquei luvas nas minhas mãos e toquei em seu ferimento. Peguei a lanterninha no bolso do jaleco e acendi para examinar. Júlia: Qual o seu nome?- pergunto ainda olhando para o ferimento em seu braço. _ Chama de Th, pô.- falou apertando os olhos enquanto eu tocava em seu machucado. Júlia: Ok, Th. Está doendo?- pergunto enquanto toco ao redor de seu ferimento. Th: Tá sim, mina. Mas acho que foi só de raspão. Júlia: E você está certo.- desliguei minha lanterninha e guardei ela no bolso. - Vou chamar um grupo de técnicas para limpar seu ferimento. Th: Beleza. Mas tu vai vir aqui ainda? Júlia: Sim. Preciso acompanhá-las enquanto elas fazem o procedimento.- sorri e peguei seu prontuário. Th: Como tu consegue falar essas paradas correta aí, pô? Júlia: Eu tô em ambiente de trabalho, preciso falar assim.- ele riu.-Vou chamar as técnicas. Um momento. Fui até a sala onde ficavam as técnicas e chamei elas. Vieram duas, apenas. Até porque não é nada grave a situação do Th. Entrei no quarto que ele estava e o mesmo abriu um sorriso quando me viu. Júlia: Então, Senhor Th, você vai precisar tomar uns analgésicos. Você vai falar com a doutora e ela vai dizer o remédio que você precisa. Daí você trás o papel pra mim e eu vou contigo buscar na farmácia daqui do postinho. Th: De boa. As técnicas acabaram de limpar e fazer o curativo e ele levantou. Júlia: Espera um pouco. - fui até o corredor e pedi para chamarem a médica. Voltei pro quarto e fui medir a temperatura dele. Estava 35.5, normal. Ouvi os batimentos cardíacos dele e depois medi a pressão. Júlia: Tudo está estável, deixa a médica vir para você ser liberado.- sorri. Th: Tu é inteligente né, cara.- ri. Júlia: Ué, por que? Th: Entender esses caralhos aqui... Júlia: Tive que estudar muito pra entender.- ri. Th: Tu é nova aqui no morro, né? Nunca te vi por aqui. Júlia: Sim, me mudei semana passada devido ao emprego que eu consegui. [...] Th: Então, valeu aí, parceira. Fé.- fez um toque comigo. Júlia: Não esquece de fazer o curativo. Th: Não tenho quem faça não,pô. Na tua faculdade tu aprendeu a fazer essas porras? Júlia: Sim, né.- revirei os olhos. Th: Te desenrolo 100 reais pra cada vez que tu brotar na minha goma pra fazer isso. Júlia: Tu é rico, né. Só se for.- ele riu.- Tem que fazer até melhorar. E não vou até sua casa, não estou com o juízo nos pés. Th: Então broto na tua, suave?- assenti.- Qual o teu nome mesmo? Júlia: Júlia. Th: Coloca teu número aqui pra tu me passar teu endereço.- coloquei meu número e entreguei seu celular de volta.- Valeu, gata. Tá dando mó apoio. Júlia: Que nada. Tô fazendo meu trabalho e eu amo o que faço. - ele riu sem mostrar os dentes e saiu. Ok, eu estou louca em aceitar isso de um bandido? sim. Nem sei se ele é bandido, mas ele foi ferido em uma invasão e tem mó cara de bandido também. Como que vou deixar ele ir na minha casa? mas o que eu vou fazer se eu já confirmei? Eu amo fazer merda, cara. Continuei atendendo até dar minha hora de ir pra casa. Como eu morava aqui no morro mesmo, eu não precisava vir de carro. Voltei andando pra casa e lembrei que preciso comprar umas coisas. Passei na primeira mercearia que vi e fui andando cheia de bolsas pra casa. Um garoto com um fuzil atravessado nas costas e com a camisa pendurada no ombro se aproximou e eu tremi na base. Ele encostou do meu lado e eu engoli seco. _ Fica de boa, pô. O fuzil tá destravado.- olhei pra ele ainda nervosa e ri sem mostrar os dentes.- Colé, novinha? Vim ajudar tu nessas bolsas. Sou um homão, porra.-falou agitado e eu ri. Júlia: Qual o teu nome? _ Magrinho. Meu vulgo. E o teu?- falou me acompanhando e pegando as bolsas da minha mão. Júlia: Me chamo Júlia, mas pode chamar de Jú. Por que todos aqui tem vulgo? Magrinho: Porque nome de bandido é confidencial, pô. Tu já conheceu mais alguém aqui? Porque tu é nova. Júlia: Sim, sou nova. Me mudei pra cá semana passada, mas trabalho no postinho. Sou enfermeira. Magrinho: Eita porra! Conheci alguém inteligente. Uma enfermeira. Pô, que orgulho.- falou contente e eu ri.- Quem tu conheceu? Júlia: Não sei se tu conhece, ele me falou o vulgo e eu nem olhei seu nome no prontuário. O vulgo dele é Th. Moreno dos olhos escuros, alto e forte. Magrinho: Colé, mina. Quem não conhece o Th? Ele é dono dessa porra toda aqui.- engoli seco. Júlia: Ele é o dono do morro? - perguntei nervosa. Magrinho: É. E eu sou o sub, se liga. Júlia: Meu Deus, magrinho. Ele vai na minha casa fazer os curativos dele do tiro que ele levou na invasão. Magrinho: Relaxa. O máximo que ele pode fazer é matar você.- arregalei os olhos e ele riu. Dei um tapa em seu ombro e ele resmungou. Chegamos na minha casa e eu convidei ele pra entrar. Ele colocou as compras em cima da mesa e eu fui me despedir dele. Júlia: Muito obrigada pelo favor, magrinho.- fui apertar a mão dele e ele baixou minha mão, recusando o agradecimento. Magrinho: Favor o que,fia? Tá devendo um rango. Vou jantar aqui pô.- se jogou no sofá.- Casa maneira a sua. Só falta arrumar. Júlia: Eu me mudei semana passada, querido. Não consigo arrumar tudo assim. Magrinho: Ih, Jú. Vai lá fazer nosso rango vai.- ele riu e eu não pude deixar de ri também. Júlia: Mas é muito folgado né, cara? Magrinho: Se embaçar eu mando o Th colar aqui.- falou rindo e eu olhei pra ele com negação. Júlia: Folgado pra porra. Vem logo me ajudar. Vamos comer Yakisoba. Vou fazer. Magrinho: Sei nem falar esse caralho, quem dirá fazer. Enquanto eu ia fazendo, ele guardava as compras. Depois de muita conversa aleatória e trabalho pra fazer, nos sentamos pra comer. Magrinho: Ô Jú, tu manja na cozinha! Tá mó gostoso essa porra aqui que não sei falar.- falou após dar sua primeira garfada. Júlia: Yakisoba, magrinho.- ele revirou os olhos. Magrinho: Tu aprendeu a fazer comida como? Júlia: Eu sempre morei sozinha, tinha que me virar.- sorri fraco. Magrinho: E teus pais? Júlia: Morreram quando eu tinha 11 anos. Eu fui pra um orfanato, então. Não tenho parentes aqui. Só minha irmã, que nos separaram.- falei lembrando de tudo aquilo que eu passei. Como foi difícil. Magrinho: Tu tem mó cara de burguesa, nem parece que foi órfã. Júlia: Eu recebia dinheiro devido à morte deles, mas hoje não mais, pois já me formei. Magrinho: Não deve ter sido fácil, tô ligado. Júlia: É, mas eu consegui. Tive que sair do orfanato com 18 anos. Foi um perrengue, mas eu sobrevivi. E agora, sou formada e recebo muito bem.- sorri vitoriosa. Magrinho: Tu é incrível, mina. Mulherão. Júlia: Obrigada. - ri sem graça. Magrinho: Decidido! A partir de hoje, tu é minha melhor amiga. - soltei uma gargalhada. Júlia: Mas qual o seu nome? Magrinho: Erick, mas chama Magrinho. Não curto meu nome. Nome de gay da porra.- gargalhei e ele me olhou sério.- Não sei onde a coroa tava com a cabeça. Júlia: Sua mãe mora aqui no morro também? Magrinho: Claro, malucona. Só largo dela quando um dos dois morrer.- sorri fraco. Júlia: Já quero conhecer minha tia nova. Amo. Magrinho: Trabalha até que horas amanhã? Júlia: Folga. Magrinho: Beleza, 16:00 eu passo aqui pra tu ir conhecer minha coroa. Júlia: Ok então. Continuamos conversando até ambos acabarem e fiz ele lavar a louça. Magrinho: agora eu vou meter o pé. Falou, Jú. Valeu. Júlia: Valeu tu, é meu único amigo.- ri.- Me fez esquecer os problemas, até. Magrinho: Amigo é pra isso, gata.- Beijou minha bochecha.- falou. Vê se arruma essa casa. Ele saiu da minha casa e eu tranquei a porta. Corri pro banheiro e tomei uma ducha demorada. Fui até meu guarda-roupa, peguei uma camisa do meu pai e vesti ela com uma calcinha. Apenas. Peguei meu celular e fui deitar. Como de costume, fiquei nas redes sociais. Entrei no Whatsapp pra ver as mensagens e ver se o Th tinha mandado algo. WhatsApp Desconhecido fala, enfermeira (22:38) Th aqui (22:38) Júlia ah, oi (23:06) Th q horas eu posso ir aí na tua goma? (23:07) Júlia pode ser às 10 (23:07) Th suave. Falou aí (23:08) ____________________________________ Saí do WhatsApp e fui dormir. Amanhã eu tenho que arrumar tudo isso ainda.

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