Haley é uma jovem pertencente a uma das mais antigas linhagens de vampiros. Seu pai, um poderoso vampiro com séculos de existência, viveu em tempos antigos, testemunhando batalhas épicas. Haley sempre se sentiu protegida pelo conhecimento e experiência de seu pai. No entanto, tudo muda quando o líder do conselho é brutalmente assassinado. Agora, cada grupo sobrenatural está em busca de um novo líder para evitar o caos e a destruição.
Prólogo
Haley
Há uma semana, eu completei sete anos e minha mãe disse que era hora de conhecer nossa origem. Meus irmãos já haviam passado por essa história, agora era a minha vez. Sentei na cama com as pernas cruzadas, e mamãe no pufe rosa.
– Há muito tempo atrás, quando o mundo não tinha tecnologia, nasceu uma bruxinha muito importante em nossa história.
– Mamãe, vampiros não odeiam bruxos? Como ela pode ser importante?
– Não odiamos, querida. Lembra do que conversamos mais cedo?
– Hm, que todos devem amar o próximo?
– Independente da raça. –Mamãe sorriu. –Vamos voltar para a história.
"Ela era a menina mais doce e gentil que o homem já tinha visto. Yanine alegrava onde quer que ela fosse, seja ele humano ou sobrenatural. Enquanto Yanine acreditava na beleza da vida, o primeiro vampiro despertou sua sede. June sentiu um forte desejo por sangue, e foi quando ele experimentou."
"Ele adorou o que sentiu e não parou com um corpo no chão, foram centenas em menos de uma semana. O que ele não sabia era que daqueles corpos drenados, surgiu uma nova criatura. Corpos vazios que vagavam em busca de sangue. Em pouco tempo havia milhões dessa nova raça, e isso obrigou Yanine a sair de seu esconderijo."
– É isso que acontece quando mordemos um humano?
– June não sabia o que estava fazendo. Ele transformava enquanto bebia deles. Agora será que a mocinha pode parar de interromper?
– Sim. –Eu ri.
– Yanine cuidou dessas criaturas, mas foi com dó no coração que ela os matou. O único que ficou vivo foi June, mas ele foi esperto e se manteve oculto. Aprendeu sobre a bruxa e se aproximou dela, escondendo sua verdadeira linhagem, ele se apaixonou e acasalou com a bruxa.
Mamãe fez uma pausa para me encarar, eu estava com olhos arregalados de surpresa. Vampiro e bruxos não nasceram para ficar juntos, isso não fazia sentido.
– Tudo bem, pergunte. –Ela riu.
– Um vampiro não se apaixonaria por bruxo, é errado.
– O amor não escolhe raça, ele simplesmente acontece. Mas, você tem razão em uma coisa. No ódio em que vivemos, um vampiro nunca se apaixonaria por outra raça.
– Continue, mamãe.
– Okey. –Ela suspirou divertida.
"Anos depois Yanine gerou um menino. Foi um susto vê que seu filho não tinha magia, mas ela aceitou pois ela acreditava que June fosse um simples humano. Ela teve mais dois filhos e eles também não possuíam nenhuma magia, Yanine começou a suspeitar que o problema era com June. Passou-se anos e ela nunca entendeu qual era o problema, até certa noite quando viu seus filhos chupando o pescoço de um humano. Ela entendeu que aquele surto de mestiços que ela foi obrigada a matar, eram criações de June."
– Oh... Caramba. –Cobri minha boca com medo pelo vampiro.
– Yanine procurou ajuda com outras criaturas mágicas, ela só não contava que isso enfurecesse a todos. Havia tanto ódio em seus olhares, suas palavras e ideias. Eles queriam matar os vampiros. Yanine ficou desesperada com o que tinha feito, ela não via uma saída para seu amado e filhos. Arrependida, ela voltou para casa e pediu ajuda para June.
"O vampiro amava sua bruxa com todas as suas forças, ele pediu perdão e prometeu que salvaria sua família. June deixou ela e foi contar aos meninos, mas a reação deles foi muito diferente. Depois de nocautear June, os filhos entraram na casa e pegaram Yanine. Ela não esperava ser arrastada para fora, ou ver June no chão. O filho mais velho apertou os dedos no braço da mãe, enquanto os outros construíam uma fogueira."
"Yanine não havia entendido até ser presa entre as madeiras. Yanine começou a gritar para June acordar. Ele não acordou, e o fogo começou a ganhar força. Yanine gritou por socorro, com esperança de que alguém viesse ajudar. Naquele momento houve barulho na mata, e de trás de arbustos lobos foram saindo. Alguns gostavam de Yanine por sua bondade, outros foram atraídos por seus gritos. Além de lobos também surgiram fadas, elfos e ogros que viviam por perto."
"Deem o fora daqui, isso é assunto de família. –Koa avisou."
"Por que ela está amarrada na fogueira? –Uma fada perguntou.
"Não é da sua conta!
"Eles vão me matar, me ajude por favor.
Os lobos rosnaram diante da ameaça, mas foram interrompidos por novos passos. Era o grande grupo que tinha decidido matar June e seus filhos.
Bem ali onde Yanine tinha sido feliz com June, começou uma briga sangrenta com sua família. Foi uma surpresa quando seus filhos chamaram outros vampiros. Eram tantos que Yanine não podia contar, assim como os corpos que foram caindo sem vida. Naquele momento a bruxa teve uma visão do que seria o futuro, e nele não sobrava nenhum ser vivo na terra. Desesperada por essa visão, ela jogou sua magia sobre June para que ele acordasse. June viu a guerra acontecendo, mas ele só se preocupou com sua bruxa.
Yanine estava no centro de uma fogueira, presa e desesperada. June correu até ela, mas parou quando viu que não tinha como entrar lá sem ser queimado até a morte.
"Não! Fique aí, você vai acabar morto. – disse Yanine.
'Não importa, eu não quero viver sem você – respondeu June.
"Eu te amo, June. Me perdoe por causar tantos problemas – disse Yanine, com remorso."
"Não, me perdoe você. Eu não devia ter mentido, tudo seria diferente se eu tivesse dito a eles desde o começo – lamentou June."
O grito de uma fada fez o corpo de Yanine se arrepiar. Era uma fada amiga, que havia sido morta por Koe. Yanine chorou assistindo a raiva em todas as espécies.
"Você lembra do meu sonho? – Yanine olhou para June. – Aquele em que eu conseguia unir todos nós?"
"Sim – June chorou."
"Faça do meu sonho, o seu sonho – Yanine gritou enquanto o fogo subia por suas pernas."
"Yan... Eu vou te salvar – disse June, chutando um punhado de madeira, mas só conseguindo se queimar."
"Fique longe – Yanine usou sua magia para se prender, criando uma barreira que impedia que seu amado se machucasse."
"Você pode se soltar, faça isso – insistiu June."
"Não resta muito dentro de mim, usarei o que tenho para cuidar da confusão que criei – explicou Yanine."
"Não! – exclamou June."
"Eu te amo, querido – disse Yanine.
"Ela lançou toda a sua magia, fazendo o chão tremer com o som de sua voz. Os corpos ao redor ficaram paralisados, incapazes de se mover."
"A partir de hoje, será necessário um líder para que todos possam viver juntos. Aquele que for nomeado líder cuidará de todas as criaturas. Seremos obrigados a conviver. Se não houver um líder no comando, todos vão queimar com a luz do sol, derreter com a água, evaporar com o vento e ser engolidos pela terra. E se um dia virem o mundo como eu vejo, a maldição será quebrada", proclamou Yanine antes de fechar os olhos e morrer.
June chorou e foi arrastado por lobos que gostavam de Yanine. Eles o protegeriam até que ele fosse capaz de se virar sozinho.
A partir daquele dia, um líder foi nomeado, mas isso não impediu a guerra. Todos queriam o poder e estavam dispostos a fazer qualquer coisa para consegui-lo. Houve muitos líderes que cumpriram a ordem de Yanine, com medo de serem mortos. No entanto, ser líder não garantia que eles seriam bons ou que cuidariam de todos. Muitos líderes tornaram o mundo pior do que a luta sangrenta que Yanine odiou assistir.
Vampiros formaram clãs, fadas aceitaram uma rainha, elfos viveram nas sombras da magia, lobos criaram matilhas e assim por diante. Alguns seres sobrenaturais preferiram viver sozinhos, enquanto outros escolheram viver entre os humanos. Os filhos de Yanine desapareceram sem deixar vestígios, mas ela conseguiu dar um propósito para cada um deles. Todos estavam ligados pela maldição até o dia em que ela fosse quebrada.
Assim começou tudo, uma guerra que não foi registrada pelos humanos, mas sim pelos seres sobrenaturais. Onde uma maldição os obrigava a conviverem juntos.
– Fim – mamãe me encarou.
– Fim? Ela morreu, June foi embora e os filhos desapareceram. Isso é tão triste – eu disse, encolhendo-me com vontade de chorar.
– Algumas histórias não possuem final feliz.
– Não é justo, ela só queria um mundo onde todos pudessem ser amigos.
– Eu sei – mamãe levantou do puff e sentou ao meu lado. – Você entende agora por que há um líder?
– Sim.
– Até que alguém quebre a maldição, todos são obrigados a viver desse jeito. Eu até gosto quando o líder não é um louco.
– Quem é o líder?
– Um lobo chamado Brett, ele não é ruim. É gentil e tem cuidado de todos nós. Agora está na hora de você dormir – mamãe beijou minha testa e me ajudou a deitar entre todos os meus bichos de pelúcia.
– Boa noite, mamãe.
– Boa noite, amor.
Meus pais me contaram aquela história por muitos anos, e com o tempo eu a havia memorizado. Meu irmão mais velho, Will, dizia que eles nos contavam a história para garantir que seríamos bondosos com as outras raças. Ash, o irmão do meio, dizia que era apenas uma história e não acreditava muito em magia, mesmo sabendo que bruxas existem.
A bruxa nos lançou uma maldição que nos obriga a viver sob as mesmas leis. Eu não sabia o que pensar, não queria viver com outros que não fossem vampiros.
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