Débora é uma jovem que sonha em se tornar veterinária para poder cuidar do sítio de seus avós, que a criaram com tanto amor e zelo. Uma jovem caipira que se orgulha de suas raízes numa aventura numa cidade universitária. E tudo se complica quando ela descobre que suas colegas de quarto na verdade são três belos rapazes.
Vivo com meus avós no nosso sítio que fica localizado no Sertão, uma área remota de Muqui, sul do Espírito Santo.
Fui morar com eles porque meus pais não quiseram saber de mim. Não sinto raiva, pois foram eles que me deram a vida, mas às vezes penso se eu seria diferente se não tivesse vindo para cá.
No caso, eu moro com meus avós maternos. Eles me contaram que minha mãe saiu de casa quando fez dezoito anos. Ela não queria ficar presa à roça o resto de sua vida. Era muito sofrido e, por ser um sítio localizado em uma área remota, o acesso a ele era bem difícil também. Por isso, ela quis fugir para bem longe na primeira oportunidade.
Cerca de quatro anos depois, ela apareceu num dia chuvoso com uma criança no colo, e chorando implorou para que meus avós me aceitassem, dizendo não ter estruturas financeiras e psicológicas para me criar.
Nessa época eu tinha apenas dois anos.
Não posso negar que isso me doeu quando me contaram. Eu nem sequer me lembro dela. Ela nunca nem sequer retornou minhas ligações, mas meu avô, José, fez de tudo para me alegrar. E conseguiu!
Ah! Como eu amo esse velhinho.
Foi ele quem me ensinou a andar a cavalo. Fazer pipa. Pegar as frutas que estavam no alto das árvores.
Eu não posso negar que a vida no campo me encantou. Amo o ar puro, amo os animais que aparecem por aqui, amo tirar leite e andar a cavalo. Mesmo com os apelidos ofensivos - como caipira e roceira - que recebi durante o ensino médio, eu continuei amando.
Estudei durante o fundamental II numa escola pública que ficava num pequeno distrito. Ali se misturavam crianças de diversas classes sociais. E a maioria sempre conviveu muito bem.
Eu não era pobre. Só era diferente. Falava diferente. Agia de forma típica de quem foi criada no mato. Pois o nosso sítio é rodeado por matas e cachoeiras. Praticamente, não temos vizinhos.
Mas o ensino médio só dava para ser feito na nossa pequena cidadezinha. Só havia uma escola pública que acolhia esse nível de ensino. A maior parte dos alunos morava na cidade. Adolescentes muito diferentes no modo de viver e agir.
Diferentes de mim, pelo menos.
Por isso eles caçoavam e zombavam do meu jeito.
Nunca liguei. É a vida que eu amo e as minhas raízes. Tenho orgulho delas.
Desde que cheguei aqui no sítio eu me apaixonei pelos bichos. Toda vez que encontrava um pássaro machucado, levava para casa e cuidava dele até ficar bem. Quando isso acontecia eu soltava-o no Capoeirão que fica por cima do sítio. Quando algum pintinho se perdia da mãe - ou ela não o aceitava por algum motivo- eu cuidava dele com extremo carinho.
Com o passar dos anos eu fui me apegando mais pelos animais. Sempre cuidava deles. E quando peguei idade, decidi que queria me tornar profissional nessa área. Quero ser médica veterinária!
No início, as pessoas riam de mim quando eu falava que queria fazer faculdade.
Uma caipira fazendo faculdade? Que sonhadora.
Vovó e vovô sempre me incen-tivaram. Disseram que eu conseguiria. Que minha inteligência e perspicácia me levariam a qualquer lugar que eu desejasse. Quem planta sempre colhe.
Eu confiei neles. Estudei muito.
Enquanto as crianças da escola e os adolescentes idiotas zombavam de mim, por conta da minha fala caipira – vício de linguagem por conviver com meus avós – eu apenas focava na minha meta.
Atualmente eu tenho dezoito anos. E recebi a notícia mais feliz da minha vida: consegui entrar para a UFES – Universidade Federal do Espírito Santo.
Eu fui até a lan house (sim, aqui onde moro não funciona celular e Internet) e consegui acessar meu e-mail.
Lá estava a notícia que mudaria minha vida.
Agora estou fazendo minhas malas. Amanhã cedo viajarei para Vila Velha.
Eu tinha uma economia, das vezes que treinei cavalos e jumentos ou que salvei algum animal de estimação dos nossos poucos vizinhos, então a usei para pagar um ano adiantado do aluguel, para garantir meu lugarzinho para ficar.
Eu encontrei em um site de imobiliária um anúncio de compartilhamento de apartamento. Entrei em contato e a proprietária me disse que eu moraria com outras três moças.
Fiquei tão contente que teria alguém com quem conversar, quando sentisse falta da vovó e do vovô, que já adiantei o pagamento.
Ela me passou o endereço e amanhã irei diretamente para lá.
Júnior – um vizinho e amigo – já veio aqui me dar vários sermões sobre 'o que não fazer em cidade grande'.
Ele se acha muito sábio.
Bem, talvez ele seja mais sábio do que eu, pois já morou no Rio de janeiro com a tia dele, quando os pais estavam por se separar.
O irônico disso tudo é que para muitos, a UFES nem fica numa cidade tão grande assim, mas para meus parâmetros - de alguém que nunca saiu de Muqui - é uma cidade absurdamente grande.
Gosto muito de Júnior - o nome dele é Francisco, igual ao pai, mas odeia ser chamado assim. Eu gosto do nome dele, porém respeito e o chamo de Júnior... Exceto quando estou brava com ele.
Nós nos conhecemos na escolinha de fundamental I. Eu o salvei de um touro bravo, no caminho de volta para casa. Desde então ele me idolatra. Às vezes é até engraçado...
- Dera, o que deve fazer se uns caras tentarem te assaltar? - Júnior fala andando de um lado para o outro no quarto.
Minha avó está me ajudando a dobrar a roupa e não pode esconder seu riso ao ver a ansiedade de Júnior.
- Nossinhora, quantas vezes cê vai perguntar isso, home? - Paro de dobrar uma calça jeans e olho para ele.
- Dera, eu só tô preocupado. Você nunca foi para uma cidade grande. E você é ingênua...
- Sussega garoto. Vamos só torcer por ela. - Minha avó intervém, jogando uma peça de roupa nele.
- Tá. - ele diz derrotado. - Só não se esqueça das coisas que te ensinei. - ele suspira e me encara - Que horas devo te levar amanhã na rodoviária?
- 05h30min. Ocê não se atrasa, pelo amor de Deus...
🐎🐎🐎
- Vai com Deus, minha menina. - vovó diz enquanto me abraça.
- Vovó! - As lágrimas molham meu rosto. Ela afaga meu cabelo e em seguida me dá um beijo na testa. Eu tive que abaixar para abraça-la. Faz tempo que sou maior que ela.
- Qualquer coisa cê me liga. Assim que eu puder eu vou te visitar. - Junior me puxa para um abraço.
- Cruz em Credo! Vai assustar minhas colegas de quarto. - Eu rio enquanto o abraço de volta.
Após me despedir deles eu entro no ônibus.
🐎🐎🐎
- Mar gente, quanta pessoa. - Digo ao sair do ônibus e ver tamanha movimentação na rodoviária.
Pego minhas malas - não é muita coisa, pois trouxe um dinheiro extra para que eu possa comprar o que precisar - e vou na direção de um táxi.
Após uns trinta e cinco minutos nós paramos em frente a um prédio de dez andares.
A fachada é simples, numa tonalidade esverdeada e janelas marrons. Não é novo, porém muito bem cuidado.
Quando entro o porteiro vem em minha direção e pergunta o que eu desejo, então lhe informo que aluguei um apartamento. Ele então me ajuda a colocar as malas no elevador.
Quando a caixa de metal arranca, eu quase caio então me agarro numa barra que tem na lateral, o que faz o porteiro dar um risinho.
Meu novo lar fica no nono andar. Após um 'piii', o elevador para e abre as portas. Sinto-me livre novamente.
A porta para minha nova casa fica bem em frente.
Estou extremamente feliz. Tanto que meu coração parece que vai sair pela boca. Daqui alguns segundos eu encontrarei minhas novas colegas de quarto.
Espero que elas gostem de mim.
O porteiro me ajuda a tirar as malas do elevador e se despede me entregando as chaves que a dona deixou com ele, pois foi viajar para algum lugar da Europa.
'Muito boazinha ela. O que eu faria se ela tivesse se esquecido de deixar a chave?' - penso.
Arreio minhas coisas no chão e então abro a porta.
- OLÁ...
Minha empolgação some com o que vejo.
Próximo à geladeira um cara loiro, com aproximadamente 1,80m, com uma camisa cinza e óculos um pouco arredondado está derramando a água de uma garrafa em sua boca.
Outro rapaz, negro, com cabelo bem cacheado e roupa de corrida está fazendo abdominal no meio da sala.
E para completar o pacote, surge um cara branco, com cabelo castanho claro, sem camisa - o que deixa bem visível seu corpo musculoso e suas tatuagens pretas - e uma toalha enrolada pela cintura.
- Alguém tem um remédio para eu colocar nessa... - o cara da toalha tira a toalha, deixando de ser o cara da toalha e passando a ser o cara nu.
Ele se vira para porta. E eu apenas grito...
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