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PROIBIDA PARA MIM...

PROIBIDA PARA MIM...

4.8
4 Capítulo
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Sinopse

Índice

SINOPSE: Quando não dá pra controlar o que sente? quando fugir não lhe é opção e quando o amor nasce de onde menos espera? do ódio. Alfonso Herrera é um milionário filho de um dos políticos e empresário mais importantes do México. aos 15 anos foi embora com sua mãe para Londres e agora dez anos depois está de volta, pois seu pai exigiu que tome conta dos negócios em seu país. A relação com seu pai nunca fora fácil, ainda mais depois dele trocar sua mãe por uma jovem garota. Alfonso nunca a viu, pois a odiava sobre todas as coisas, pra ele, ela era a culpada da separação de seus pais que levou sua mãe a depressão a matando há três anos atrás. Só que agora de volta à cidade do México, ele finalmente ficará cara à cara com a vadia que casou com seu pai e segundo ele irá se vingar dela de alguma maneira. Anahí era uma jovem de 25 anos, mas que sua tristeza e lembranças difíceis lhe davam a bagagem de uma mulher madura, linda, sofisticada por fora, porém triste, serve apenas de figura decorativa nas reuniões de negócios ou campanhas políticas de seu marido, não tem muitos amigos além dos empregados, na verdade amiga mesmo só tem uma, Maitê sua secretaria pessoal, ela encontrou a garota por meio de suas andanças fazendo caridade há seis anos e desde então é sua confidente e amiga. Quem vê Anahí em fotos de revista ou em eventos não imagina a tristeza daquela garota, muitos acham que é uma interesseira, pois tão novinha já casada à dez anos com um homem 35 anos mais velho que ela, às pessoas não fazem ideia de seu martírio e de todo sofrimento que ela passa e passou, hoje muito menos já que o infeliz do marido como ela o chama nem a toca faz um tempo, se diverte com outras na rua para glória dela, ele vem evitando tocá-la, já que à acha uma pedra de gelo como a chama. Você deve se perguntar o que essa garota faz com esse homem? Essa e muitas outras perguntas terão respostas...

Capítulo 1 CHEGADA

CHEGADA...

Anahí arrumava o salão de festas junto com os empregados, embora tivesse muitos empregados ela sempre gostava de ajudar, apesar de aparecer para o mundo linda e elegante, era uma menina simples, dócil com todos, não existia um empregado que não gostasse dela, em muitas atitudes ainda era uma menina, nesse momento mesmo brincava e sorria com Gabi a filha de sua amiga e secretaria pessoal Maitê. A menina era sua afilhada e era a quem Anahí mais dedicava seu amor.

-Gabi deixa sua dinda em paz, temos um jantar pra organizar.

-Deixa ela Mai, essa fofura ajuda muito mais a dinda me fazendo sorrir.

A pequena corre a abraça, era uma menina linda de cinco anos de idade, esperta e brincalhona, era a melhor parte do dia pra Anahí e lhe fazia sentir menos solitária naquela mansão. Seu marido estava viajando e só chegaria à noite para o bendito jantar de boas vindas à seu único filho que viria da Europa.

-Como será que esse Alfonso é? - Maitê pergunta curiosa.

-Segundo todos os empregados era um garoto legal, mas sendo filho daquele demônio certeza deve ser um infeliz igual. Na verdade, pouco me importa esse mimado playboizinho.

-Amiga, pelo que li sobre ele é tudo, menos Playboy, aos vinte cinco anos o cara fez seu próprio negócio e ainda administra os negócios do pai no exterior, é formado e doutorado, trabalha muito. Bom, é tudo menos Playboy.

-Se conseguiu um negócio tão rápido, na certa deve ser desonesto igual ao pai. Deve ter negócios exclusos como o demônio.

-Dizem que é bonitão, não vi muitas fotos, pois parece que seu enteado foge das cameras como você, mas pelo menos ele consegue escapar e você não tem escolha.

-Vamos parar de conversar e continuar arrumando isso, não quero que o renomado aí, tenha nada pra criticar de sua recepção.

No aeroporto...

Alfonso falava com seus sócios por telefone, os irmãos Christian e Christopher ficaram de resolver algumas coisas para mudança de sede da empresa deles para o México. Era uma empresa de tecnologia que ambos os jovens tiveram idéias juntos. Ao se despedir dos amigos pega sua mala entra num táxi e se dirige à mansão do seu pai, estava um pouco ansioso, pois não via aquele lugar há dez anos, seu pai hora ou outra lhe visitava em Londres, mas ele nunca mais havia voltado aquele país. Mas algo estava deixando-o ainda mais nervoso, finalmente ficará cara a cara com a mulher que odeia, estava tentando se controlar para esse encontro, afinal ainda não sabe como irá destruí-la, mas chegar brigando não seria uma boa estratégia.

Não demora muito e lá estava ele naquela mansão de novo. Desce do carro e entra sem ser anunciado, uma menina encantadora brincava sentada num cantinho da sala cheia de brinquedos e ele sorri pra ela que retribui, uma mulher estava em cima de uma escada colocando uma luz no lugar quando se desequilibra e vai caindo, ele rapidamente a segura e a moça cai em seus braços, ambos ficam se olhando paralisados - Puta merda que mulher linda, calma Herrera, acabou de chegar e já se encantando por uma das empregadas? por Deus.- ele pensava enquanto admirava a bela jovem em seu colo, Anahí estava completamente atônita e nem se tocava estar no colo do tal rapaz quando a voz de Maitê e de Margarida uma das empregadas a volta a realidade.

-Amiga está bem?

-Senhora, já falamos que tem coisa que é para os empregados, quanto faltou pra se machucar se não fosse o.. Ai meu Deus, Alfonso.

Poncho olha sorrindo para a velha senhora que fazia parte de suas memórias afetivas daquela casa, finalmente ele põe Anahí no chão e Margarida o abraça.

- Menino como cresceu, mais bonito que nunca. Fico feliz que esteja de volta.

Anahí os olhava curiosa e Maitê chega perto dela cochichando- Uau, o playboizinho é um Deus grego.

-Cala a boca Maitê!

Poncho se vira pra elas e Anahí timidamente agradece a ele finalmente.

-Permita-me me apresentar Alfonso, sou Anahí.

Ele volta a realidade e então percebeu que a linda jovem era nada mais, nada menos que a sua madrasta. Mas que porra é essa? quantos anos essa garota tem, ele não dava mais que sua idade a ela nem fodendo, aliás ele diria que tinha uns 23. Sabia que era mais nova que seu pai, mas onde ele tirou a vadia? de um bordel no berçário? Ela não era nada parecida com a caricatura que havia feito dela em sua mente, tinha um olhar sedutor, mas ao mesmo tempo de anjo, era simples, estava despojada como se fosse uma das empregadas, e tinha o maldito sorriso tímido, mais encantador que alguém poderia ter. Mas que merda eu tô pensando? É assim que mulheres como essa enganam trouxas como seu pai, com essa carinha de sonsa elas dominam e conseguem o que querem- Em meio a um emaranhado de pensamentos ele se vira pra Anahí e sorrindo falsamente lhe cumprimenta.

-Prazer Anahí, olha sabia que devia ser bonita, mas minha imaginação não fazia jus de quanto.

Anahí fica corada com o elogio e logo inventa desculpa pra se afastar, pede a Margarida que o leve até o quarto dele e vai na cozinha beber água, Maitê a segue.

-Mulher, você tá bem?

Anahí molha sua mão e passa em seu pescoço.

-Estou, só me deu um imenso calor.

-E quem não ficaria, o cara é um gostoso e tu tava nos braços fortes dele.

-Para Maitê, você tá se escutando? Eu só tô com calor.

-Amiga, pra mim não precisa fingir, vi o quanto rolou uma tensão sexual ali, e olha que foram poucos minutos. É normal sentir isso, você é mulher oras, pode sentir essas coisas e não tá imune como faz parecer.

-Eu senti algo estranho quando ele me segurou e olhei ele nos olhos. Coisa esquisita sabe?

-Seja lá o que tenha sido, toma cuidado. Na verdade, fica longe desse seu enteado gostosão aí.

Anahí fica pensativa e logo vão terminar de fazer o que estavam fazendo. Alfonso estava com Margarida no quarto e se surpreende com seu quarto ser exatamente como se lembrava.

-Nossa, o velho não mexeu aqui.

-Não, ele deixou como era, sempre disse que seu menino voltaria pra cá.

-E ele que horas chega sabe?

-Deve só chegar à noite, teve que fazer uma viagem à trabalho. Mas se mandou Anahí preparar um jantar de recepção pra ti é porque tá chegando logo.

-E ela?

-Que é que tem ela?

-Como é essa mulher? fiquei surpreso ter cara de tão novinha, imaginei ser jovem, mas não tanto, sem maquiagem como estava agora não daria nem 25 anos.

-É a idade que tem, 25 é da mesma idade que você.

-Como? quer me dizer que o meu pai trocou minha mãe por uma garota de 15 anos?

-Quando ela chegou aqui tinha 18 anos, vocês já haviam ido à três anos, mas todos sabiam que seu pai à mantinha em algum lugar, só não sabíamos porque não a trazia, e quando ficou maior de idade casou e a trouxe, aí então soubemos que não assumia ela antes por ser menor e ter medo de dar problemas. Desde então ela se tornou a senhora dessa casa e dos eventos sociais, apesar de jovem está envolvida em diversos projetos, é querida por todos e é um belo trunfo do seu pai nas campanhas.

-Caramba!

-Eu vou deixar você se acomodar, tomar um banho e te preparar um lanche. Tô muito feliz em ver você.

Assim que Margarida sai, Poncho fica pensativo na cama, milhares de coisas passam na sua cabeça, nunca imaginou que a garota fosse tão nova, sentiu nojo de seu pai pela primeira vez, como pode se casar com uma menina? E o pior como essa garota tão jovem, conseguiu ser tão ardilosa a ponto de fisgar um milionário e que estava iniciando sua vida política? Era tão bonita, lógico, foi assim que enlouqueceu seu pai com aqueles olhos hipnotizantes, aquela boca que parecia um chamado escrito "me beije", sem contar aquelas curvas perfeitas. Alfonso perdido e confuso com tantos pensamentos, balançava a cabeça na tentativa de afastar aqueles pensamentos quando seu telefone toca e atende.

-Fala filho da mãe.

-O que é Ucker, não vive sem mim né seu viadinho? Tem nem duas horas que nos falamos.

-É gostosa, não consigo viver sem seu pau.

-Fala logo babaca.

-A verdade é que tem alguém que realmente não consegue viver sem seu pau e tá aqui enchendo o saco pra saber onde está. Como você viaja, ou melhor, se muda e não conta a sua namoradinha?

-Porque ela não é mais minha namoradinha, agora inventa uma desculpa pra essa chata e não diz onde estou. Tenho muita coisa na cabeça pra ainda me preocupar com a chata, carrapato da Diana.

-Esse é meu garoto, graças a Deus já terminou com esse porre, pensei que ia perder meu guerreiro e ia pro altar com ela.

-Tá pra nascer a mulher que vai conseguir essa proeza Ucker.

Eles se despedem e logo Poncho vai arrumar suas coisas no closet e tomar um banho.

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