No luxuoso apartamento de Sofia Almeida no Rio de Janeiro, o brilho do telemóvel feria-lhe os olhos na penumbra. Mensagens explícitas e fotos íntimas... Ricardo com Isabella. O seu noivo, o seu futuro marido. A traição era crua, inegável. Fui abandonada e humilhada em público. Acusada de agredir a sua amante, que alegava uma falsa gravidez. Pior, o anel de noivado da minha avó, uma joia de família inestimável, apareceu no dedo dela. A dor era esmagadora, as promessas de amor eterno, as juras feitas aos pés do Cristo Redentor... tudo mentira. Eu era a palhaça do circo deles, enganada, descartada como lixo. Mas esta Sofia Almeida não seria a vítima. Peguei no telefone. Não para confrontá-lo, mas para ligar para um número que guardei para uma emergência impensável. "Agência de Soluções Criativas," atendeu uma voz calma e profissional. "Quero forjar a minha morte," disse, a voz firme.