Ser assistente executiva da versão brasileira de Miranda Priestly é um sacrifício que paga muito bem as contas de Ananda. Apesar de desejar férias como nunca, ela está totalmente conformada com aquela rotina estressante. Pelo menos até conhecer o filho de sua chefe e precisar fazer companhia a ele durante sete dias. Saem tem o sorriso fácil e os olhos mais lindos que Ananda já viu, além de conseguir compreendê-la como ninguém. Em meio ao esforço de não se apaixonar perdidamente, ela acabará descobrindo que sua vida e a do garoto que gradualmente está mexendo com o seu coração, estiveram desde sempre interligadas. Embarque nessa comédia romântica recheada de cenas apaixonantes, com uma pitada de conflitos familiares e enredo digno de novelas coreanas.
Cursar dois anos de secretariado para servir café, que beleza! Aliás, não existe qualquer problema nesta tarefa, a questão é que a bendita que paga minhas contas abusa um pouco de mim. Eu sei bem que existe um formulário chamado descrição de cargos e nele não consta que eu preciso servir café em toda reunião de diretoria. Mas, cá estou, com meu salto agulha segurando uma bandeja de vidro, indo até a sala de reuniões, sem saber o que espera por mim. Angélica é brasileira, mas se casou com um coreano riquíssimo que a deixou em ótimos lençóis. Ela agora comanda a empresa que herdou com mão de ferro e, pelo que soube, o filho está vindo para o Brasil ajudá-la.
Observei os vários retratos dele no escritório que dividíamos, porque eu não tinha uma sala só minha. E, bom, Saem era uma graça. Não aparentava ter mais de vinte anos e eu fiquei um pouco ansiosa para conhecê-lo algum dia.
Analisei os acionistas coreanos conversando com a Angélica e me desconcentrei pelo nervosismo, tanto que não a ouvi me chamando.
- Nanda, querida. - Fui até a mesa e servi o café com todo o cuidado do mundo. Entretanto, não era por esse motivo que ela me chamou, eu descobriria depois: -, preciso que me faça um favor e busque meu filho no aeroporto. Não conseguirei ir, peça um táxi imediatamente, ele já deve estar quase pousando.
Eu devo ter feito uma cara de pamonha, porque Angélica estalou os dedos na minha frente como se dissesse: "O que ainda faz aqui?"
- Mas senhora Angélica, eu não o conheço - lembrei, evitando contato visual com as fotografias espalhadas pelo escritório. - Também não falo coreano.
- Bobinha. - Ela riu. - Não tem problema, não dá para se confundir e Saem fala português melhor que eu. - Agitou as unhas longas e pintadas diante dos meus olhos. - Você já viu fotos dele e eu mandei uma mensagem explicando o imprevisto. Enviei uma fotografia sua também, é o bastante. Agora vá, vá... ou chegará atrasada. - Balancei freneticamente a cabeça em concordância, sem poder negar, como sempre, e já ia saindo. Quando ela acrescentou: - Aeroporto de Congonhas!
Agora eu também tinha que buscar o garoto no aeroporto, era pra acabar mesmo.
∞∞∞
Pedi o táxi às pressas, enfiei-me dentro e segui com a revolta entalada na garganta. O que Angélica pensava que eu era? Meus relatórios estavam todos na minha mesa, enquanto eu partia em uma excursão sem sentido para o aeroporto. Esse garoto não podia vir sozinho? Eu estava a uns vinte minutos da empresa, quando meu celular tocou. Era um número desconhecido, quase não atendi. Resolvi, porém, atender no último segundo, com medo de que fosse algo importante.
E bom, era.
- Alô, Ananda? - Uma voz grave, com uma leve rouquidão, soou do outro lado.
- Sim, quem gostaria? - perguntei curiosa.
- Aqui é o Saem, filho da Angélica. - Se apresentou, franzi o cenho em sinal de confusão. Será que deu alguma coisa errada? - Estou ligando para dizer que meu voo foi adiantado e eu já estou a caminho de casa. Não era necessário ninguém vir me buscar, tentei explicar isso pra minha mãe, mas acho que você a conhece. - Seu tom entregou uma pitada de impaciência, preparei-me para falar. Só que ele continuou: - Desculpe o contratempo, tire umas três horas de folga e eu digo que você me buscou. Temos um acordo?
- Não! - quase gritei. - Sua mãe me mata se eu fizer isso, onde você está para eu acompanhá-lo?
Queria tirar três horas de folga? Queria, no entanto, não era louca o suficiente para isso.
- Já disse, a caminho da minha casa. - Saem resmungou contrariado. - Não preciso de babá, nada contra você. Mas eu só quero tomar um banho e ficar sozinho. Ninguém sairá prejudicado assim - insistiu, meu sangue gelou.
Angélica me pegaria na mentira, ela era boa nisso. Por que esse garoto não podia facilitar a droga da minha vida?
- Não posso, sinto muito - neguei. - Precisarei relatar à sua mãe.
- Caramba! - exclamou alto e ele falava português muito bem mesmo, quase nem tinha sotaque.
Então lembrei que Saem morou no Brasil praticamente a vida toda e foi para a Coreia do Sul morar com os avós, justamente para aperfeiçoar o idioma.
- Desculpe, estou somente fazendo meu trabalho - argumentei, cansada.
- Entendo, estou enviando meu endereço por mensagem. Você pode ficar de babá, daí minha mãe não perturba nenhum de nós. - Dessa vez seu tom soou divertido.
Relaxei.
- Obrigada - agradeci, mas Saem já tinha desligado.
Meu celular vibrou, li a mensagem e expliquei ao motorista. Eu não iria pagar aquela conta, ainda bem, nem me importei se ficaria um absurdo de caro. Aliás, precisava assumir que foi um alívio sair daquele escritório por algumas horas. Meu trabalho acumularia, sem sombra de dúvidas. Contudo, Angélica era demasiadamente cansativa, eu precisava de uma pausa.
O motorista mudou a rota e lá fui eu, bancar a babá do filho da mulher que pagava minhas contas. Ao chegar no endereço informado, Saem tinha tido tempo suficiente para se acomodar, porque eu peguei um puta trânsito até aquele bairro chique. Apertei a campainha e aguardei, o portão imenso foi aberto. Eu já estive naquela casa, frequentemente Angélica pedia para auxiliar em tarefas que claramente não pertenciam a minha descrição de cargo. Eu só não sabia chegar ali explicando, então não foi surpresa para mim me deparar com tanta ostentação. Só que daí a encontrar pela primeira vez o filho da minha patroa era outros quinhentos.
Saem vestia uma camiseta branca simples e uma calça de moletom escura. Os cabelos bagunçados apontavam para todas as direções. Seu rostinho de bebê foi a primeira coisa que reparei, depois em seu tamanho.
Ele deveria ter mais de 1,80 e caramba... Que coisa mais linda, alguém me abana!
- Ananda? - perguntou, estendendo a mão.
Fiz o mesmo, tentando controlar meu nervosismo.
- Isso, prazer - respondi, agradecendo mentalmente por não gaguejar.
- Eu sou o Saem, mas acho que você já sabe. - Um sorriso quis se insinuar em seus lábios, no entanto, ele brecou ao olhar para o celular na mão livre. - E é bom que você vá com a minha cara, porque minha mãe acabou de te promover oficialmente à minha babá. - Ele me mostrou a mensagem que dizia:
Não quero te deixar sozinho, mas tenho muito trabalho acumulado. Ananda fará companhia a você, qualquer coisa me liga. Chego tarde, te amo.
- Que? - arregalei os olhos.
- Relaxa, não vou te obrigar a fazer nada comigo. - Corei sem perceber, inferno. - Podemos só ficar cada um na sua até minha mãe achar outro passatempo que não seja eu.
- Não precisa falar assim dela - repreendi. - Angélica te ama.
Nunca pensei que defenderia minha patroa. É, as coisas mudam.
- Eu sei, do próprio jeito. - Deu de ombros. - Entra, acho que esse salto deve estar um pouco incômodo, não? - indicou meus pés.
Fiz que não. Só que, meu Deus. Doía horrores!
Contudo, a assistente da diretora não podia ir de sapatilha trabalhar.
- Não precisa mentir pra mim. - Saem piscou e eu quase caí dura.
Ele deveria ter passado na fila da fofurice centenas de vezes.
- Tudo bem, obrigada - agradeci sem jeito e entrei.
Não havia nada que eu pudesse fazer, mandava quem podia e obedecia quem tinha juízo. Eu só queria saber quem faria meus relatórios atrasados, na certa eu mesma, com um prazo enorme de quinze minutos.
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