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A distante

A distante

4.7
12 Capítulo
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Sinopse

Índice

Ana uma mulher que carregar um cargo de culpa por causa do seu passado na infância, que foi destruindo por aquele que ela mas acredito que amava. Com os pais totalmente obcecados na aparência ela é forçada a casar com o homem que a destruiu por dentro transformando em uma garota insegura... Com ajuda dos seus verdadeiros amigos ela consegui sair de um inferno indo pra uma “cidade” desconhecida cheia de mistério, junto com ela acompanha os moradores que esconde segredos sóbrios, pouco a pouco a menina descobre o próprio segredo que a mesma escondia de si... Pra salvar ajudar seus amigos ela acaba fazendo um ritual trazendo a vida um passado desconhecido. A DIATANTE VAI SER REESCREVIDO.

Capítulo 1 O pesadelo

—Socorro!

Ana está a correr e a gritar por um caminho que nem conhece, para poder sobreviver, pois alguém ou algo que está a perseguido. A floresta é extremamente perigosa para aqueles que não a conhecem, ela conhecida por ser perigosa, pelos animais que viviam ao redor, mas sim pelo que se esconde em seu interior, na parte mais obscura. Mas a menina dos cabelos pretos e cacheados, não estava ligando pelo o que iria encontrar lá, o único objetivo dela era fugir daquele que está a perseguido friamente, calculado os seus passos, sem demostrar nenhuma emoção.

Ela acaba por se atrapalhar enquanto corre, Ana estava com um logo vestido, por correr com tanta pressa acaba por cair em um poço, enquanto cai ela tenta se segurar em algumas raízes para não cair mais e mais naquele fundo escuro, mas suas mãos estão suadas pelo nervosismo e se machucando nos galhos secos, que mesmo tentando ela acaba escorregando, a fazendo desabar e sendo engolida pela densa escuridão. Ana fecha os olhos se preparando para o impacto que está por vir, mas enquanto ela faz uma oração para que sua alma seja salva, mesmo com medo ela percebe algo que de certa forma é engraçado, é que o poço não parece ter fim, a menina nunca chega ao fundo, ela estava à espera, para ter sua morte lenda e dolorosa. Com os olhos agora abertos, ela se impressiona de estar em um quarto, o lugar era totalmente diferente do que está acostumada a estar, o cômodo em que está agora é branco, com alguns detalhes de madeira, deixando o cômodo com um aspecto de antigo.

Ela se levanta da grande cama que estava deitada, anda em direção a um espelho que fica no canto do quarto, ela não fez isso por sua própria vontade, seu corpo simplesmente agia por vontade própria, ela não entendia o que estava acontecendo, para ela era como se alguém a comanda-se, era como estar no “automático”, como se alguém estivesse realmente a controlando, Ana poderia tentar lutar, mas falharia miseravelmente. Ela estava andando vagarosamente até parar diante do espelho, assim vendo seu próprio reflexo, mas não estava sozinha avia um homem atrás dela, ele usava uma roupa do século dezesseis, os cabelos negros feito a noite, totalmente penteado para trás, os lábios inchados e rosado, como se acabace de ser beijado. Era uma tentação não sentir o lábio do desconhecido, o mas superintende e que o rosto do rapaz está sendo tampado por uma nevoa negra. O homem começa distribuir beijos molhados pelo o pescoço de Ana, a fazendo se perder em pensamentos impuros e obscuro de sua sanidade mental, com os olhos fechados ela sente o toque dele pelo seu corpo.

— Abra os olhos, querida.

Ele ordena com a voz rouca bem perto do ouvido dela, deixando pequenas mordidas que faz ela estremece nas mãos do desconhecido. Com os olhos abertos, ela vê o sorriso malicioso que mostra as presas brancas como porcelanas, mas esse belo sorriso se transforma em um sorriso maligno..., com uma velocidade surpreendente ele enfia as presas em seu pescoço, perfurando a pele macia e delicada da menina.

Ana acorda de outro pesadelo, mas o que a deixa surpresa foi o reflexo desse rapaz, o rosto estava tampado com uma nevoa, estava surpresa pois foi a primeira vez que aconteceu algo que parecesse ser tão real. Ela passa a mão pelo o pescoço procurando algum tipo de perfuração ou algo do tipo, uma mistura de alivio e preocupação a afligi, alivio de ser um sonho, medo que esse pesadelo pudesse acontecer novamente, assim tendo que começar a tomar os remédios controlados novamente, por acharem ela maluca com esses tipos de coisas que ficam a atormentando cada vem que vai dormir. Era assim que os pais de Ana começaram a “cuidar” da saúde mental dela, a base de remédios fortes que a faziam não ser ela mesma. Desde daquele infeliz dia, o pai dela resolveu medicá-la com esses tipos de remédios para a calmar, assim dizia o homem para todos.

Ela sempre foi uma garota “problemática”, aos olhos do seu pai Carlos, já sua mãe Flora fazia questão de manter sua preciosa filha longe de todos, a fazendo fica trancada dentro de casa, sem poder se comunica com ninguém. A infância de Ana foi e um pequeno orfanado que tinha na cidade, deste pequena ela gostava de ler, parecia que se tele-portar-vá para outro mundo, um mundo bem diferente do nosso, um lugar cheio de magia, drama e romance, exatamente como o dos livros, essa era a pequena imaginação da menina, mas essa felicidade acabou com a chega da família Lima no lugar. O lugar que tinha criança que brincava sem preocupação do amanhã, começou a ter medo no que iria acontecer no pequeno orfanado, por ameaça de Carlos Lima.

Carlos sempre foi um homem intimidador que gostava de por medo nas pessoas por causa da sua riqueza e do grande poder que tinha entre os burgueses, em um piscar de olhos, ele poderia derrubar o orfanado sem problema e construir um centro comercial de prestigio, ou uma catedral para assim fazer um agrado aos bispos e para seus fiéis. Mas ele não seria idiota de fazer isso, querendo ou não, Carlos era um homem sábio bem articulado nos seus passos, ele sabia aonde ir com sua riqueza e seu poder de vice-governador. Com um sorriso gentil e uma voz doce ele conquistava fazendo muitos comer na palma da sua mão, e quem não cai nessa ladainha era ameaçado. Mas o homem sempre tinha sua fama de bom moço, um homem de casa, um homem que defende os princípios da família tradicionais, assim ele conquistou essa gloria toda que tem hoje.

Com essa bela reputação ele conquistou as freiras que cuidavam deste orfanado. Carlos tinha um plano de adotar uma criança negra, com uma história triste, para fazer os eleitores terem pena dala filha e assim votarem nele na próxima eleição, com a ajuda do passado lamentável da menina, esse era o triunfo que ele tinha na manga, usar uma criança e a compaixão das pessoas para ganhar as eleições, era plano maquiavélico sem falhas para ele, para a criança isso iria ser um inferno. É e assim que a vida de Ana está sendo, ela vive um verdadeiro inferno por carregar tanta expectativa, por ser a filha de um homem “bondoso”, se ela não mostrasse gratidão na frente do povo, ela se transformaria em uma menina ingrata.

Com um sorriso já nos lábios perfeitamente desenhados, ela saiu do banheiro indo em direção a cozinha onde seus pais e sua irmãzinha a esperar para tomar o café da manhã. A tradição da família era tomar café da manhã e depois cada um iria para seu lado fazer os afazeres, Carlos iria sair para trabalhar, Flora iria fazer uma reunião na igreja e provavelmente não iria voltar para casa tão cedo e Laura iria está muito ocupada com os estudos e a professora particular

—Atrasada Ana. – Flora limpa seus lábios finos com um guardanapo quando reprende sua filha.

— Desculpa, eu perdi a hora.

—Que esse atraso não aconteça novamente, agora nos sirva.

—Para mim não precisa Ana. – Fala Laura Lima

Laura Lima é a filha de sangue de Florar e Carlos, seus traços são tão diferentes de sua mãe, mas os cabelos ruivos longos com pontas encaracoladas são intendidos a Flora, a menina tinha a penas oito anos, mas muito esperta para sua idade. Ana concorda com a cabeça quando pega uma leiteira e começa a servir seus pais com um sorriso forçado no lábio, todo os dias ela tinha que servir seus pais como se fosse uma empregada ou pior como se não fosse parte da família. Quando ela termina de servi desjejum vai direto para a cozinha onde estão seus verdadeiros familiares, na aquela parte da casa Ana se sentia bem vinda, se sentia leve com as brincadeiras de Alfred e os doces da dona Bernarda. Deste da sua adolescência os verdadeiros pais foram eles, que cuidaram quando ficou doente quando precisou de um abraço foram eles, eles sempre estiveram lá.

— Dormiu bem querida?

Dona Bernarda já recebe sua filha com pergunta, a voz doce da senhora deixava qualquer pessoa calma.

—Sim dormi, obrigada por pergunta dona Bernarda.

—Fiz bolo de fubá, o seu preferido.

— Não precisava..., aliás, Flora acabou de falar para eu começar em uma dieta.

—Que?.... Menina seu corpo e perfeito, lembrasse que seu corpo e um templo ninguém pode opinar, Dona Flora não tem direito de fazer isso a muito tempo, deste daquele dia....

—Dona Bernarda vamos esquecer aquele dia, e melhor para mim e para todos nessa casa.

—Verdade Ana, o que aconteceu no passado fica lá, mesmo que seja difícil.

Alfred surpreende as mulheres com sua voz autoritária e sua postura perfeita, ele lança um sorriso gentil para Ana que logo trada de retribuir.

—Que susto seu velho pé no saco. – Murmura quando começa a corta o bolo.

—Que disse Bernarda?

—Nada seu velho.

—Acho melhor me tradar com o respeito Bernarda, antes que eu fale para Dona Florar que você gosta de bater um tambor.

—Seu velho linguarudo, seu eu perder o meu emprego por sua fofoca, eu arranco sua peruca branca que fica nessa careca.

—Como ousa me chamar de careca.

—Chamo mesmo, Careca.

A convivência dos dois não era um mar de rosas, era divertido de ver ele discutido por causa de coisas bobas, mas as vezes eles passavam dos limites.

—Eu não vim até aqui para discutir com você Bernarda, vim lhe informar que teremos uma visita especial para o jantar de hoje.

—Espero que não seja aquele pastor, não gosto daquele homem.

—Dona Flora não me dize quem era, agora faz o seu trabalho.

Ele sai da cozinha deixando Bernarda com uma pulga atrás da orelha, no fundo ela desconfia de quem era, mais ora para isso não acontecer, iria ser um inferno se ele voltasse a tormenta sua pequena menina.

—A senhora está bem?

—Hum?...que?...sim, por que a pergunta?

—A senhora ficou pálida de repente.

—Não é nada querida, aqui come... – Ela sorri com sorriso amarelado tentando esconder sua verdadeira emoção, quando entrega um pedaço do seu divino bolo — Vai querer um café?

—Não obrigada, vou comer rapidinho para fazer a faxina no quarto do Carlos.

—Vai sim querida.

Ana sai da cozinha indo em direção ao armarinho onde rapidamente pega seus matérias para fazer sua limpeza. Com a uma blusa branca venha maior que o tamanho dela e uma calça moletom larga da cor cinza, ela se sentia confortável para fazer o trabalho pesado, ao pegar tudo que precisa ela sai indo para o enorme quarto dos pais. O cômodo e bem refinado com as paredes brancas com detalhes delicado de dourados o piso e um tipo de mármore branco deixando um ar elegante pelo lugar a cama de madeira original ocupa a maioria do aposento para acompanhar a cama as duas mesinhas de cabeceira que tem um porta-retrato de Carlos, Flora e Laura com um sorriso perfeito nos lábios e atrás deles está a Torre Eiffel, eles estavam em um dos alugares, mas perfeito do mundo, Paris, o maior desejo de Ana era ir para França, conhecer Paris e conhecer aqueles lugar perfeito, mas infelizmente nesse dia ela foi proibida de ir para não atrapalhar a pequena viagem que durou quase dois meses, Carlos sabia que ela não iria atrapalhar com um dos idiomas que ela dominava era francês a garota só iria ajudar, mas ele não queria um pedra no sapato, era uma viagem a trabalho que foi mais umas férias em famílias com outros Governadores. As lágrimas desse pelo rosto delicado fazendo a garota ter um nó na garganta, ela acha que a culpa foi dela de tudo aquilo que aconteceu, se ela não tivesse escutado Carlos ela seria, mas reconhecida nessa casa, seria a filha perfeita que eles sempre sonharam, mas ela se sentia aliviada que eles encontram tudo que mais desejavam em Laura, Ana poderia ter um pouco de inveja da irmã mais nova, o amor que ela queria tento ter dos seus pais, era todo da irmã.

Com a sua arrumação, Ana acaba achando uma caixinha dentro do armário do closet, uma caixinha de madeira da cor clara do tamanho médio. Ela iria por aonde achou, mas a curiosidade invade sua mente com suas vozinhas irritante que manda fazer algo errado que implorar para ela abrir para ver o que tem dentro. Mas a curiosidade não matou o gato ela resistiu e resolveu guarda-lo em outro lugar tento desse objeto pode ter um segredo podre de Carlos era melhor esconde-lo longe de todos, então a brilhante ideia da garota foi esconder em uma parede falsa no quarto dela deixando perto do inimigo, mas perto ainda dela, deixando com uma carta na manga um porto seguro se acontecer alguma coisa no futuro. Com sua agilidade ela volta para terminar de arrumar aquela bagunça, logo indo para o quarto de Laura onde começa tudo te novo.

O quarto de Laura e bem feminino tem tons rosa toma pelos cantos da parede o deixando com uma aparência de quarto da Barbie, esse quarto e bem maior de que de Ana ele tinha tudo que uma adolescente precisava coisa que Laura não precisava disso tudo, mas ela tinha de tudo, deste um uma boneca de porcelana a um computador bem avançado da melhor marca em sua mesa. Já Ana nunca teve esse luxo suas bonecas eram de pano seu computador era e são livros da biblioteca pública, ela não se importava de ter tecnologia em suas mãos o, mas longe da internet melhor iria e está sento a melhor decisão de sua vida.

Mais de cinco horas arrumando as partes do quarto, Ana se deita no chão frio quando olha para o pequeno teto branco com algumas machas de fungos, sua respiração está pesada por conta do esforço que teve que ter para que tudo estivesse perfeito, o suor na blusa e no seu rosto mostrava que o trabalho pesado, mas um sorriso brota em seus lábios carnudos, perfeitamente desenhados um sorriso de paz, a paz que ninguém iria perturba-la no seu tempo de descanso. Ela faz de tudo para que nada atrapalhasse o seu tempo de leitura, sua vida só melhora quando pega um livro e se teletransporta para um mundo de romance, mistério ou até mesmo um livro de poesia ela só queria um tempo para sair de sua vida e entra nesses, onde uma mocinha esbarra em um homem bonito forte com o rostinho perfeito sem nenhuma imperfeição, e quando o olhar deles se encontra acender uma faísca entre os dois, mas o rapaz não iria facilita o lado da mocinha, até que no décimo nono episódio rola um selinho entre os dois um selinho que a mocinha está totalmente fora de si, um selinho que ela nunca iria lembrar mas o rapaz sim. Era isso que Ana queria um romance como os dos livros, mas viver no mundo de ilusão não era uma escolha muito boa para quem já sofreu.

Ana se levanta olhando para o seu pequeno quarto, se dava para chamar aquilo de quarto. Um lugar tão pequeno onde só cabe uma cama e uma pequeno armário, as paredes estão descascando por conta da umidade a vista dela não era grande coisas era uma vista simples que tá a grande parede de cimento com os arames elétricos que deixava essa parte da casa sombria. De repente a porta e aberta fazendo o barulho fino irritante para o ouvido, esse era o sinal que a paz de cinco minutos tinha acabado, na frente da menina está a bela mulher de cabelos ruivos com alguns fios brancos, as belas madeixas vão até a cintura. Seu olhar e frio como o gelo isso combinava com seus olhos azuis que estava fixado na Ana, os lábios finos estão pintando de vermelho carmim, tanto uma tonalidade na pele branca como algumas pintas que tinham pelo o rosto, o vestido preto longo com estampa de folhas verdes não marcava sua silhueta.

—Quero você arrumada para o jantar, vista algo comportado.

—Flora eu prefiro não participa do jantar.

—Não foi um pedido eu estou mandando..., nada de usar essas roupas masculinas, use algo feminino.

—Não tenho nenhuma roupa assim.

—Então pegar um vestido do meu closet, e vê se serve nesse seu corpo gordo, senão servir manda a Bernarda comprar algo novo para você... e outra coisa, alisa esse cabelo de Bombril, isso e falta de higiene.

—Sim senhora.

—Vai se arrumar logo antes que seu pai venha aqui e te jogue no quartinho.

A mulher sai deixando seu perfume fedorento pelo ambiente. Ana se virá para o espelho que fica no pequeno guarda-roupa e ver seus cachos definidos preço em um rapo de cavalo a raiz está alisada de tanto puxa-lo para trás. Para ela o seu cabelo era um assunto delicado a se trado do processo de alisamento que machucava o coro cabeludo e deixava as pontas ressecada sem nenhum brilho. Ana começa chorar por conta de não ter nenhum poder sobre ela e seu próprio cabelo, ela se sentia fraca quando tocava de um assunto delicado, que era o cabelo cacheado, Ana lia nos livros que as mulheres negras defendiam seus cabelos crespos com toda sua força e enfrentavam os padrões de beleza para que todas as meninas começarem a usar seu cabelo natural, sem nenhuma química de alisamento para relaxar a raiz era o desejo dela, mas infelizmente era ideal obedecer a seus pais.

Como foi mandado Ana foi até o quarto dos pais indo em direção ao closet para procura um vestido “dessente” para esse jantar. Tantas variedades de vestido que ela fica perdida, mas se apaixonou à primeira vista por um vestido azul marinho longo como as mangas com um decido transporte com pedras azuis, ele era perfeito para ela, mas orava para que ele entrasse na bunda, mas ela leva um susto com um estrondo da porta e alguns gemidos, no impulso do momento ela se esconde dentro do closet, A curiosidade faz ela olhar pela fechadura da porta, seu pai está agora em cima do segurança o beijando como muita sede de paixão, ela nunca viu ele beijar Flora como ele está beijando Hugo, parecia que não era uma simples foda e sim amor, e a segunda vez que ela pega eles assim a primeira vez, foi a noite na cozinha, agora e aqui no quarto do casal.

—Carlos e se sua mulher pegar a gente? – Hugo pergunta muito preocupado, seu cabelo negro está colado na testa por conta do suor.

—Ela não vai pegar a gente aqui, ela anda muito ocupada organizando o jantar para hoje.

Carlos beija o pescoço do seu companheiro, os gemidos ficam cada vez mais altos. Ana precisava sair o mais rápido possível daquele cômodo da luxúria, mas como? A menina não era um agente secreto como o agente 007, ela tinha que orar muito para que alguém atrapalhasse os dois. Por glória divina alguém bate na porta assuntando os homens que fica parado no mesmo lugar, logo escutamos a voz doce de Laura perguntando algo que não tem muita importância, mas fazendo eles correm para arrumar a roupa que está amassada.

—Papai já vai Laura.

Carlos sai do quarto deixando Hugo para trás, o homem fica um bom tempo pra sair do quarto, mas logo ele sai com uma cara nada boa, Ana checa para garantir que está liberado para sai do esconderijo e correr com as pernas bambas o mais rápido possível para seu pequeno quartinho. Ela consegue sair do cômodo, se joga em sua cama deixando o vestido de lado, os pensamentos da traição dele martelava na cabeça a deixando inquieta com medo de que poderia acontecer se ela contasse para Flora, era melhor deixar isso pra lá de novo, ela não tem nenhuma prova que seu pai está tendo um caso com um outro homem.

Ana se levanta pegando o vestido com a maior delicadeza, estava com medo de rasga-lo por conta do seu corpo que parecia esculpido com um violão, mesmo duvidando se serviria em seu corpo ela o colocou e o vestido se encachou perfeitamente em corpo. O azul realçou a sua pele negra como também mostrou suas curvas que se escondiam em suas roupas cotidianas. Sentada em uma cadeira de frente ao espelho ela começa a lizar seu cabelo, a fumaça sai quando passa a plancha em seu cabelo, os cachos se transformaram em uma linha reta uma cor preta opaco sem vida. Ela está muito curiosa para saber quem é o convidado para esse jantar, e ainda mais de o porquê de seus pais a querem nesse jantar. Ao terminal de arrumar seu cabelo ela se levanta esticando o vestido, ajeita seu pingente que não estava a mostra, a pedra de rubi azul combinava com o azul do vestido. Mas a pergunta ainda martelava em sua mente “— Querem ela nesse Jantar?”.

Ela sai do quarto sem olhar para trás, caminha lentamente pelo o grande corredor que tem algumas fotos e obra de arte que estão na parede, ela para diante de um quadro, era de um castelo sombrio, as nuvens em volta dele são escuras, mas uma dessas nuvens era branca e trazia uma iluminação para aquele quadro, a assinatura era de uma pintora chamada Luz do século dezesseis, ao respirar fundo para tomar a coragem que precisava, para enfrentar o teatro que os pais sempre faziam. Logo Ana escuta algumas conversas e risos, o medo brotou no seu estômago a deixando a paralisada, ela conhecia aquela voz grossa com sotaque. Sem pensar ela descer rapidamente os degraus como a vida dependesse disso, ela para na porta da sala de jantar. As memorias foram desbloqueadas em segundos o homem que ela não queria ver está bem na sua frente, com um sorriso nojento nos lábios o jeito que ele a olha, como se ela fosse só um pedaço de carne ou um brinquedo que se divertia e jogava fora na hora que tivesse cansado.

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