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O Delegado 2 ( Duologia os delegados) Quando um homem ama uma mulher

O Delegado 2 ( Duologia os delegados) Quando um homem ama uma mulher

4.8
19 Capítulo
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Sinopse

Índice

Davi Eu era tudo que ela precisava, seria seu melhor amigo, seu irmão, seu pai, seu namorado ou mesmo seu melhor marido. Desde o momento que conheci Rachel sabia que estava perdido por ela, ou melhor, estava caído por ela. Seu sorriso, seu olhar que me mostrava como ela era frágil, que nem uma pétala de flor. Ela nunca percebia mais seu olhar muito às vezes se traia e via que tinha alguma coisa que ela não me contaria nunca. Faria de tudo só pra ter o sorriso dela nos seus lábios em minha boca. Mesmo descobrindo que ela frequentava o mesmo clube de BDSM, que eu frequentava, será que a minha feiticeira era uma submissa? Raquel Sempre me imaginei, casada e vivendo felizes para sempre. Mas sabia que nunca mais iria acontecer comigo. Assistia filme, novela e sempre tinha o final daqueles que nós como expectadora gostaríamos de viver. E um dia vou ao clube de “BDSM” do qual eu frequento e encontro ninguém, mais e ninguém menos que Davi Hauffenn! O homem do qual eu sou completamente apaixonada? O que ele diria se ele soubesse que Raquel Santos era uma mulher manchada pela violência sexual?

Capítulo 1 Capitulo 1

Davi

Eu amei desde o momento que a vi pela primeira vez! Pode até parecer clichê mais Raquel entrou em mim como se fosse vírus que não quisesse sair do meu organismo. Mesmo sabendo que ela escondia alguns segredos, um deles eu tinha descoberto por acaso quando eu fui ao clube de BSDM que eu e o Diogo frequentávamos na época e agora eu vou só, desde que ele era um homem algemado pela minha irmã encrenqueira.

Realmente eu tomei um baita susto ao ver ela vestida como uma Dominatrix, vou dizer meu pau amou ver essa visão que quase todas as noites eu batia uma em homenagem a ela. Raquel era tipo daquela morena gostosa como toda brasileira com olhos verdes como esmeralda que quem encontra-se ela pela rua com certeza iriam a chamar pra tirar fotos pra ser modelo.

Uma coisa eu tinha certeza, era que Raquel não gostava de chamar atenção até pelas suas vestimentas eram bem mais comportadas do que a maioria das mulheres que adoravam usar roupas curtas. Raquel só tinha um, porém não podia beber com a Nella. Ah Nella pra quem não sabe esta casada com meu amigo Diogo, ele era o maior galinha mais desde que ele se casou com a Nella ele, está tranquilão.

Agora ele era pai e devo confessar eu morria de inveja da família que ele fez com a minha irmã, era errado eu querer a mesma coisa só que a mulher que eu escolhi pra ser minha tinha segredos guardados como se fosse um tesouro escondido a sete chaves?

Eu queria gritar aos quatros ventos que eu Davi o maior mulherengo tinha sido enfeitiçado por uma Dominatrix? Se alguém tivesse me falado que seria isso eu teria rido, eu Davi um mulherengo estava de quatro por uma feiticeira.

Eu sempre queria saber, aonde ela estava e tudo cheguei até adicionar ela no meu “Facebook,” querendo acompanhar as noticias que ela colocava e sempre ficava aliviado quando seu status estava sempre ali escrito solteira.

A noite que eu vi tudo, vermelho modo dizer, que em mim libertou o homem das cavernas ou macho alfa não queria nenhum homem perto dela, ela era minha só minha e faria de tudo pra ela ser!

E eu ali, perdido em meus pensamentos que não vejo a minha irmã entrar e sentar bem na minha frente com braços cruzados e tomo um belo de um susto.

— Que merda Nella, que me matar do coração? — falo tentando me recuperar acho que eu nunca iria, ficar sem tomar um susto a Nella sempre fez ter quase mini infarto, de tudo que já aconteceu com ela.

— Calma aí meu filho, como eu vou imaginar que você esta tendo um sonho acordado, aí? — Nella zoando com a minha cara, como sempre.

— Hahaha, o que você esta fazendo aqui? — pergunto grosso, mesmo. Eu não estava no meu melhor momento pensar em Raquel me deixava fraco.

— Hei, calminha aí amigo eu vim me encontrar com o Diogo! — ela diz toda sorridente.

— Cadê a Maria Eduarda? — pergunto com saudades dela, ela era minha garotinha, eu mimava mesmo, Maria Eduarda era a filha da Nela com meu amigo ex-galinha Diogo.

— Esta com a Raquel — ela diz e só a menção desse nome me deixa em estado de alerta, estava louco por uma mulher que era difícil compreender ela.

— Raquel, está bem? — pergunto pra Nella desde que aconteceu aquele episodio no clube, quase a gente não se via mais e se eu não estiver enganado, a ultima vez tinha sido quando eu e a Raquel tínhamos batizado minha sobrinha e depois disso a gente não tinha, nos visto mais e sempre que a Nella marcava algo, Raquel sempre dava um jeito de escapar e inventar algo só pra não me encontrar.

— Está sim! Ela ainda meio ocupada, por causa dos lançamentos dos novos autores e tudo. — ela diz.

— Entendo como anda seus livros? — pergunto e seus olhos brilham, depois do lançamento do delegado, Nella andava escrevendo novas historia, sinceramente nunca fui muito de livro mais se bem desde que a Raquel estava mexendo com essas historias eu tinha uma curiosidade.

— Muito bem, estou pensando em escrever um livro sobre padre o que acha? — pergunta Nella com curiosidade.

— Esta de brincadeira? — pergunto chocado.

— Claro que não! — Ela diz rindo da minha cara.

— Algum problema, aqui? — Ouvimos uma voz e logo Nella dá um grito e corre pros braços do Diogo, começam a se beijar como se eu não estivesse aqui presenciando a cena deles dois.

— Hum... Eu acho que vocês dois deveriam ir pro quarto e ficarem lá algum tempo. — Comento com ironia pra eles.

— Nossa alguém, esta precisando pegar uma submissa, para ficar mais relaxado! — Diogo comente a comigo e pisca os olhos a Nella olha pra gente e revira os olhos.

— Vou pensar, nisso!— respondo.

— Meu irmão, acho que você deve procurar uma certa morena de olhos verdes. — Ela pisca e olho pro Diogo atravessado, que responde logo:

— Não coloque a culpa em mim, não? — Diogo se defende.

— Davi, não foi o Diogo que me contou? — Ela diz defendendo o maridinho.

— Ah e como você acha que estou, gostando da sua amiga? — pergunto com ironia.

— Você e a Raquel estão se gostando e não é de hoje! — Ela diz e sei que era verdade eu sentia que não era só eu que tinha esse sentimento tão bom que assustava ao mesmo tempo e fico pensando estava na cara?

— Nella, a Raquel não quer nada comigo? — confesso eu não sabia mais como agir em relação à Raquel.

— Oh, meu irmão tenha paciência, por favor, Raquel passou por muitas coisas, conversa com ela o que acha? — Ela diz e bem me abraçar eu estava virando fraco, meus sentimentos estava em rebuliço, às vezes eu achava que homem também tinha TPM.

— Vou tentar, falar com ela! — digo pra ela, que me faz um carinho.

— Depois quero, saber como foi! — Nella diz e nos soltamos nosso abraço e ela volta pros braço Diogo.

— Vou pensar, no que você acabou de falar, Nella! — falo e me despeço deles, dois que já estavam indo embora no mínimo pra ter uma noite só deles.

Aqui virou mais a minha casa do que a minha própria, desde que fui nomeado e virei o novo delegado. O Diogo e eu somos bons amigos, parceiros de profissão e irmãos de sangue. O bom que fiquei designado na mesma delegacia e fazia par ou impar pra ver quem ficava de manhã ou de noite, fazíamos uma espécie de rodízio.

Tinha semana que eu ficava a noite e tinha semana que eu ficava de dia, hoje, por exemplo, eu ficaria a noite já que o Diogo e a Nella iriam curtir um pouco o casamentos deles. Eu queria tanto ver a Raquel! O que eu devo fazer? Tenho que ter ela nos meus braços, quero mostrar pra ela que somos perfeitos um para o outro.

Preciso ouvir a voz dela, preciso sentir seu cheiro, seu sabor eu amava e não sabia mais viver sem ela. Pego meu celular e fico ali um bom tempo querendo, ligar pra ela, mais o medo era maior de ser rejeitado e quero ver ela pessoalmente, por isso pego meu distintivo e a arma e saiu da minha sala sem antes passar pela recepção da delegacia avisando que eu daria uma saída e digo que vou comer alguma coisa e peço que eles aguentem até eu voltar e eles dizem que sim e saiu rápido antes que alguém me chama de volta, pra eu atender mais alguma ocorrência.

Pego meu carro, no estacionamento e ligo-o e sigo até a casa da minha feiticeira, me dá uma vontade de ligar um radio pra eu ouvir uma musica quem sabe ela, não me ajudava a me concentrar e dizer coisa certa e não assustar a minha feiticeira de olhos verdes.

Começa uma musica e fica tocando varias até que uma me chama atenção e nunca tinha ouvido ela, bom eu achava que não, a musica falava coisas que tinha tudo a ver com a gente, bom se meu inglês não estivesse enferrujado era dizia assim a tradução dela:

"Quando um homem ama uma mulher

Não consegue manter sua mente em nada mais

Ele trocaria o mundo

Por uma coisa boa que ele achou"

Era isso, essa musica estava dizendo o que eu sentia eu não parava de pensar nela e faria de tudo pra ela ver que eu a faria feliz como nenhum homem já fez ela. Outro trecho da musica que me chamou a atenção foi essa:

"Quando um homem ama uma mulher

Bem no fundo de sua alma

Ela pode lhe trazer tal miséria

Se ela está brincando com ele de bobo

Ele é o último a saber

Olhos apaixonados nunca pode ver"

Eu continuei terminando de ouvir a musica que descrevia desse jeito o que eu sentia, fiquei esperando a locutora dizer o nome do cantor e quando fico sabendo que é o cantor Michael Bolton, paro o carro em um acostamento e pego meu celular e entro rápido, no site de busca e coloco pra baixar a musica e quando termina eu coloco pra tocar varias e varias vezes nunca me cansando, ate quando eu chego na porta da casa da Raquel e me armo de coragem e desligo o carro e saio dele e sigo direto pra porta da minha feiticeira.

Ao chegar lá, reparo que tudo está em silencio e tento me lembrar se a minha irmã chegou a comentar algo sobre a Raquel ter que sair, mais não me lembro. Ela deveria estar em casa, por causa da minha sobrinha que essa hora deveria estar dormindo resolvo tocar a campainha e fico lá esperando.

Ouço passos vindos em direção à porta e logo ela abre e mostra uma Raquel muito surpresa, talvez querendo saber o que eu estava fazendo ali naquela hora parado na porta dela.

— Davi, ouve alguma coisa com a Nella e o Diogo? — ela me pergunta já preocupada.

— Calma Raquel, fique tranquila eles estão bem! — falo.

— O que você, esta fazendo aqui? — ela pergunta olhando pra mim, acho que tentando adivinhar o que estava acontecendo, por estar ali e sem falar nada.

— Vim, falar com você, Raquel! — falo ao ver como ela estava ali linda na minha frente usando uma camisola meio transparente em minha opinião preta, será que ela estava acompanhada?

— Melhor você ir, embora, Davi! — ela diz com receio. Será mesmo que ela estava com um homem, ele a deixou vim atender a porta desse jeito!

— Raquel, você esta sozinha aqui? — pergunto com medo de ouvir um sim e descobrir que eu a perdi, pra outro homem sem ter lutado por ela.

— Davi, se dizer que estou com uma criança de quase um ano, então não, estou sozinha e sim acompanhada. — ela diz eu solto um suspiro de alivio dando graça a deus, por não encontrar nenhum homem com ela.

— Ok! Então eu posso entrar? — peço esperando uma resposta afirmativa, porque se ela dissesse que não eu iria entrar de qualquer forma, a gente tínhamos um assunto pra resolver e quando tudo estivesse esclarecido eu mataria a minha louca vontade de puxar ela pro meus braços e beijar sua boca gostosa e faze-la minha logo.

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