Era noite, lá fora estava um frio tremendo, hoje foi registrado em São Paulo temperatura mínima com 1°C. Apesar de Tajya ter se preparado para o frio, se agasalhando como devia, tinha alguma coisa de errado ali, ela se encontrava em sua cama soando, onde estava em um sono perturbador e agitado, assustando e acordando a sua colega de quarto, Kiara.
Ao se aproximar da cama de Taya , e tentar descobrir o que se passava com ela, viu a mesma, soando e achou estranho pois estava fazendo muito frio, então se apressou para ver a temperatura da menina, e constou que estava normal, então se deu conta que a garota estava tendo um pesadelo, e tentou desperta-la, mas nada adiantou, ela então a viu balbuciar algo inaudível, e aproximou seu rosto para tentar entender o que ela tanto falava, apenas conseguiu ouvir da Tajya uma súplica:
-Não se aproxime, afaste-se de mim por favor, não me mata.
Kiara tentou acorda-la , mas não conseguiu , a sacodia chamando por ela na tentativa de despertar:
-Taya acorde, vamos é apenas um pesadelo, acorde!
Tajya em seu profundo e angustiante pesadelo, corria entre as árvores , para tentar se proteger, sem nem saber de quem ou o que, mas sentia que estava correndo perigo. Em seus olhos além das lágrimas, podia se ver o medo ali presente, seus lábios secos mostravam o quanto de tempo estava a fugir, suas pernas doíam, mostrando o cansaço em que seu corpo estava, mais não podia parar, sua vontade de viver gritava em seu coração. Na floresta da noite intensa, ela se desviava , estava escuro, a pouca iluminação que tinha era a lua te ajudando, sem direção ela só sabia seguir em frente, não desistiria tão fácil, por conta das lagrimas ela não viu que mais a frente era um precipício e por pouco não caiu nele, ela da um passo para trás, mas escuta, galhos secos sendo pisados e o barulho estava próximo, ela então vira-se e fica de frente na direção de onde o barulho, seu medo aumentava, coração acelerado, respiração entrecortada, audição apurada. Aquilo que a seguia estava próximo mais ela não conseguia ver então ela gritou:
-Quem é você, o que quer de mim?.
Esquecendo-se do precipício logo atrás de si, Tajya da o passo fatal, ali caindo breu a dentro e sentindo o seu fim.