Depois de duas horas o que pareceu uma eternidade para a mulher e as enfermeiras que estavam la ajudando no parto, a mulher finalmente conseguiu dar à luz um menino que foi imediatamente arrebatado sem se quer ter uma chance de vê-lo uma única vez, a mulher estava fraca demais para lutar e muito sonolenta por todo esforço que havia feito, mais ela ainda estava consciente e podia ver quando seu filho estava sendo levado por uma outra mulher.
Reunindo todas as suas forcas ela lutou para se levantar da cama para impedir a mulher de levar seu bebe, assim qua saio da cama a mulher caiu no chão "por favor, me de o meu bebe" implorou a mulher se arrastando no chão em direção a mulher que havia levado seu bebe, a mulher sem se comover deu um sorriso perverso antes de declarar "voce jamais vera seu filho novamente" e disto essas palavras a mulher se virou e desapareceu pela porta do quarto com o bebe em seus braços.
Impotente a mulher sentiu seu coração quebrar em pequenos pedaços como se tivesse sido esmagado por um grande martelo, com lagrimas nos olhos ela não tinha mais forcas de lutar e nem de chorar, o corpo da mulher ficou ali jogado no chão frio e aos poucos seus olhos foram se fechando ate que ela perdeu a consciência.
Em Santo António um Maybach preto parou em frente a um hospital municipal da cidade seguido por vários outos carros de escolta, assim que o carro parou um guarda costas saio e abriu a porta de trás para o homem que la estava sentado, e foi visto um par de pernas longas nuns sapatos de couro preto descer do carro, o homem pertencente a essas pernas era alto 1,80cm e tinha uns traços faciais bastante marcantes e bem definidos, se não fosse por sua aura assustadora ele facilmente poderia atrair qualquer mulher por onde passasse.
Assim que o homem desceu vários guarda costas se formaram em fila para abrir caminho para o homem passar, pois por onde esse homem passasse atrairia muita atenção e aqui não seria exceção pois as pessoas já estava se aglomerando em torno dele.
Ele foi escoltado pelos seguranças por todo o corredor do hospital ate chegar em uma porta que ficava no final do departamento de maternidade, o homem bateu na porta e entrou depois de ouvir uma voz fraca permitindo sua entra, assim que entrou ele não pôde deixar de franzir a testa em desgosto com o que estava vendo a sua frente.
A mulher a sua frente estava com o rosto pálido e uma agulha de infusão foi inserida em seu braço esquerdo para o gotejamento de soro, mais não foi isso o que o irritou, a mulher era sua esposa mais estava internada num hospital comum e dividia o quanto com mais duas pessoas o que já era inaceitável para ele, sem falar que ele não permitiria que seu filho tambem ficasse aqui por mais tempo.
Antes que ele manifestasse sua insatisfação a mulher falou primeiro, "voce finalmente esta aqui" exaltou a mulher com um sorriso pálido no rosto o que suavizou um pouco o rosto frio do homem, ele se aproximou da mulher e perguntou acusatoriamente "porque voce teve que vir a este hospital?" pelo tom do homem a mulher pude sentir sua insatisfação com ela e ela logo se adiantou em explicar "eu estava indo ver a mamãe quando minha placenta estourou de repente, eu sentia muita dor e este era o hospital mais próximo naquele momento" explicou a mulher com uma voz paqueradora e continuou "eu não queria ariscar a vida do nosso bebe" acrescentou ela fracamente tentando se levantar da cama o que chamou atenção do homem que se apressou em detê-la e puxou uma almofada para acomoda-la melhor.
"porque voce não me ligou antes" perguntou o homem sem entender o porque de sua esposa não lhe informar sobre algo tao importante, percebendo seu erro a mulher baixou a cabeça e respondeu inocentemente "voce estava em uma viagem de negócios, eu não queria incomoda-lo" disse ela que acrescentou "mais voce não precisa se preocupar, eu e o bebe estamos bem pode perguntar o Dr. Jackson que nos atendeu" declarou a mulher com um sorriso caloroso em seu rosto.
E antes que o homem pudesse dizer mais alguma coisa a porta foi aberta e um medico de meia idade entrou acompanho por duas enfermeiras, assim que ele viu o homem alto e imponente a sua frente o homem se adiantou em cumprimenta-lo "Sr. Miller, prazer em vê-lo" disse o homem estendendo a mão para o homem que o ignorou e perguntou "onde esta meu filho?" medico se sentiu envergonha por ter sido ignorado pelo homem, recolheu sua mão antes estendida e limpou a garganta antes de falar tentando dissipar seu constrangimento "por aqui Sr., o bebe esta bem, nos apenas o colocamos em observação de rotina por vinte e quatro horas e depois podem leva-lo para casa já que o parto foi normal e não teve complicações" relatou o medico enquanto guiava o homem ate o quarto onde eram colocados os bebes recém nascidos.
Era proibida a entrada de pessoas comuns naquela sala para segurança das crianças, apenas os médicos e enfermeiras poderiam entrar, mais sendo este o homem mais poderoso da cidade e ate do pais, ele não podia impedi-lo e então o guiou ate dentro da sala, quando chegaram o homem viu vários bebes e como todos eram parecidos ele não sabia dizer qual deles era seu filho, vendo a confusão do homem o medico apontou para um berço antes de dizer "Sr. Miller o seu filho esta neste berço com a etiqueta com seu nome" explicou o medico mostrando a etiqueta no berço que logo foi cercado pelo homem.
Vendo o ser tao pequeno a sua frente o rosto do homem se suavizou, ele se aproximou ainda mais do bebe e pegou sua mão pequena em sua palma grande, como se o bebe sentisse sua presença ele abriu suas pálpebras revelando seus olhos azuis brilhantes parecidos com o do homem a sua frente, sendo encarado por seu filho anda pequeno o coração do homem começou a bater forte em seu peito, ele não sabia escrever o tanto de emoções que sentia naquele momento.