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O veleiro

O veleiro

4.8
21 Capítulo
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Sinopse

Índice

  Um veleiro é herdado por Juan, no litoral de Santa Catarina, ele leva uma vida tranquila, sedutor, criado nas ruas sabe muito bem que o respeito é a base de qualquer interação social.   Incrédulo acerca de seu destino, ele vê seu futuro nos olhos de Carla, uma burocrata carioca que guarda dezenas de segredos. Entre um poema e livretos e um autor desconhecido, encontrado por ele, temos a dramática vida de Rebecca, a doçura de Bruna, mesclando com a sagacidade de Say. Mesclando conspirações e prazeres secretos dos demais envolvidos.    Entre investigações policiais e o prazer único provocado por Juan, Carla precisa desvendar quem são os verdadeiros criminosos, e quem é Juan.   Nem mesmo o tempo ou conspirações resistem ao prazer, a paixão,e o amor.                       INTRODUÇÃO    Caro leitor, nossas experiências românticas independente de orientação sexual, nos trás bons e maus frutos, entretanto se analisarmos pelo instinto do ser humano e tudo que somos capazes de realizar vamos muito além de relações vazias.   Alguns acreditam que o dinheiro compra tudo, outros colocam sua confiança na beleza, alguns estudam técnicas de conquistas. Eu revelo ao leitor que nada disso deve ser via de regra, status social, beleza, lábia etc….   Somos muito mais racionais que isso, o respeito por nós mesmo, e pelo nosso semelhante, define a nossa capacidade de sedução, e se colocarmos uma mulher completamente sóbria em relação a tudo isso? Alguém que possa comprar o que quiser? Juntamente com um homem que acredita que a vida deve ser simples porém nunca comum?   Essa é a sedutora proposta que entrego a você, entre sedução, erotismo,inveja,desejos,fetiches, e uma pitada de destino, convido o leitor a descobrir tudo isso entre as páginas de um romance moderno.   Onde deixo o desafio ao leitor a descobrir onde, e em qual parte do enredo eu mesmo fiz um pedido de casamento entre a história.   Paixão, amor, e sexo, nunca foram tão excitantes, e mistériosos quando tas palavras forem ditas, e escritas no momento certo. "Não quero que me dê satisfações, quero satisfazer você" -Boa leitura, Leia, interprete, e viva cada romance como se fosse o último.                        O VELEIRO 

Capítulo 1 O acaso

PREFÁCIO

A humanidade se julga "racional" porém veremos nessa obra que a mente humana pode não ser tão racional quando se trata de nós mesmos.

A sedução, o envolvimento entre dois seres provêm do instinto animal, nós humanos também nutrimos os mais profanos desejos, e os mais lindos sonhos.

Nem sempre conseguimos tudo, mas sempre vamos até o limite, será que no amor e no sexo também nos deparamos com limites?

Talvez econômicos? Sociais? Profissionais?

Eu vos digo que iremos imergir muito além disso….

"Vamos navegar na mente e no corpo humano como nunca antes, juntamente com muito prazer".

CAPÍTULO 1

O acaso

Litoral de Santa Catarina um paraíso natural longe da violência, da metodologia didática chata de capitais gigantescas espalhadas pelo, mundo conta com a presença de Juan um jovem instrutor de voo que ama os céus.

Tudo era pacato e tranquilo, bem diferente de onde Carla morava, a famigerada capital carioca, violência, tumulto, as mais infames cenas de orgias, clubes e lugares onde apenas pessoas de alta sociedade frequentam.

Porém Carla odiava essa realidade mas amava seu trabalho, uma gestora de marketing exemplar a mais feroz publicitária carioca, quando o assunto era criatividade para campanha publicitária ela era a mais temida, e respeitada.

Cansada de ficar em seu escritório naquele grande centro urbano no alto de um prédio, ela espera suas merecidas férias, porém aquele Paraíso natural próximo a ela, ela já conhecia.

Foi então que Aline, sua fiel escudeira no escritório, deu uma ideia inesperada.

-Carla, você conhece Florianópolis? vi um anúncio em uma rede social que parece ser ótimo e bem mais em conta, se bem que seu problema não é dinheiro. -indagou Aline tirando sarro da amiga.

Carla por sua vez odiava quando falavam de dinheiro, para ela, pois ela trabalhava para ocupar seu tempo, tendo em vista que sua família havia deixado dinheiro o suficiente para ela.

-Aline não seja escrota garota! Sou a melhor porque não faço meu trabalho por dinheiro,e sim por amor.

Aline por sua vez com a mão no queixo sentada em frente a mesa se viu na obrigação de dizer….

-Amiga você precisa de um namorado!

Carla já estava saturada da conversa porém aceitou a ideia e reservou tudo para sua paradisíaca viagem.

-Tudo certo rainha do mau humor? - perguntou Aline rindo.

-Sim, aline tudo certinho, serão trinta dias de frente ao mar, e juro que não vou trabalhar em home office lá.

Home office era uma frase que Juan conhecia bem pois ele nunca teve um escritório, ele odiava a ideia de ficar trancado no trabalho, ser instrutor de vôo era perfeito para um homem que só quer paz.

Em um dia de chuva Carla embarcou do Rio até Floripa, e lá estava complicado para Juan pois ela precisava de dinheiro, o aluguel estava atrasado coisa que era cotidiano na vida dele, porém ele não ligava muito, mas vendo isso seu Amarildo um caiçara de palhoça que admirava Juan por sua inteligência e perspicácia ofereceu a ele a quantia.

-Juan é só esse mês não seja orgulhoso.

-Seu Amarildo não vou aceitar, sabe como eu sou, eu tenho apenas uma meta na vida, encontrar a mulher perfeita.

-Juan não muda de assunto, você nunca escolheu nenhuma, pelo menos escolha onde morar, e aceite a minha ajuda, - falou em alto e bom som seu Amarildo com os pés na água tentando esticar a rede de pesca.

-Seu Amarildo, analisa comigo… eu apenas sou livre, e amanhã o sol vai sair, alguém vai sim aparecer, eu faço um vôo de balão e consigo o dinheiro, relaxa.

-Mas Juan um vôo de balão não daria o valor.

-Mas um vôo de balão, um sorriso, e mais um voo em seguida para o mesmo cliente dá sim.

No outro dia seu amarildo acorda Juan, batendo com força na porta da sua simples porém aconchegante casa de praia, feita por ele mesmo em uma área ilegal, na praia era área de proteção então a desculpa de Juan era que ele protegia aquela área, óbvio uma desculpa esfarrapada.

-Juan Juan…. Então é bom você sorrir bastante pois olha lá tem cliente vindo aí…

Olhando assustado para os lados, Juan se levantou, meio tonto de ressaca, e deu de cara com Carla.

-Olá moça

-Bom dia - respondeu ela friamente.

Com um sorriso e os olhos quase fechados ele já oferece um vôo de balão.

-O mais espetacular do mundo, é muito melhor que os de istambul na Turquia, eu juro!

-Como você sabe que é melhor que os voos de Istambul? Já esteve lá?

-Moça duas perguntas em uma me complica, -disse Juan tentando arrancar um sorriso daquela moça.

-Entendi, eu fui lá a trabalho a um tempo, meu ex é europeu então fui muito pra Europa.

-Caramba, a única coisa que conheço da Europa é a Champions League porque passa na TV.

Assim finalmente ele tira um sorriso de Carla.

Ele a levou pela mão até o balão, que estava no chão, ligando o ar quente, ela estranhou pois odiava ser tocada por homem.

Toda essa personalidade de Carla, se deu aos paradigmas que ela teve que quebrar como mulher independente, em um país subdesenvolvido.

Juan sabia bem como conversar de igual para igual com qualquer pessoa, principalmente mulheres.

Ele adorava o perfume, o toque, o som da voz, e principalmente companhias femininas, e elas sempre disseram que ele tinha algo diferente.

O diferencial era o respeito, e a sua sinceridade, pois nunca gostou de grandes impactos, e sim de suaves sensações porém intensas.

-Nossa é lindo aqui em cima estou apaixonada pela vista Juan.

- você gostou Carla? essa é a minha vida, ganho ela com essa vista.

-Mas você nunca pensou em ter suas responsabilidades em um emprego formal, Juan? - Disse a burocrata carioca com um sorriso entre os lábios.

Juan sabia muito bem como responder aquela pergunta mas só conseguiu admirar aquela boca pequena, com lábios levemente carnudos…

Foi aí que ele percebeu que ela ficava deslumbrante com aquela vista, a mais de trinta metros de altura.

-Carla, eu sempre quis ser médico e salvar vidas, hoje eu salvo histórias.

Carla começou a perceber que ele era tão cordial quanto corajoso, e não ficava no pé dela, ou elogiando a todo momento tentando uma aproximação, diferente do que todos os homens faziam.

Pois ela no fundo estava dando brechas, pois como publicitária curiosa que era, queria saber mais do tal tatuado gentil de ombros largos, e sorriso fácil que "salvaria sua história".

-Juan aquilo é uma baleia?- Perguntou ela chegando perto dele, entrando na frente dele como quem provoca, pois estavam só os dois ali, nos céus, ele era extremamente educado, e solteiro. Então ela não viu problemas.

Juan percebendo respondeu com a voz um tom mais baixo, segurando-a e precionando levemente sua cintura.

-Sim, nessa época do ano elas nadam até o nosso litoral, para reprodução.

Olhando a parte de trás do seu pescoço, sentindo seu perfume, Juan sabia quando uma mulher dava um sinal verde, não perdeu tempo passou sua mão levemente em seu pescoço, apertou com jeito, a virou e com todo desejo por sua pele macia deu o mais longo e lento beijo que conseguiu.

Carla respondeu na mesma altura, pois ela sabia que um beijo, era só um beijo…

Mas o toque de Juan era diferente único, era forte mas não machucava, era quente mas não sufocava.

Juan vendo ela arrepiada não quis de primeira fazer uma loucura, ou uma cena de filme porno com ela a trinta metros de altura.

-Sua boca é incrível Juan. -disse ela olhando para ele com os olhos quase fechados, ele sentia a excitação dela

-Era essa a frase que eu queria ouvir.

Pegando ela com os braços entre sua cintura, a colocou sentada no pequeno Banco onde se apoiava a válvula de gás, onde se puxava para baixo para o fogo manter o balão suspenso no ar.

Com seu rosto em direção ao meio das pernas de Carla, foi inevitável ele não dar tudo de si em um oral, uma chupada que literalmente levaria ela aos céus.

Carla não conseguia pensar em nada, ela segurou em seu cabelo enquanto aquela sensação Boa tomava conta dela.

Sem dizer uma palavra ela puxava mais e mais a válvula….

-Meu Deus eu vou gozar! gritou Carla segundos depois de perder a respiração!

-Nossa Carla, foi um prazer sentir suas pernas tremeram tanto assim, - disse Juan com um sorriso cafajeste nos lábios, pois Carla puxou tanto a válvula que o balão subiu mais vinte metros de altura.

Sim, seu primeiro orgasmo foi a cinquenta metros de altura.

Juan não sabia deste detalhe, porém ele sabia muito bem da intensidade do orgasmo feminino, e sabia também que não é qualquer homem que provoca um.

-Juan você é um cafajeste

-Foi você quem chegou perto ue!

-Era pra ser um beijo seu maluco. - disse ela toda tímida.

Juan sabia muito bem que ela estava em êxtase e feliz.

Chegando na areia Juan desceu o ar quente do balão enquanto Carla foi ao banheiro da casa de Juan lavar o rosto.

Olhou para o espelho, falou com ela mesma, feliz mas assustada:

-Meu Deus, o que acabou de acontecer comigo? Isso não está certo, mas foi incrível… e por que minhas pernas não param de tremer? Preciso voltar pro hotel, e refletir enquanto como um brigadeiro, estou louca de fome.

-Carla tudo bem aí?

-Sim, Juan.

-Quer um café, um suco talvez?

- Desculpa Juan, preciso ir pro hotel fazer meu check-in, como o aeroporto é perto eu despachei as malas para lá, coloquei esse vestido no banheiro do aeroporto, e vim pra cá.

-Eu precisava desse contato com a natureza o mais rápido possível, só nunca imaginei que teria um contato comigo mesma.

Parece que o acaso pela primeira vez olhou pra mim.

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