# Marestelar
Na vastidão da Fazenda Monterubbers, um lugar de paisagens deslumbrantes e natureza abundante, eu, Marestelar, desfrutava da tranquilidade enquanto colhia flores silvestres perto da nossa modesta cabana. Morava ali com meu amado avô Miguel e Margarita, minha querida irmã adotiva, uma alma gentil com deficiências visuais e auditivas desde o momento em que foi encontrada abandonada, ainda um bebê. Nossa vida simples e repleta de amor contrastava fortemente com a grandiosidade arrogante da família Monterubber, nossos vizinhos poderosos.
Foi nesse cenário que o destino me colocou diante de Pete Monterubbers, o mais jovem dos irmãos, que retornara à fazenda após perder seu emprego como piloto e sua casa em apostas arriscadas. Enquanto eu colhia flores, ele testemunhou um capataz cruel tratando-me com rudeza, agredindo-me verbalmente. Seu senso de justiça não permitiu que ele simplesmente passasse adiante, e ele interveio, protegendo-me da crueldade do homem. Fiquei impressionada com seu gesto e, mais ainda, com a gentileza que emanava de seus olhos.
Seu nome, Pete Monterubbers, agora ressoa em minha mente como alguém que desafia as expectativas que sempre tive sobre sua família. Sua coragem e atitude perante a injustiça me deixaram encantada, e a graça natural que ele demonstrou em seu gesto me comoveu profundamente.