Marcelo começa a fechar a divisória, quando a visão de uma mulher, com um buquê de rosas vermelhas, andando entre os caros chama sua atenção. A vendedora de flores tem as pernas mais lindas que ele já viu na vida e uma bunda lindamente arredondada, o vestido de tecido fino que ela usa não consegue esconder o corpo escultural dos olhos treinados em reconhecer uma beldade a quilômetros de distância.
Sem pensar duas vezes Marcelo abre o vidro lateral e tenta chamar a atenção da vendedora de flores apenas com um aceno das mãos. O gesto não surte efeito e isso irrita Marcelo, que não está acostumado ser ignorado.
- Tony, chame a vendedora de rosas, quero comprar flores!
Imediatamente o motorista aciona a buzina e colocando a mão pra fora consegue atrair a atenção da moça, que rapidamente se aproxima do carro, quando para ao lado da janela do motorista, ele indica o banco traseiro.
Alana se aproxima da janela traseira do veículo, não entende de carros, mas sabe que aquele veículo deve custar alguns milhões, provavelmente o dono deve ser alguém importante, se sente feliz por alguém assim se interessar em comprar suas rosas. Alegremente olha para o interior do carro e oferece com um sorriso nos lábios:
- Rosas, senhor? Uma por R$ 7,00 e duas por R$10,00.
- Quero todo o buquê, responde Marcelo totalmente fascinado pelo sorriso meigo e a voz doce.
Alana finalmente olha para o homem no interior do carro, ele é simplesmente lindo, o rosto moreno, o cabelo preto e os olhos infinitamente azuis formam um conjunto irresistível. Os olhos dele estão fixados nela e acostumado a dar ordens e ser obedecido Marcelo ordena que Alana entre no carro abrindo a porta e cedendo espaço para que ela entre.
- Entre no carro e conte quantas rosas tem! Quero todas e vou pagar dobrado por elas.
Os olhos de Alana brilham de felicidade, hoje ela vai poder ir mais cedo pra casa e descansar. Não tem medo de entrar no carro, o trânsito está lento e aquele homem está num carro que vale milhões, tem um motorista e não parece ser do tipo que precisa obrigar uma mulher a fazer sexo com ele. O rosto de Alana pega fogo com o pensamento e Marcelo percebe o rubor no seu rosto, ele tem certeza que assim como ele aquela mulher está pensando em sexo. Ela entra no carro, rapidamente conta as flores e passa o valor total da venda, aplicando o desconto que já havia ofertado.
- Vou pagar dobrado e não com desconto, refaça as contas!
- Não é necessário pagar um valor mais alto...
Alana nem consegue terminar a frase, o trânsito começa a andar e Marcelo se inclina sobre ela e fecha a porta do carro que imediatamente entra em movimento.
Alana tenta refazer as contas, mas seu raciocínio está lento, sem que ela entenda o motivo. A proximidade com aquele homem, o cheiro dele, o olhar dele está deixando ela tonta.
-Quantas rosas tem? Pergunta Marcelo, percebendo a dificuldade dela em se concentrar.
-Quarenta e seis, não pode comprar todas pelo dobro do preço, vai ficar muito caro!
-Eu posso pagar, não se preocupe, não vou falir por causa das suas rosas. Como você se chama?
- Alana.
- Marcelo, encantado em te conhecer, mas muito encantado mesmo! Quero comprar suas rosas e te dar todas de presente, quero te levar pra minha casa e quero fazer amor com você a noite inteira. Eu quero você Alana!!