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A ninfa do lago

A ninfa do lago

5.0
30 Capítulo
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Sinopse

Índice

"O ser humano necessita procurar se engrandecer e não sufocar as razões de sua existência". Era uma vez na Era Medieval, uma jovem princesa chamada Isabel que foge do castelo por temer ser vítima de um ritual de bruxaria. Um cavaleiro e seu escudeiro são convocados para encontrá-la, em reino onde existem aventuras cavaleirescas, sermões da Igreja, cantigas trovadorescas, alquimia e muitos outros mistérios sobre o universo sobrenatural, dos contos de fadas e do folclore. Ela deverá enfrentar um demônio: o da angústia. Inspirada em “Hamlet”, pinturas como “A Ilha da Morte” de Arnold Böcklin e “A dama de Shallot” de John William Waterhouse. Embarque nesta viagem e feche os olhos para escutar o canto de uma ninfa... Copyright © 2017 by Jéssica Cardoso de Oliveira

Capítulo 1 PRIMEIRA PARTE

PERSONAGENS:

ALQUIMISTA

PROFETISA

PROSTITUTA

RAINHA

PRÍNCIPE

PRINCESA ISABEL

TROVADOR

CAVALEIRO

ESCUDEIRO

PADRE

SACERDOTE

VOZ DESCONHECIDA

CIGANA

BOBO

PRIMEIRA PARTE

PRÓLOGO

ISABEL: Ainda que eu esteja onde não possa bem enxergar, sinto de maneira esperançosa que algo acontecerá para uma outra vida. Uma das mais belíssimas paisagens que uma criatura mortal já viu é o majestoso mover das águas profundas em azul escuro em torno dos mistérios da Ilha francesa de St. Michel, que quase a engole com a braveza do mar.... As vejo tão cheias de energia, como a força que um cavaleiro precisa ter para se levantar das próprias quedas que a existência lhe traz...

O vento soprado passando por nós quase nos transforma em petrificados e dançantes por um instante. O pé na água se enterra sozinho na beira da praia e a neblina trazida com o vento sussurra um som sereno. Passa-me pela mente que não posso tornar uma espada magnífica em preces de violência, nem em instrumento de guerra, que fazem inocentes sangrarem. É então que nada mais gratificante seria fazer o diabo desapossar suas tentações terrenas e voltar ao inferno nevoento. Veja, por favor, minha face lacrimejando e pelo sufoco lhe peço: abençoe-me até o fim dos tempos, sem você eu pereço como um cadáver.

Uma vez quando eu era pequenina vi em torno da Ilha vários cavalos brancos correndo na água à beira do mar e naquele dia soube que herdaria um deles para viver por mim no palácio. Meus pais são falecidos, seus túmulos estão dentro da catedral. [...] Algumas vezes eu pareço ter loucuras que parecem bênçãos: Lembram do passado e só revejo cavalos selvagens correndo nas águas de forma linda até eu ouvir uma lenda: “há muito tempo, após eles terem sido utilizados como instrumentos de guerra e terem caído pela visão quase cega, pereceram na areia e de repente a neve surgiu com uma flor vermelha sangrenta que se esparramou por cima de seus corpos como símbolo de paixão e fúria”.

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