Luna sempre foi uma menina querida e popular. Seus pais a amavam e a criaram com todo o carinho que tinham. Um dia, Luna, seus pais e seu irmão, Theo estavam viajando para passarem as férias com sua avó, numa cidadezinha do interior. Luna estava especialmente pensativa, e foi durante o trajeto ouvindo sua playlist, alheia ao que acontecia ao redor. De repente, Luna se viu no meio de um terrível acidente, o carro se encontrava em chamas e Luna conseguia ouvir os gritos de terror do seu pequeno irmãozinho. Tudo que fez foi tentar salvá-lo. Assim que retirou-o das ferragens, colocando-o em um local seguro, Luna tentou localizar seus pais, porém, em fração de segundos, apagou. 2 semanas depois… Luna despertou. Não sabia onde estava, nem quanto tempo se passara… sabia apenas que precisava de informações sobre a sua família. Sua avó entrou em seu quarto, e com grande tristeza estampada nos olhos, contou-lhe que seus pais não resistiram ao acidente. - Ah meu Deus! O que!? Isso não pode ser real! E o Theo? Cadê o Theo vovó? - berrou Luna. Sua avó, com pesar, respondeu: - minha doce menina, o Theo está vivo. Está em coma, mas temos fé de que logo despertará. Acredite! - Assim, do nada, deu-se início a uma longa jornada na vida de Luna. Tudo virou de cabeça para baixo e ela se questionava a todo momento do porque estava viva. Luna sentia no fundo do seu coração que algo havia mudado. Não sabia o quê, até esbarrar com Antony, um homem cheio de segredos e incrivelmente lindo, que pôs em cheque tudo o que ela acreditava saber sobre a vida, e sobre ela mesma.

Capítulo 1 Prazer, Luna!

Luna é uma jovem, de 19 anos, que está cursando medicina. Sempre foi uma aluna exemplar, e embora não se achasse, era popular. Vivia rodeada de amigos, cheia de paqueras e era referência para as meninas.

Não havia do que reclamar! Sua vida era boa, seus pais eram bons e ela amava seu irmãozinho, Theo, de 8 anos. Luna tinha tudo que uma garota poderia querer.

Seus pais, Joseph e Catarine, sempre fizeram o possível e o impossível para verem seus filhos felizes! Joseph era advogado, associado em um dos maiores escritórios de advocacia do estado. Sua mãe, de quem Luna puxou a vocação, era uma excepcional cirurgiã, no grande hospital Elizabeth II, referência em saúde.

Contudo, havia algo que Luna nunca experimentou. O amor. Luna, uma jovem, de 1,70m de altura, 68 kg, cabelos ruivos como uma raposa, nos ombros, corpo bem definido- uma vez que amava se exercitar e era uma ótima jogadora de futebol, sempre soube que era bonita, embora nunca tenha entendido de onde vieram aqueles olhos cinza-prateados, que inclusive, lhe rendera seu nome: Luna- como a lua, jamais se apaixonou! Ao ver todas as suas amigas namorando ou experimentando as mais diversas experiências… sentia-se à margem. Sentia que o amor não foi feito para ela. encontrar alguém, se apaixonar, viver um conto de fadas… não era algo que Luna achava que iria fazer parte de sua vida.

Luna tinha paqueras, experimentou alguns beijos e deu alguns amassos… ora, também não podia ser considerada uma jovem puritana.

Contudo, não havia conhecido ninguém que lhe causasse “borboletas no estômago”. Ninguém a quem ela sentiu vontade de pertencer. Luna sempre acreditou que merecia mais do que apenas ser a transa de alguém que a achava um troféu.

Luna era leal à todos que amava, mas principalmente, a si mesma. Seus sentimentos a comandavam, e, enquanto não encontrasse alguém que a fizesse sentir-se única, especial e amada, não iria perder tempo iludindo ou tirando proveito dos vários garotos que fariam qualquer coisa para lhe ter- embora na cabeça deles pudesse parecer o contrário- Luna sabia que muitos ali, realmente a idolatravam.

Continuar lendo