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A Mentira de Três Anos: A Vingança da Esposa

A Mentira de Três Anos: A Vingança da Esposa

5.0
12 Capítulo
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Meu marido, Eduardo, e minha protegida, Amélia, me traíram. Ele forjou um acidente de carro que me deixou com amnésia e depois me manteve em cativeiro por três anos, me convencendo de que era meu protetor. Enquanto isso, Amélia roubou minha identidade, a fortuna da minha família e se tornou a nova "Elisa Esteves". Meus pais morreram de tristeza, acreditando que eu estava morta. Um tapa de Amélia estilhaçou as mentiras, e minha memória voltou com tudo. Descobri a verdade apavorante: minha vida perfeita era uma prisão construída sobre meu túmulo. Forçada a interpretar o papel de uma amante fragilizada e sem memória, suportei a crueldade deles, secretamente reunindo provas de seus crimes. Ouvi Eduardo confessar tudo: o acidente, a morte dos meus pais, seu plano de me manter como seu "bichinho de estimação obediente" para sempre. Ele queria exibir sua nova esposa no baile de gala de seu aniversário, uma humilhação final para mim. Então, me ofereci para organizar a festa para ele. Ele achou que era um gesto de amor. Mal sabia ele que eu estava planejando sua ruína.

Índice

Capítulo 1

Meu marido, Eduardo, e minha protegida, Amélia, me traíram. Ele forjou um acidente de carro que me deixou com amnésia e depois me manteve em cativeiro por três anos, me convencendo de que era meu protetor.

Enquanto isso, Amélia roubou minha identidade, a fortuna da minha família e se tornou a nova "Elisa Esteves". Meus pais morreram de tristeza, acreditando que eu estava morta.

Um tapa de Amélia estilhaçou as mentiras, e minha memória voltou com tudo. Descobri a verdade apavorante: minha vida perfeita era uma prisão construída sobre meu túmulo.

Forçada a interpretar o papel de uma amante fragilizada e sem memória, suportei a crueldade deles, secretamente reunindo provas de seus crimes.

Ouvi Eduardo confessar tudo: o acidente, a morte dos meus pais, seu plano de me manter como seu "bichinho de estimação obediente" para sempre.

Ele queria exibir sua nova esposa no baile de gala de seu aniversário, uma humilhação final para mim.

Então, me ofereci para organizar a festa para ele. Ele achou que era um gesto de amor. Mal sabia ele que eu estava planejando sua ruína.

Capítulo 1

O gosto de sangue na minha boca foi a primeira coisa real que senti em três anos. Depois veio o rosto, ganhando foco, um rosto que um dia conheci, agora distorcido em pura maldade. Amélia. Minha Amélia. Meu coração, que por tanto tempo fora uma batida oca, de repente latejou com uma clareza aterrorizante. Não era apenas sangue na minha língua; era o gosto amargo e inegável da traição.

Lembrei-me primeiro do e-mail. Um simples anexo. Uma foto. Eduardo, meu marido, sorrindo com uma mulher. A mão dela estava em seu peito. Não era um gesto amigável. Era íntimo. Era Amélia.

Minha protegida. A jovem e aspirante a designer que eu havia acolhido. Aquela que eu havia sustentado financeiramente durante a faculdade de design. Aquela que eu havia apresentado à minha vida, à minha casa, ao meu marido.

A raiva me atingiu como um golpe físico. Confrontei Eduardo naquela noite, a foto ainda queimando na tela do meu celular. Ele tentou negar, usar seu charme para se safar, mas a evidência era inegável. Suas desculpas eram esfarrapadas, transparentes. Ele havia me subestimado. Ele havia subestimado a filha dos meus pais, uma mulher que construía arranha-céus e impérios.

Eu mesma fiz as malas dele. Minhas mãos tremiam, mas minha voz era firme.

"Dá o fora, Eduardo. Acabou."

Ele implorou, suplicou, até chorou. Disse que me amava. Disse que foi um erro. Mas eu já tinha visto o suficiente. A confiança estava estilhaçada. A base da nossa vida juntos se desfez em pó. Entrei com o pedido de divórcio no dia seguinte, deixando claro que não queria nada dele, apenas minha liberdade e minha paz. Ele não receberia um centavo da fortuna da minha família, nem uma única ação das Indústrias Esteves. Ele sabia disso. Eu sabia disso.

A viagem foi um borrão. A estrada para Angra dos Reis, geralmente um refúgio calmante, parecia um túnel sem fim. Minha mente acelerava, repassando cada mentira, cada olhar roubado. A dor era fresca, crua. Agarrei o volante, meus nós dos dedos brancos.

Então, o clarão dos faróis. Um barulho ensurdecedor de metal se contorcendo. O mundo girou e depois ficou preto.

Acordei em um quarto que não reconheci. Paredes brancas, luz suave. O rosto de um homem pairava sobre mim, cheio do que parecia ser preocupação. "Elisa", ele disse, sua voz um bálsamo suave. "Você acordou."

Era Eduardo. Meu marido. Ou assim ele dizia.

"Quem é você?", perguntei, minha voz um sussurro rouco. Minha cabeça latejava, uma dor surda atrás dos meus olhos.

Ele sorriu, um sorriso gentil e triste. "Eu sou Eduardo, seu marido. Você não se lembra?"

Vasculhei minha mente. Um branco. Um vazio vasto e aterrorizante. Fragmentos de imagens, como vidro quebrado, mas nada coerente.

"Houve um acidente", ele explicou, sua mão quente sobre a minha. "Um acidente grave. Você foi um alvo, meu amor. Concorrentes, eles queriam ferir as Indústrias Esteves. Eles queriam nos ferir." Sua voz baixou para um sussurro, tingido de medo. "Precisamos ter cuidado. Você precisa ser protegida."

Ele me mudou para uma mansão de alta segurança em Angra dos Reis. Era luxuosa, opulenta, mas parecia uma prisão. As janelas tinham vidro à prova de balas, os jardins eram patrulhados por guardas silenciosos. Disseram-me que era para minha segurança. Para nossa segurança. Eduardo raramente saía do meu lado, constantemente me tranquilizando, preenchendo as lacunas do meu passado com histórias de nossa vida perfeita, nosso amor inabalável.

Ele me chamava de sua "preciosa Elisa". Ele me disse que eu era sua esposa, seu mundo. Ele curou minha vida, minhas memórias. Ele me deu uma nova identidade, uma criada a partir de suas mentiras. Três anos se passaram naquela gaiola dourada. Três anos de sua devoção fabricada, sua proteção sufocante. Meu mundo era pequeno, confinado, composto apenas por Eduardo e os poucos funcionários que ele permitia perto de mim. Eu acreditei nele. Eu não tinha outra escolha.

Até hoje.

O tapa no meu rosto foi forte, inesperado. Não foi Eduardo. Foi uma mulher. Jovem, com olhos que queimavam com uma luz venenosa. Ela era linda, vestida com roupas que pareciam vagamente familiares, de alguma forma minhas.

"Você acha que pode simplesmente voltar?", ela gritou, sua voz aguda e penetrante. "Você acha que pode pegar tudo de volta?"

Suas palavras eram um enigma, mas a dor, o choque, estilhaçou algo dentro de mim. Como uma represa se rompendo, as memórias voltaram com tudo. Não fragmentos, mas uma torrente. O e-mail. O divórcio. O acidente de carro - não foram concorrentes. Foi ele. Eduardo.

E Amélia. Minha Amélia.

Ela estava de pé sobre mim, o peito arfando. A empregada que estava ao meu lado fez uma reverência baixa, o medo estampado em seu rosto. Amélia, a jovem que acabara de me atacar, era tratada como realeza. Minha mente girou.

"Olá, Elisa", Amélia zombou, um sorriso cruel torcendo seus lábios. "Há quanto tempo."

Minha visão turvou, mas a imagem dela, tão jovem, tão ansiosa, tão cheia de ambição inocente, agora transformada nesta figura monstruosa, era nítida. Eu a mentorei. Eu derramei meu coração e conhecimento nela. Eu vi uma faísca, um potencial. Eu dei a ela tudo.

Uma dor aguda atravessou meu crânio, me fazendo ofegar. Ouvi vozes abafadas, a de Eduardo entre elas. Ele parecia irritado, mas não verdadeiramente furioso.

"Amélia, o que você fez?", ele resmungou, sua voz mais próxima agora.

"Ela me provocou, Eduardo!", Amélia choramingou, sua voz mudando instantaneamente, pingando uma doçura artificial. "Ela olhou para mim, como se soubesse... como se lembrasse!"

"Não seja ridícula", disse Eduardo, seu tom desdenhoso. "Ela não se lembra de nada. Você sabe disso."

"Mas e se ela se lembrar?", sua voz tremeu, um tremor calculado. "E se ela estiver fingindo? Ela olhou para mim com tanto ódio. Como a antiga Elisa."

Meus olhos permaneceram fechados, meu corpo mole. Forcei uma respiração irregular, fingindo inconsciência. Minha mente acelerava, juntando os fragmentos quebrados do meu passado. As peças se encaixaram em um mosaico apavorante. Eduardo. O acidente de carro. A falsa morte. Amélia. A identidade usurpada. Meus pais.

Meus pais. Oh, Deus, meus pais.

"Pare de ser paranoica, Amélia", Eduardo suspirou, esfregando as costas dela. "Ela é apenas uma boneca quebrada. Já passamos por isso. Os pais dela já se foram há muito tempo. A empresa, a fortuna, tudo é nosso. Seu, querida. Tudo seu."

"Mas... mas e se a polícia... e se alguém descobrir?", a voz de Amélia ainda estava tingida de medo, mas um tipo diferente agora. O medo de perder o que ela havia roubado.

"Ninguém vai descobrir", disse Eduardo, sua voz firme, tranquilizadora. "A morte dela foi um acidente trágico. Um caso encerrado. E você, minha linda Amélia, é a viúva enlutada, a herdeira legítima. Você usa o nome dela, os anéis dela, o status dela. Você é Elisa Esteves agora."

Minha respiração falhou. Elisa Esteves? Meu nome. Minha identidade. Roubada. Por ela. Pela garota que eu havia defendido.

"Eu só... eu não quero dividir você, Eduardo", disse Amélia, sua voz baixando para um ronronar sedutor. "Nem mesmo com ela. Ela precisa entender o lugar dela."

Meu sangue gelou. Dividi-lo? Eles eram casados. Meu estômago se revirou de nojo.

"Ela é um fantasma, Amélia. Um passado que nunca existiu. Ela é uma conveniência, um bichinho de estimação, nada mais", Eduardo riu, um som baixo e gutural que me cortou por dentro. "Mas uma conveniência muito útil. Ela pensa que é minha amante, que ainda somos casados. Isso a mantém dócil. A mantém por perto. Você sabe como ela é... dedicada."

Meus dentes se cerraram. Dedicada. Ele quis dizer devotada. Devotada a ele, ao homem que havia orquestrado minha quase morte, roubado minha vida e matado minha família. Meus mentores, meus amigos, meu mundo inteiro - eles deviam pensar que eu estava morta.

"Mas é tão humilhante", Amélia choramingou. "Tê-la aqui. Em nossa casa. Sabendo que ela pensa que é sua esposa. É como... como se ela fosse uma relíquia. Um fantasma assombrando minha nova vida."

"Ela é um fantasma, querida", Eduardo reiterou, sua voz suave. "E um bem quieto, se ela souber o que é bom para ela. Não se preocupe, meu amor. Tudo é nosso. Sempre foi, sempre será. Você só precisa mantê-la na linha. Como uma boa cachorrinha."

Meus olhos permaneceram fechados, mas uma tempestade se formava dentro de mim. Uma raiva fria e calculista. Ele me chamou de relíquia. Um fantasma. Uma cachorra. O homem que eu amei, o homem com quem me casei. O homem de quem lutei para me divorciar, apenas para ser arrastada de volta para sua teia distorcida.

Minha mente, antes uma lousa em branco, era agora uma tempestade rugindo de memórias e revelações. Lembrei-me das palavras que uma vez usei para descrever o futuro de Amélia, seu potencial brilhante. "Ela vai dominar o mundo do design", eu disse a Eduardo, minha voz cheia de orgulho. "Ela tem aquela faísca, aquela garra. Ela será imparável."

Agora, Amélia era imparável. Porque ela havia roubado meu nome, meu legado, construindo sua nova vida sobre as cinzas da minha.

Eduardo e Amélia. Um casal feito no inferno, construído sobre ganância e traição. E eu era sua prisioneira, seu segredo distorcido.

Senti um pavor gelado se instalar em meu estômago, rapidamente se endurecendo em algo mais afiado, mais frio. Eduardo achava que eu era sua boneca quebrada. Ele achava que podia me controlar. Ele achava que tinha vencido.

Ele estava errado. Tão completamente, totalmente errado.

Eu precisava agir. Eu precisava escapar. Eu precisava contatar alguém. Caia. Minha melhor amiga, Caia Jones. Ela saberia. Ela ajudaria.

No momento em que eles saíram do quarto, procurei o celular pré-pago escondido que havia encontrado semanas atrás, uma relíquia de um passado que eu não conseguia lembrar, enfiado no forro de um casaco velho no fundo de um armário. Disquei o único número que vagamente reconheci, um número que parecia certo, mesmo que eu não soubesse por quê. O número de Caia. Tocou, uma, duas vezes, depois caiu na caixa postal. Meu coração afundou.

Bip. "Oi, é a Caia! Você sabe o que fazer, deixe uma mensagem. Se for importante, tente de novo. Ou apenas mande uma mensagem!"

Tentei de novo. E de novo. Nada. O pânico explodiu, frio e agudo. Eles a haviam cortado também? Ela estava segura?

Eu precisava tentar outra pessoa. Pense. Quem mais? Beto. Beto Jones. O irmão mais velho de Caia. Meu amigo de infância. Ele sempre foi estável, sempre esteve lá. Tentei o número dele, atrapalhando-me com os botões minúsculos.

Tocou algumas vezes, então uma voz rouca e familiar atendeu: "Jones."

"Beto?", minha voz era quase um sussurro, crua e trêmula. "Sou... sou eu, a Elisa."

Um instante de silêncio atordoado. Então um suspiro engasgado. "Elisa? Meu Deus. É você mesmo? Onde você está? O que está acontecendo?", sua voz estava carregada de descrença, depois de alarme imediato.

"Eu... eu não sei onde estou exatamente", gaguejei, olhando freneticamente ao redor da prisão opulenta. "Mas eu me lembro, Beto. Eu me lembro de tudo. E o Eduardo... ele me manteve aqui. Por três anos."

"Três anos?", sua voz era um rosnado gutural de pura fúria. "Elisa, todo mundo pensa que você está morta. Houve um funeral. Seus pais..."

Ele parou, sua voz falhando. Meus pais. As palavras pairavam no ar, uma mortalha pesada.

"Meus pais? E eles, Beto? Por favor, me diga." Um nó frio se formou em meu estômago, apertando a cada batida do meu coração acelerado.

Suas próximas palavras foram um golpe de martelo, cada sílaba estilhaçando um pedaço do meu mundo frágil. "Depois da sua suposta morte, Elisa... seus pais, eles não aguentaram. Eles morreram com meses de diferença um do outro. Coração partido, disseram os médicos. Primeiro sua mãe, e depois seu pai a seguiu logo depois. Tristeza. Pura, insuportável tristeza."

O telefone escorregou dos meus dedos dormentes, caindo no chão de madeira polida. Meus pais. Mortos. Por causa de Eduardo. Por causa de sua mentira monstruosa. A dor estava além de qualquer coisa que eu já conhecera, uma ferida aberta em minha alma. Minha família, perdida. Meu legado, meu nome, minha vida, tudo roubado.

"E a Amélia", Beto continuou, sua voz tensa e pesada, "ela se casou com o Eduardo seis meses após a morte dos seus pais. Ela se tornou a nova 'Elisa Esteves', a viúva enlutada, a única herdeira das Indústrias Esteves. Ela e o Eduardo pegaram tudo, Elisa. Cada coisa que você possuía, cada centavo pelo qual sua família trabalhou por gerações para construir."

Caí no chão, a madeira fria e dura espelhando o vazio dentro de mim. Meus pais, mortos. Minha fortuna, roubada. Minha identidade, usurpada. Tudo. Eu havia perdido tudo. O pensamento de meus pais morrendo de coração partido, acreditando que sua única filha se fora, era uma sensação terrível. Eduardo havia feito isso. Amélia o ajudou. Eles construíram seu império sobre meu túmulo.

Uma onda de desespero ameaçou me afogar, mas então, uma faísca. Uma pequena brasa ardente nas cinzas da minha vida. Eu não tinha mais nada a perder. E tudo a ganhar.

"Elisa? Você está aí? Você está bem? Estou indo te buscar. Apenas me diga onde você está." A voz de Beto era urgente, cheia de preocupação. "Aguenta firme. Nós vamos te tirar daí."

Fechei os olhos, as lágrimas escorrendo pelo meu rosto por meus pais perdidos, por minha vida roubada. Mas sob a dor, algo mais se acendeu. Uma resolução fria e dura.

"Não, Beto", sussurrei, minha voz quase inaudível, mas firme. "Ainda não. Não posso sair. Não assim. Eles tiraram tudo de mim. Minha vida. Meu nome. Minha família. Não vou deixar que eles se safem."

Meus olhos se abriram de repente. O desespero se foi, substituído por uma clareza arrepiante.

"Ajude-me, Beto", eu disse, minha voz ganhando força, se tornando de aço. "Ajude-me a pegar de volta o que é meu. Ajude-me a fazê-los pagar."

A porta rangeu ao se abrir. Eduardo estava lá, seus olhos se estreitando, um brilho perigoso em suas profundezas. "Com quem você estava falando, Elisa?"

Meu coração bateu forte contra minhas costelas. Eu tinha que fingir. Eu tinha que ser forte.

"Com ninguém", sussurrei, forçando minha voz a tremer, forçando um olhar vago em meu rosto. "Eu... eu acabei de acordar. Minha cabeça dói."

Ele caminhou em minha direção, seu olhar penetrante. "Você estava falando, Elisa. Eu ouvi você."

Meus olhos se arregalaram em confusão fingida, depois se encheram de lágrimas. "Falando? Com quem eu falaria, Eduardo? Eu não conheço ninguém." Engoli em seco, reprimindo a onda de puro ódio. "Eu... eu disse algo errado?"

Ele me observou, seu olhar fixo. Prendi a respiração, meu corpo inteiro rígido.

"Você se lembrou de algo?", ele perguntou, sua voz baixa, enganosamente suave.

"Lembrar do quê?", perguntei, forçando uma respiração trêmula, imitando o terror de uma amnésica. "Eu não... eu não entendo."

Ele estendeu a mão, sua mão roçando minha bochecha. Eu recuei, instintivamente. Seus olhos escureceram por uma fração de segundo, então ele forçou um sorriso.

"Nada, meu amor", ele disse, sua voz doce como mel, mas seus olhos estavam frios. "Só verificando se você está bem."

Eu soube, naquele momento, que o jogo havia começado. E eu jogaria para vencer.

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