"Amor Além Das Aparências" é o primeiro livro da série "Caminhos Da Aceitação", escrito por Yasmim-R. Este livro conta a história de Hannah, uma mulher alemã que sempre sofreu bullying e preconceito devido à sua aparência diferente. Nesta jornada, Hannah conhecerá Adrian Müller, um CEO negro e dono de uma agência de modelos que mostrará a ela que o amor vai além das aparências. Em um mundo onde o padrão de beleza é mais valorizado do que a essência da alma, Hannah passará por experiências dolorosas para descobrir quem ela é de verdade.
Era um dia como outro qualquer; Adrian estava sentado em sua sala em Berlim, na Alemanha. Seus olhos estavam atentos ao contrato que suas mãos seguravam, e seus pés batiam impacientes no fino piso do escritório.
Definitivamente, segunda-feira era um dia complicado e exaustivo. Ele tinha tido um final de semana maravilhoso com seus amigos em sua casa de praia, e ter aquele documento em suas mãos fazia sua cabeça ferver de dor.
Adorava o trabalho; ser CEO de uma agência de modelos mundialmente conhecida, mas às vezes só queria fugir um pouco da agitada vida por alguns dias. Adrian terminou de ler o contrato e revirou os olhos. Não, ele não iria assinar aquele documento. Já bastava ter Willow como sócia, não queria outra. Era o sócio com mais ações na agência e não queria que isso mudasse; por isso, decidiu que não assinaria o contrato.
- Bom dia, meu filho. Como vão as coisas por aqui?
Adrian encarou o homem à sua frente e sorriu. Klose significa muito para ele, é seu herói, seu tudo. Não é filho biológico dele, mas foi criado como se fosse. Klose ama Adrian com todo o seu coração. Conheceu-o em um orfanato há trinta e seis anos atrás, quando ainda era um bebê. Aquela pele escura e os olhos de mel conquistaram o coração de Klose e de sua esposa Marie, uma mulher encantadora que não conseguia ter filhos. Felizmente, depois de dez anos, Deus olhou para o casal e lhes deu um filho biológico, mas nunca deixaram de cuidar de Adrian ou de amá-lo. Ele é filho deles, independentemente de não terem o mesmo sangue.
- Muito bem, pai. Por favor, sente-se!
O senhor Klose empurrou a poltrona para trás e sentou-se.
- O que faz aqui a essa hora da manhã?
- É tão ruim ver o seu pai logo de manhã? - Klose perguntou em tom brincalhão.
Essa é uma das inúmeras qualidades que Adrian admira em seu pai. Klose é um senhor divertido dos seus sessenta e sete anos, nunca leva as coisas para o peito. Ele vê o lado bom das coisas em qualquer situação, mesmo nas difíceis.
- O senhor sabe que não, só estou surpreso em vê-lo aqui a essa hora.
- Vim dizer-te uma coisa importante.
- E o que é?
- Um casal de amigos está passando por uma fase complicada.
- Como assim, pai?
- Eles faliram e precisam de ajuda.
- E por que o senhor não os ajuda? O senhor é milionário.
- É assim, meu filho, eles têm duas filhas, mas uma delas está solteira, e você disse-me que queria uma esposa de fachada para afastar a mídia de cima de você por alguns meses, certo?
- Sim, pai, mas e se ela não quiser? Eu não quero obrigá-la a nada.
- Apenas cuide do dinheiro, e o resto deixe comigo!
- Está bem, pai.
- Já vou indo, continuação de um ótimo dia.
- Para ti também, pai.
Adrian sorriu largamente assim que o pai saiu do seu escritório e encostou a cabeça na poltrona. Era a oportunidade perfeita para ele se casar. Estava cansado da pressão dos amigos, dos paparazzi e principalmente da mídia. Perdeu a conta de quantas vezes os entrevistadores perguntaram sobre o porquê de não ter uma namorada ou esposa; outros eram mais ousados e chegaram a perguntar se ele era gay.
O CEO estava cansado disso, não aguentava mais a pressão da mídia e precisava de uma esposa de fachada o quanto antes.
- Finalmente a mídia sairá do meu pé - disse, suspirando.
Adrian pegou no seu celular e ligou para o seu gerente, pedindo que o transferisse uma boa quantia em dinheiro. Ele não tinha recebido a confirmação do seu pai, mas ele sabia que o senhor Klose não falhava; ele conseguia tudo o que queria.
Enquanto isso, Hannah estava tomando o seu café da manhã na cozinha da mansão dos seus pais. Ela devorava aquela panqueca doce americana com gosto e suspirava de prazer a cada mordida.
- É exatamente por isso que você vive engordando, olha só a quantidade de comida que está no seu prato, Hannah.
A mulher olhou para o prato da irmã e viu panquecas doces americanas, duas fatias generosas de bolo de chocolate e biscoitos amanteigados. Lea olhava para Hannah com desaprovação, fazendo-a se encolher na cadeira.
Lea é uma mulher alta, magra, de cabelos loiros lisos e de olhos azuis, o típico padrão da beleza alemã. Cuida muito bem do seu corpo e está prestes a entrar definitivamente no mundo da moda como modelo. É perfeita aos olhos de todo o mundo e acha-se superior a todos.
Hannah, por outro lado, é gorda, tem cabelos ruivos cacheados e pequenas sardas no rosto. Seus olhos são castanhos, e ela não é alta nem baixa, tem uma altura média. Ela é uma mulher encantadora, educada, delicada e sensível. Ama os animais e os livros, passa horas estudando na biblioteca, fugindo do mundo que ela tanto odeia.
A mulher de cabelos ruivos olhou para o seu prato e suspirou. Talvez a Lea tivesse razão; talvez fosse por isso que todo mundo olhava para ela como se fosse uma aberração.
Hannah levantou-se cabisbaixa, lavou as mãos e a boca. Depois, pegou na sua mochila e começou a caminhar em direção à saída.
- Não vai terminar de comer? - Lea perguntou com um sorriso sarcástico no rosto.
- Não.
- Eu estava brincando, você sempre leva as coisas para o peito - falou, revirando os olhos.
- Fique bem, vemo-nos mais logo!
Hannah saiu da cozinha pensativa, indo para a saída da mansão.
Lea não estava brincando, e Hannah sabia disso. Era sempre assim, desde pequenas. Lea vivia comentando sobre o corpo da irmã mais nova, dizendo o quão gorda e comilona ela era, e o mesmo acontece até hoje. Os comentários maldosos da Lea magoavam e continuam magoando a Hannah, mas ela finge não se importar com isso. No fundo, ela ferve de dor.
Hannah decidiu não pegar o ônibus hoje, preferiu caminhar. Sim, os seus pais são ricos, mas ela não tem carro e nem carta de condução. Passa tanto tempo estudando que sua mente não pensa em outra coisa além dos estudos.
Assim que chegou na faculdade, Hannah dirigiu-se para a sua sala e viu a Lena, sua melhor amiga e colega de turma.
- Bom dia, lelé - Hannah sorriu largamente para a Lena.
- Bom dia, minha ruiva favorita. Como você está?
Lena é a melhor amiga da Hannah. Conheceram-se no ensino fundamental e nunca mais se separaram. As duas têm a mesma idade (vinte anos) e estão cursando pedagogia na Freie Universität Berlin. Elas amam aprender e futuramente pretendem ensinar aos seus alunos tudo que aprenderam e aprendem até hoje.
- Bem e você?
Lena conhecia a Hannah o suficiente para saber que ela estava mentindo. Eram amigas há muitos anos, e ela arriscava-se a dizer que não existia alguém que a conhecesse melhor do que ela.
- O que aconteceu? Fale logo, não me obrigue a descobrir as coisas na força do ódio.
- Você acha que eu como demais?
Lena suspirou fundo e bateu a cadeira ao seu lado, dando a entender que desejava que a amiga sentasse. Hannah sentou-se ao lado da Lena e sorriu fraco.
- Eu acho que você come o suficiente para se satisfazer, e não há nada de errado com isso. O que a idiota da sua irmã fez desta vez?
- Por favor, não fale assim dela!
- Eu detesto ela e nunca escondi isso de ninguém, e você ainda a defende, mesmo depois de tudo que ela fez com você.
Lena é uma mulher que não tem papas na língua, ela fala o que pensa e não leva desaforo pra casa. Não se importa com a opinião das pessoas e muito menos o que elas acham dela. É segura de si mesma e tem uma autoestima do tamanho do céu. É alta, magra, de olhos verdes e cabelos loiros e lisos, assim como da Lea. Ela não foge muito do alto padrão da beleza alemã, e às vezes, mas só às vezes, Hannah sente inveja dela.
- Ela vive comentando sobre o seu corpo, do seu cabelo e da cor dos seus olhos. Acha-se a mulher mais linda do mundo, e...
- Ela está dentro dos padrões da beleza alemã e você também, Lena. Então sim, ela é a mulher mais linda do mundo.
Lena olhou para a amiga e sorriu fraco, segurou na sua mão e a beijou delicadamente.
- Você também é linda Hannah e se você parasse de se importar com a opinião dos outros seria mais linda ainda.
Hannah estava prestes a responder o comentário da sua melhor amiga quando a Professora Clara entrou na sala, fazendo toda a turma ficar em silêncio.
- Bom dia queridos estudantes.
- Bom dia.
- Alguém lembra qual foi o tema da aula passada?
Hannah levantou a mão sorrindo e esperou a autorização da sua Professora para que começasse a falar.
- Pode falar, Hannah!
- Na aula passada nós falamos sobre as teorias da educação.
- E dissemos que?
- Que a teoria da educação abrange uma ampla gama de perspectivas e abordagens que visam compreender o processo educacional. A Professora falou da teoria do construtivismo, a teoria Behaviorismo, humanismo, a teoria crítica da educação......
Enquanto Hannah falava a Professora balançava a cabeça em concordância, ela admirava a sua estudante e sabia que um futuro brilhante a esperava.
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