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Sua Traição, Minha Volta por Cima Avassaladora

Sua Traição, Minha Volta por Cima Avassaladora

5.0
16 Capítulo
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Eu era o farol da mídia moderna, uma jornalista com um histórico impecável e uma vida de luxo na nossa cobertura nos Jardins com meu marido, Bruno. Então, um telefonema estilhaçou tudo. Ele me chantageou, usando um segredo sombrio que eu guardava por ele, forçando-me a retratar uma matéria e destruir minha própria carreira para proteger sua estagiária, Bia. A queda foi devastadora. Minha reputação foi arruinada da noite para o dia. Fugi da cidade, sofri um acidente de carro pavoroso e acordei no hospital para descobrir que tinha sofrido um aborto espontâneo. O golpe final veio quando liguei para ele pedindo ajuda, apenas para ouvir a risadinha de sua estagiária ao fundo. O homem que eu amava desde que éramos crianças, aquele que jurou me proteger, havia orquestrado minha ruína e me custou nosso filho. Ele me deixou para morrer no fundo de um penhasco. Mas ele cometeu um erro: não se certificou de que eu estava morta. Puxada do oceano por um estranho misterioso, eu renasci. Agora, estou voltando para reivindicar tudo o que ele me tirou - e fazê-lo pagar.

Índice

Capítulo 1

Eu era o farol da mídia moderna, uma jornalista com um histórico impecável e uma vida de luxo na nossa cobertura nos Jardins com meu marido, Bruno.

Então, um telefonema estilhaçou tudo. Ele me chantageou, usando um segredo sombrio que eu guardava por ele, forçando-me a retratar uma matéria e destruir minha própria carreira para proteger sua estagiária, Bia.

A queda foi devastadora. Minha reputação foi arruinada da noite para o dia. Fugi da cidade, sofri um acidente de carro pavoroso e acordei no hospital para descobrir que tinha sofrido um aborto espontâneo.

O golpe final veio quando liguei para ele pedindo ajuda, apenas para ouvir a risadinha de sua estagiária ao fundo.

O homem que eu amava desde que éramos crianças, aquele que jurou me proteger, havia orquestrado minha ruína e me custou nosso filho.

Ele me deixou para morrer no fundo de um penhasco.

Mas ele cometeu um erro: não se certificou de que eu estava morta. Puxada do oceano por um estranho misterioso, eu renasci. Agora, estou voltando para reivindicar tudo o que ele me tirou - e fazê-lo pagar.

Capítulo 1

Ponto de Vista de Elisa:

O telefonema veio enquanto eu comemorava minha última reportagem investigativa, aquela que colocou um senador corrupto na cadeia. Eu era o farol da mídia moderna, a jornalista com um histórico impecável. Meu marido, Bruno, estava na linha, sua voz um rosnado baixo que eu não ouvia há anos. Ele me disse para voltar para casa. Agora.

Entrei na nossa cobertura, as luzes da cidade um borrão contra o silêncio súbito e sufocante. Bruno estava parado junto às janelas que iam do chão ao teto, de costas para mim, uma silhueta contra o horizonte cintilante. Ao lado dele, no sofá branco de pelúcia, estava Bia Guedes, uma estagiária de sua empresa, o rosto manchado de lágrimas, uma bandagem frágil no pulso. A cena era montada, teatral, mas me encheu de um pavor gelado.

"O que é isso, Bruno?" Minha voz estava firme, não traindo a inquietação que se enrolava em meu estômago.

Ele se virou, seus olhos como lascas de gelo. "Você a destruiu, Elisa."

Eu encarei Bia. "Ela cometeu espionagem corporativa. Eu tinha provas irrefutáveis. Era o meu trabalho."

Os soluços dela se intensificaram, uma performance calculada. A mandíbula de Bruno se contraiu. "Ela tentou tirar a própria vida por causa da sua matéria."

Minha reportagem era um serviço público, meticulosamente pesquisada, detalhando como Bia havia roubado segredos comerciais do Grupo Alencar para vender a rivais. Eu tinha sido elogiada por minha integridade. Agora, estava sendo culpada por uma tentativa de suicídio que parecia suspeitosamente conveniente.

"Isso não é minha culpa, Bruno. Sua estagiária infringiu a lei, e eu a expus. É o que eu faço." Minha voz estava mais afiada agora, um mecanismo de defesa contra a maré crescente de sua raiva.

Ele se aproximou, sua sombra caindo sobre mim. "Ah, é mesmo? É só isso que você faz?" Suas palavras estavam carregadas de um veneno que eu não provava há anos. "Lembra de três anos atrás, quando seu histórico perfeito não era tão perfeito? Quando eu estava prestes a ser incriminado, e você inventou uma fonte do nada para salvar minha pele?"

Minha respiração falhou. O ar parecia rarefeito. Aquele segredo. Aquele que eu enterrei fundo, o que eu fiz por ele, por nós. Ele prometeu que nunca veria a luz do dia. Nosso pacto sagrado.

"Você disse que me protegeria," sussurrei, as palavras presas na garganta.

"E eu protegi. Mas promessas são uma via de mão dupla." Ele tirou um tablet elegante do bolso, tocando na tela. Uma imagem granulada de um documento forjado apareceu. "Retrate sua matéria sobre a Bia. Ou isso se torna público."

O quarto girou. Meu passado, um fantasma que eu pensei ter enterrado, foi ressuscitado, transformado em arma contra mim pelo homem que jurou me amar. Ele estava me chantageando, sua esposa, por uma estagiária. Meu coração parecia estar sendo espremido por uma mão invisível.

"Você não pode estar falando sério," engasguei, um protesto cru.

"Estou. A Bia faz parte do meu programa de mentoria. Eu me sinto responsável por ela." Seu olhar se desviou para a garota choramingando, depois de volta para mim, desprovido do calor que um dia nos definiu. "Ela é uma vítima, Elisa. Você não tem ideia do que ela passou."

A ironia era um gosto amargo. Ele estava cego pelo que percebia como responsabilidade, enquanto eu estava ali, traída, com toda a minha carreira em jogo. Pensei nas longas noites, nos sacrifícios, na integridade que era minha própria identidade. Tudo isso, prestes a ser queimado.

"Você vai sacrificar minha carreira, minha reputação, por isso?" Minha voz falhou.

Ele não vacilou. "Você fez sua escolha três anos atrás. Agora, eu estou fazendo a minha." Ele olhou para o relógio, um gesto frio e calculista. "Você tem vinte e quatro horas para emitir um pedido de desculpas e uma retratação. Faça ser convincente."

Ele se virou de volta para Bia, sua mão gentilmente afagando o ombro dela. "Está tudo bem, Bia. Você está segura agora."

Eu o observei, meu marido, o homem que eu amava desde que éramos crianças no orfanato, confortando a mesma pessoa que ele estava usando para me destruir. Ele me prometeu a eternidade, uma vida construída sobre confiança e lealdade absoluta. Agora, essas promessas pareciam cinzas na minha boca. Lembrei-me do dia do nosso casamento, dos votos trocados, do jeito que ele me olhava, como se eu fosse seu mundo inteiro. Era tudo uma mentira.

Uma risada amarga me escapou. Ele tinha me mostrado suas verdadeiras cores. O homem que uma vez arriscou tudo por mim agora arriscava tudo para me quebrar. E por quê? Por uma estagiária, um peão em seu jogo distorcido de controle.

Engoli o gosto acre da traição. Minha vida perfeitamente curada, minha reputação, tudo o que eu havia construído meticulosamente, estava desmoronando ao meu redor. Olhei para ele, depois para ela. A decisão estava tomada. Não a dele, mas a minha. Isso não era mais apenas sobre uma retratação. Era sobre cortar o último fio que me conectava a essa ilusão tóxica.

"Tudo bem," eu disse, minha voz perigosamente calma. "Você venceu. Por enquanto." Virei nos calcanhares, as luzes da cidade se turvando através da ardência súbita e quente das lágrimas que picaram meus olhos. Eu precisava sair, respirar, descobrir como juntar os pedaços de uma vida que acabara de ser estilhaçada em um milhão de cacos irreparáveis.

Meu celular vibrou com um alerta. Uma notificação de notícias. O portal *A Verdade* estava publicando uma matéria de última hora. Meu próprio veículo de mídia, transmitindo minha queda. Já estava começando. Ele nem mesmo esperou as vinte e quatro horas.

Parei na porta, minha mão na maçaneta fria de metal. "Você nem esperou, não é?" Minha voz estava plana, desprovida de emoção.

Bruno não respondeu, sua atenção totalmente em Bia, murmurando palavras de consolo.

Eu soube então que não havia volta. Meu mundo perfeito era um destroço. E o homem que prometeu me proteger era quem segurava o martelo.

"Isso não acabou," murmurei, não para ele, mas para mim mesma. O ar lá fora parecia mais frio, mas de alguma forma, mais claro.

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Mais Novo: Capítulo 16   Hoje19:01
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Capítulo 16
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