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Circo do amor.

Circo do amor.

5.0
3 Capítulo
14 Leituras
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Sinopse

Índice

Olá, eu me chamo Cláudia, tenho 20 anos e eu trabalho no circo como trapezista. Ontem chegou um trapezista novo e vamos ter que encaixar ele nas minhas apresentações, meu pai disse que ficaria mais bonito a apresentação com um casal, não suporto ele, mas preciso fazer isso pelo circo né? Vamos para a história?

Capítulo 1 O primeiro contato.

-Olá, seja bem vindo ao circo Alegria, eu me chamo Cláudia, qual seu nome?

-Oi eu me chamo Arthur e vamos pular essas bobeiras, podemos começar nosso treinamento?

-ah, está bem, vamos sim.

Durante as acrobacias ele era todo jeitoso, me segurava de forma tão carinhosa, não me deixava cair mesmo sendo nosso primeiro contato, foi tudo tão lindo, tão incrível, eu estava tão esperançosa com nossas apresentações, meu pai acertou em cheio, com um casal se apresentando ia melhorar o espetáculo.

Em uma das acrobacias acabamos ficando cara a cara e pude perceber o quão lindo ele é, foram alguns segundos, mas para mim foi como se o tempo tivesse parado, podem me chamar de emocionada, mas eu senti como se ali estivéssemos criado uma conexão linda e incrível, será que foi só para mim ou ele também sentiu?

Terminamos o treino e eu fui me despedir para poder ir ao meu motorhome tomar meu banho para descansar, mas ele não me deu oportunidade apenas se virou e foi embora.

-É e realmente foi coisa da minha cabeça, como pude me iludir.

Fui tomei meu banho e quando terminei de me vestir mandei mensagem para a minha amiga Alana:

"Amiga, ele é lindo, o treino foi perfeito ele tem uma pegada que amiga.... Acho que me apaixonei, pena que só eu senti algo, ele foi todo ignorante quando fui cumprimentar ele, tentei fazer com que ele se sentisse a vontade no circo, mas pelo visto não funcionou. Espero que seja apenas vergonha, pois tenho muita expectativa. Afinal precisamos nos dar bem, pois vamos nos apresentar juntos. Me deseje sorte amiga.

Guardei meu celular e estava indo até o motorhome do meu pai quando vi o Arthur, fui até ele e disse:

-Oi, nosso treino hoje foi perfeito né?

-Não sei se poderíamos dizer que foi perfeito, talvez seria melhor se você ficasse um pouco mais atenta durante as acrobacias, pode ser arriscado, pode acabar se machucando e sem falar que você acaba um pouco com a beleza do espetáculo assim.

-ah, entendi, me desculpa, bom amanhã eu tento ficar um pouco mais alerta, até nosso treino amanhã, tchau.

Quando eu estava indo ele segurou meu braço e ao virar pude perceber uma tristeza passando pelo olhar dele, mas foi tão rápido que pensei até que fosse coisa da minha cabeça.

-É que....... Bom, eu queria te perguntar se você poderia me mostrar onde é o motorhome do seu pai. Preciso conversar umas coisas com ele.

Algo me diz que não era isso que ele quis dizer. Ele está me deixando bem fantasiosa hein.

-Estava indo para lá agora, vamos. -Sem perceber acabei pegando a mão dele e o puxei para ir para o motorhome do meu pai, quando percebi soltei a mão dele corada, gente porque eu fiz isso? Olhei para ele e ele estava com a cabeça baixa olhando para a mão dele, fingi que nada aconteceu e segui.

Quando chegamos meu pai me disse para ir descansar que ele tinha bastante coisa para conversar com o Arthur. Então fui assistir uma série e acabei pegando no sono. Acordei com o Arthur me chamando.

-Cláudia acorda, seu pai pediu para te chamar para jantar.

-Ah, obrigada.

Fomos até o refeitório do circo, jantar e na minha mesa estava a Barbara minha amiga e sua irmã Bianca e a Barbara disse:

-Seu companheiro de trapézio é bem lindo né?

-Pois é, tá sendo um perigo os treinos com ele.

Nós três rimos, terminamos de jantar rindo e conversando e adivinha o assunto? Isso mesmo, sobre o trapezista gato. Ao terminar de jantar me despedi das meninas, dei um abraço no meu pai e fui até o meu motorhome dormir.

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