Talvez não tivesse sido a melhor opção. Talvez não devesse ter feito aquela proposta, nem tampouco assinar aquele maldito contrato. Mas...o quê poderia fazer? Já estava feito, era sua realidade Agora lhe restava lidar com ela...
Talvez não tivesse sido a melhor opção. Talvez não devesse ter feito aquela proposta, nem tampouco assinar aquele maldito contrato. Mas...o quê poderia fazer? Já estava feito, era sua realidade Agora lhe restava lidar com ela...
O som dos meus sapatos ecoavam sobre os cascalhos do jardim mal cuidado, a brisa do inicio do inverno balançava meus cabelos enquanto eu caminhava pelo mesmo caminho que percorrera tantas vezes em minha vida.
Eu havia jurado que não poria meus pés outra vez neste lugar, mas agora era diferente e toda razão qualquer promessa fora quebrada quando soube da situação daqueles que considerei um dia como família, mesmo não chegando nem perto disso.
Cada passo ecoava no silêncio em que me encontrava e trazia uma lembrança diferente.
Toc, toc, toc.
Crianças correndo em meio às flores recém podadas.
Toc, toc, toc.
A brincadeira de esconde-esconde em que duas das crianças se esconderam em cima macieira já inexistente.
Toc, toc, toc.
Um aniversário qualquer, o gosto do bolo de minha omma invadindo meu paladar.
Toc, toc, toc.
Meus passos se tornando lentos à medida em que eu tentava fugir do que agora me assombrava, o suor escorrendo por minha testa conforme eu fugia dos fantasmas que me assombraram por todos esses anos.
Toc, toc, toc.
As risadas se distanciando e se perdendo levando junto um sentimento que não experimentava desde a última vez em que ainda era bem vindo ali.
Deixo tais pensamentos de lado enquanto continuo meu caminho até a porta desbotada e descascada, uma onda de tristeza se apostando de mim ao ver a que ponto chegou o lugar que por tantos anos eu quase podia chamar de lar.
As risadas e o cheiro de flores desabrochando, mesmo sabendo que não estavam lá, fez com que duas lágrimas corressem por minhas bochechas, tão quentes que sentia queimar minha pele no percurso, mas eu aprendi a ser forte.
Foram dez anos desde a última vez que andei até aquela porta, sem passar por ela nessa minha última visita.
Respirei fundo e ergui a cabeça antes de dar três batidas e esperar por longos minutos, que se assemelhavam à uma eternidade, enquanto esperava do lado de fora.
Ouvi passos se aproximando da porta e fiz o possível para me recompor e estar do jeito que almejava para esse retorno.
Nada que não fosse a perfeição.
O ranger da porta ecoou livremente em meio àquilo que um dia fora chamado de jardim, meus olhos quase doendo ao ver no que aquilo havia se tornado, o cheiro de morte pairando livremente no ar.
O som de passos vindo do outro lado era audível de onde eu estava, não tinha como dizer se eram ou não apressados, não estava em minha melhor situação mental, era muita coisa de uma só vez e precisava me concentrar.
Respirei fundo para me acalmar e não deixar os sentimentos que se apossavam de mim quando ouvi o trinco da porta ser aberto e a mesma pessoa que esteve ao nosso lado enquanto crescíamos se enquadrar em meu campo de visão.
- Ora, ora, quem temos aqui, pensei que não o veria novamente, a que devemos a sua visita?
- Eu também acreditei que não viria novamente à essa casa, mas as coisas mudam e devemos nos adaptar às mudanças. E então, o tio está?
- Você deve saber, ter visto nas notícias, a sorte não tem estado ao lado dele.
- Fiquei sabendo.
- Então...ele não tem estado em sua melhor forma, nem saído de casa nos últimos dias.
- Talvez eu possa mudar isso.
- Ele está no escritório, você sabe o caminho.
Meus saltos ressoavam no piso desgastado pelo caminho que percorri tantas vezes, algumas nas brincadeiras da infância, outras ao ajudar minha omma em suas tarefas.
Bati na porta por três vezes antes de abri-la e encontrar o homem que sempre deixou bem claro o que pensava sobre a minha proximidade com seu filho.
- O que você quer aqui? Veio zombar de mim e mostrar o quanto foi mais bem sucedido do que eu, apesar de tudo que eu disse a você? Vamos lá, pode comecar, pode ter certeza que não vai trazer nada que eu já não tenha ouvido durante todo esse tempo.
Era extremamente desconfortável ver aquele homem sempre demonstrara tanta força até na menor das palavras ou atitudes, tão frágil e com o semblante tão caído, mas agora não era hora para compaixão.
Não, todos iriam pagar pelo que passei sozinho.
Sentei na cadeira à sua frente sem ao menos esperar pelo seu convite, ajeitando meu corpo da forma mais confortável que poderia demonstrar, os pés apoiados sobre a mesa como se ela me pertencesse, o poder emanando dos meus poros exatamente como pretendia quando decidi ir até ali.
- Escute, "tio", não vim aqui para discutir, tempo é dinheiro e o senhor sabe melhor do que ninguém que não viria até aqui se quisesse perder qualquer um dos dois.
Cruzei os braços de encontro ao peito com um meio sorriso nos lábios, eu o tinha em minhas mãos conforme eu planejava.
- Você se tornou alguém muito melhor do que eu esperava e ver isso por si só já é uma afronta. Diga logo o que quer ou pode sair por onde entrou.
- Tudo bem, vou direto ao ponto. Eu tenho a solução para todos os seus problemas e peço bem pouco em troca, o senhor só precisa aceitar os termos da minha proposta.
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