Amelie, a primogênita do temido rei Beaumont, um homem cruel e impiedoso que via todos os seus filhos como meras ferramentas. Em seu décimo quinto aniversário, ela é forçada a casar-se com o rei Leandro, inimigo jurado de seu pai, onde será ignorada por seu marido e esquecida no canto mais distante do reino, até que em um dia algo inesperado acontece...
Amelie estava sentada na cama abraçada aos joelhos, o frio do inverno perfurava seus ossos como espinhos afiados, ela tentava cobrir seu corpo pequeno e delicado o melhor que podia, mas naquele palácio abandonado onde ela foi mandada para morar não deu a ela o abrigo que precisava.
Amelie era a primeira filha do rei Beaumont, um homem cruel e implacável que via todos os seus filhos como meras ferramentas.
No reino de Umbra, o herdeiro do trono era sempre o primogênito, independentemente do sexo do mesmo, porém o rei não queria uma menina pequena e doente como sua herdeira, então a mandou para a parte mais distante do palácio para morrer silenciosamente.
Amelie havia se agarrado à vida com todas as forças, mesmo recebendo apenas uma refeição por dia e não tendo condições de sobreviver, ela não desistiu e se agarrou, à vida de forma admirável.
No silêncio e entre as lágrimas, ela se repetiu várias vezes.
- Eu não quero morrer, eu não quero morrer, Deus, se o senhor estiver me ouvindo, por favor me ajude, eu não quero morrer.
Amelie repetia essas palavras todos os dias, uma e outra vez. Ninguém conseguia entender por que um ser tão fraco e infeliz como ela se mantinha agarrada à vida, um dia uma das empregadas que lhe traziam comida um vez por dia, perguntou a ela.
- Por que você ainda quer viver? Não seria mais fácil se deixar morrer? Assim toda dor e sofrimento desapareceriam.
Amelie tinha 12 anos, naquela curta idade, os últimos 6 anos tinham sido um inferno, mas ela não desistiu diante das garras da morte que sussurrava em seu ouvido todos os dias para parar de lutar.
Enquanto comia sopa grossa com uma fome voraz, Amelie respondeu.
- Por que você não se jogou da torre mais alta deste castelo?
- Você está louca! Se o fizesse, eu morreria.
- Você vê, assim como sua vida é valiosa para você, minha vida é valiosa para mim, então pare de me pedir para morrer, porque não o farei.
Ela continuou comendo em silêncio, quando terminou a empregada pegou a bandeja com os pratos vazios, ela não deixou migalhas, comeu tudo.
Depois que a empregada foi embora, Amelie olhou pela janela, e a neve começou a se acumular, enquanto olhava lá fora, ela levantou os olhos para o céu e fez sua pequena oração novamente, juntando as duas mãos.
- Eu não quero morrer, por favor Deus, não me deixe morrer.
Amelie continuou a rezar a mesma oração por mais três invernos, na primavera de seu décimo quinto aniversário, aquela serva que sempre trazia comida para ela trouxe um lindo vestido, lindas jóias e enfeites para seus cabelos.
- Por que você trouxe tudo isso? Perguntou curiosa.
Vossa Majestade me pediu para trazer tudo isso, para deixá-la bonita, ele quer vê-la.
Fazia 9 anos desde a última vez que o viu.
"Eu não preciso de uma filha aleijada como minha herdeira, então apenas morra de uma maldita vez."
- Você sabe por quê ele quer me ver?
- Não, ele só disse para me apressar.
Aquela empregada lhe deu um banho com água fria, o corpo inteiro de Amelie estremeceu ao sentir a água fria derramando sobre seu corpo magro, ela desejou que tudo aquilo acabasse rápido, mas não foi assim, foi longo e tortuoso, pois ela tinha que ficar muito limpa.
Depois do banho, a empregada ajudou a se vestir, ela colocou um lindo vestido branco puro, depois colocou dois enfeites de flores, um de cada lado de seus longos cabelos ruivos, depois aplicou uma maquiagem leve, finalmente decorou o pescoço com um pequeno colar com uma safira em forma de lágrima.
A empregada a fez olhar em um espelho quebrado que estava em um canto do quarto, ela estava linda, apesar de não ter vivido em condições adequadas, Amelie havia se tornado uma bela jovem de cabelos ruivos, pele branca e pálida como farinha devido ao fato que ela quase nunca recebia os raios do sol, pois estava sempre trancada naquele palácio frio. Seus olhos dourados como brilhavam e seus lábios vermelho-visco pareciam lindos e delicados.
Enquanto Amelie se olhava no espelho, a empregada colocou o último enfeite em seu cabelo que estava no fundo da caixa que ela trouxe, era um véu fino, quando Amelie viu percebeu o que estava acontecendo, ela ia se casar. Como a morte nunca chegou, seu pai queria livrar-se dela de outra forma, com casamento.
Amelie não disse nada, ela só desejou que onde quer que a mandassem fosse um lugar melhor para se viver.
- Está tudo pronto, por favor siga-me, Vossa Majestade está esperando por você.
Amelie caminhava com um passo relaxado pelos corredores do palácio, todos que viam murmuravam enquanto ela passava se perguntando quem seria.
Ela tinha cabelos ruivos, um traço único da família real Beaumont, por isso todos ficaram tão surpresos ao vê-la, pois não lembravam que ela era a primeira princesa do reino de Umbra.
Amelie continuou andando, ignorando completamente os murmúrios, foi levada à sala do trono, não se curvou, nem cumprimentou o homem que olhava com frieza e desprezo sentado no trono.
- Minha querida filha, vejo que você cresceu lindamente. Disse o rei.
Embora as palavras daquele rei parecessem doces, para Amelie, pareciam um insulto. Seu pai sorriu maliciosamente e disse a ela.
- Neste dia você será enviada para o reino de Caelum, devido às constantes guerras decidi enviar minha filha mais amada para formar uma aliança de paz.
Amelie não reclamou, nem disse nada, ela simplesmente ficou ouvindo as palavras de seu pai desejando que tudo isso acabasse logo, aquele vestido que ela estava usando era pesado e desconfortável, os sapatos que ela não estava acostumada a usar a apertavam e faziam seus pés doerem.
- Querida filha, espero que você tenha uma boa vida com seu marido.
O rei acenou para alguns guardas que usavam uniforme branco, que deviam ser soldados do reino de Caelum.
- Escolte com cuidado minha preciosa filha. Disse o rei.
Os guardas se aproximaram de Amelie e disseram a ela.
- Por favor, siga-nos, uma carruagem está esperando por você.
Amelie não se despediu de seu pai, nem se curvou antes de sair, apenas se virou ignorando os olhares ferozes de seus irmãos e seguiu os guardas.
Enquanto ela olhava para trás, seu pai falou pela última vez.
- Que a luz de Theron esteja com você.
Aquelas últimas palavras pareceram afetuosas aos guardas que a acompanhavam, só os que pertenciam ao reino de Umbra conheciam o significado de tais palavras.
"Que a morte venha logo para te visitar"
Embora Amelie tivesse vivido toda a sua vida trancada, sem receber nenhuma educação, aprendeu ler antes de ser encarcerada, ali ocupava seu tempo para ler, também sabia que as últimas palavras de seu pai eram um desejo de morte para ela.
Amelie não se virou, ela andou com o rosto para cima, ignorando tudo ao seu redor, ao sair do palácio, viu uma enorme carruagem branca com enfeites dourados esperando por ela na entrada, um dos guardas a ajudou a subir na carruagem.
Amelie olhou pela janela, de lá ela observou enquanto eles deixavam o palácio para trás, ela pensou que sentiria algo ao sair de seu lugar de origem, porém não sentiu nada, não houve arrependimento, nem alegria, nem tristeza, nenhuma emoção a dominou.
Ela fechou a cortina da janela da carruagem e disse para si mesma.
- Espero que minha vida no reino de Caelum seja melhor do que era neste lugar.
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