Larissa nunca quis morar em uma favela, mas as circunstâncias a puseram lá. Cursando enfermagem e sonhando alto, a sua queda é quando o dono do morro invade a sua casa ferido e completamente vulnerável. Ela o ajuda com uma condição, eles fingirem que isso nunca aconteceu, só não contava com a obsessão crescente no peito do temido Caveira. Ela odeia o crime, mas ele é a personificação disso. Ele pune todos que o desafiam, ela não o obedece de maneira alguma.
"Ou você morre Herói, ou vive o suficiente para se tornar um vilão"
-Batman
Larissa
Acabei de sair da faculdade, só de ter concluído mais um dia eu já me sinto muito abençoada. Só eu sei o quanto eu lutei para conquistar o que tenho hoje, mas não vou parar por aqui não. Nunca esteve nos meus planos morar no morro da Rocinha, mas aí eu fui expulsa de casa e totalmente abandonada pelos meus pais aos dezesseis anos, tudo isso porque segundo eles eu estava incontrolável. Pasmem, eu tinha depressão.
Comecei minha vida aqui na Rocinha, trabalhava para pagar um quartinho que mal me cabia, fui arrumando mais trabalho e conquistando minhas coisinhas até estar no barraco que estou hoje, não é grande coisa, mas consegue ser aconchegante até demais pra mim.
Caminhei até a parada de ônibus e me sentei no banco, tinha algumas pessoas sentadas ao meu lado o que me deixava um pouco mais tranquila. Não é como se esse bairro fosse perigoso, mas aqui é o Rio.
Fiquei observando a rua à minha frente, eu já tinha decorado cada detalhe de tanto olhar todos os dias, mas bruscamente um carro tampou a minha visão e no mesmo instante eu fechei a cara. Em uma aula nós tivemos contato com os estudantes de medicina e um riquinho mimado ficou fuçando toda a minha vida até descobrir que eu moro em favela, ele faz questão de ser o meu diabo pessoal como se nós estivéssemos no ensino fundamental.
- A favelada não quer carona não? - Rio de relance abaixando a minha cabeça, mas com certeza eu não iria engolir essa.
- O que foi, seu paizinho brigou com você e você quer alguém para descontar? - Fiz beicinho antes de dar uma boa risada e encará-lo - Nós já estamos sabendo que o seu pai é um corrupto de merda!
Assim que minha última frase entrou nos ouvidos dele, o cara se transformou num touro bravo. Ele ameaçou sair do carro, mas o amigo dele o segurou. Bernardo é filho de um empresário de elite, que atualmente está sendo investigado por ajudar políticos com corrupção.
O meu ônibus chegou e eu entrei sem dar mais nenhuma atenção para eles. Fui o caminho inteiro escutando música e logo cheguei na minha última parada. Eu ainda tinha um pequeno trajeto a pé até chegar na entrada da Rocinha. Dei uma bela caminhada até chegar em casa, cumprimentei alguns vapores que falavam comigo e ignorava outros que sempre soltavam piadinha.
No mesmo instante em que coloquei a chave na porta eu escutei os tiros sendo disparados, era só o que me faltava depois de um dia cheio ainda ter que aguentar uma invasão. Entrei e tranquei a porta, passei direto para o banheiro, tomei um bom banho e me deitei na cama.
Passaram-se dez, vinte, trinta minutos e nada... Eu continuei deitada esperando eles resolverem para poder dormir, mas acabei escutando um estrondo maior e muito perto para ser um tiro. Me levantei da cama no mesmo instante e corri para a sala.
Congelei no mesmo lugar quando eu vi o Caveira invadindo a minha casa todo ensanguentado. Ele se sentou no meu sofá e levantou o olhar para o meu, olhei para porta vendo que ele tinha arrombando.
- Vai ficar igual uma estátua aí? Tira logo essa merda de mim! - Que filho da p*ta!
No momento eu nem conseguia raciocinar direito, fui até a cozinha e peguei uma cadeira para encostar na porta. Ignorando totalmente a presença dele eu fui até o meu quarto e peguei algumas coisas que eu poderia usar para impedir que ele morresse na minha casa ou adiantar o processo. Voltei para a sala e percebi que ele mantinha a camisa pressionando o ferimento, já deve ter levado tantos tiros que já é até treinado.
- Você sabe que eu não sou médica, né? - Perguntei séria.
- Me passaram a visão que você vai ser enfermeira, não é a mesma coisa? - Ele gemeu baixinho, mas o suficiente para que eu pudesse ouvir.
- Olha, eu vou te ajudar, mas você tem que prometer que assim que sair daqui nós vamos esquecer completamente um do outro e fingir que você nunca entrou aqui, pode ser? - Ele concordou - Sim ou não?
- Você tá muito afim de levar um tiro né garota? - Ele me olhou completamente indignado.
Assim que o sangue estancou eu tirei a camisa dele de cima e limpei a ferida, como ele me pede para remover uma bala que nem sequer estava ali? Eu fiz um curativo e me sentei na cadeira bem à frente dele.
- Você tem que ir no postinho, as meninas de lá tem mais equipamentos para cuidar da sua ferida e já estão acostumadas. Isso aí não vai aguentar por muito mais que algumas horas e você pode morrer, você sabe né?
- Demorou, só vou esperar a poeira baixar e vou embora - Concordei. - Quanto você quer?
- Quero seguir a minha vida normalmente e que alguém conserte a minha porta. - Respondi, eu não tinha o menor interesse em ganhar nada dele.
- Amanhã eu mando algum menor vir olhar isso para você. - O radinho dele tocou e eu me afastei para dar privacidade a ele.
Entrei na cozinha e comecei a preparar um macarrão, estava faminta. Quando voltei para a sala ele não estava mais lá, só o rastro de sangue que ele havia deixado.
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Esta é uma obra fictícia!
O livro contém: Cenas de sexo explícito, violência e drogas.
A autora não faz apologia e não compactua com quaisquer cenas que o crime se faz presente.
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